O UNOPAR – UNIVESIDADE NORTE DO PARANÁ
Por: Kelly Corsi • 16/2/2022 • Trabalho acadêmico • 1.108 Palavras (5 Páginas) • 217 Visualizações
[pic 1]UNOPAR – UNIVESIDADE NORTE DO PARANÁ
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“A fome e as opções brasileiras de pacto e proteção social”
As teorias organizacionais têm sido influenciadas, principalmente, por dois pensamentos oriundos das ciências naturais: o pensamento clássico e o pensamento sistêmico. As teorias organizacionais baseadas no pensamento clássico são limitadas, pois desconsideram a relação da organização com seu ambiente externo e a inter-relação entre as partes da organização. Por sua vez, as teorias fundamentadas no pensamento sistêmico são restritas por desconsideram a autonomia dos indivíduos em relação à organização e da organização em relação ao ambiente. As teorias organizacionais baseadas no pensamento da complexidade superaram essas e outras falhas das teorias anteriores. Elas consideram que a organização tanto influencia quanto é influenciada pelo ambiente e veem a organização como um processo que emerge da interação dos indivíduos. Contudo, falta ainda a essas teorias um maior embasamento empírico.
Entre os séculos XVIII e XIX ocorria a revolução industrial, no qual alterou o processo produtivo e todo mundo ocidental. O primeiro marco dessa revolução foi à substituição da manufatura pela maquinofatura, ou seja, a substituição do trabalho humano e a introdução de máquinas capazes de realizar esse trabalho com maior precisão e em menor tempo. A segunda fase da revolução corresponde ao processo evolutivo das tecnologias que modificaram ainda mais o cenário econômico, industrial e social. A terceira fase dessa revolução significou um novo patamar alcançado pelos avanços tecnocientíficos que são até hoje vivenciados pela sociedade, como por exemplo, as inovações nas áreas de robótica, genética, telecomunicações, eletrônica, transporte e infraestrutura.
A Revolução Industrial transformou as relações sociais, as relações de trabalho, o sistema produtivo e estabeleceu novos padrões de consumo e uso dos recursos naturais. As consequências foram muitas e estão relacionadas a cada fase vivida no processo evolutivo das tecnologias que proporcionou a industrialização dos países. As principais consequências deste período foram: substituição do trabalho humano por máquinas, o que ampliou o êxodo rural e intensificou o crescimento urbano; crescimento desenfreado das cidades, acarretando favelização, marginalização de pessoas, aumento da miséria, fome e violência; aumento significativo de indústrias e, consequentemente, da produção; organização da sociedade em dois grupos: a burguesia versus o proletariado.
Essa globalização gerou ampla transformação na esfera do trabalho e no modo pelo qual o trabalho se relaciona com a organização social na vida do indivíduo, das famílias e das classes sociais. Os impactos da globalização: A abertura dos mercados; aumento do poder do capital financeiro; enfraquecimento dos Estados Nação; aumento do desemprego da desigualdade social e da exclusão social.
“A exclusão social refere-se a maneiras que os indivíduos podem ser separados do envolvimento pleno da sociedade mais ampla”. Por exemplo, pessoas que vivem em conjuntos residenciais degradados, com escolas pobres e poucas oportunidades de emprego na área, podem ter negadas as oportunidades de melhorar, que são oferecidas à maioria das pessoas.
Nos anos 50 vivemos os governos de Getúlio Vargas e de Juscelino Kubitschek, os quais fomentaram o processo de industrialização nacional pela substituição de importações; pela abertura ao capital externo para investimento; pelo planejamento estratégico; pela construção de uma infraestrutura como rodovias, hidroelétricas, aeroportos; pela promoção da indústria de base e de produção de bens de capitais, fundamentais para produção nacional. Um dos símbolos maiores deste processo de modernização foi à construção de Brasília, nova capital do país inaugurada no início dos anos 60.
É notório que o mundo do trabalho vem passando, nas últimas décadas, por diversas mudanças e, consequentemente novas formas de organização do trabalho surgem, chegando a ocorrer o desmantelamento de empregos que seriam permanentes. Concomitantemente, aparecem novas tecnologias e outros modelos de organização do trabalho.
Em meados da década de 1960, após um extenso período de acumulação de capitais vivenciada no auge do fordismo e do período Keynesiano, o capitalismo da “nova precariedade” do trabalho. A ofensiva do capital na produção por meio do novo complexo de reestruturação produtiva significa a reposição da subsunção real do trabalho ao capital começou a apresentar indícios de uma crise estrutural. Alguns efeitos dessa crise são a queda da taxa de lucro; esgotamento do padrão de acumulação taylorista/fordista de produção devido a diminuição do consumo, resultado do desemprego estrutural que se começava; hipertrofia da esfera financeira; maior concentração de capitais devido às fusões e empresa Monopolistas e oligopolistas; crise do Welfare State ou do Estado do Bem-Estar social; estímulo às privatizações com tendências às desregulamentações e à flexibilização do processo produtivo. A cultura é construída socialmente, ou seja, ela não é transmitida através da genética, mas sim, do convívio social. É algo aprendido pelo individuo no decorrer de sua vida. Ela pode ser transmitida por varias gerações através de costumes, valores e da cultura oral.
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