Origem Da Contabilidade
Trabalho Escolar: Origem Da Contabilidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: monicapantoja • 17/9/2014 • 2.818 Palavras (12 Páginas) • 461 Visualizações
ORIGEM DA CONTABILIDADE
A origem da contabilidade é tão antiga quanto à história da civilização. Quando o homem deixou a caça voltou-se para a agricultura e ao pastoreio, rompeu a vida comunitária e começou a divisão do solo criando a idéia de propriedade, assim cada pessoa cuidava da sua riqueza.
Quando estas pessoas morriam a sua riqueza era passada para seus filhos ou parentes. Esta herança recebida passou a ser chamada de patrimônio, independente do valor.
A origem da Contabilidade e a necessidade de registros do comércio estão ligadas. Alguns indícios indicam que as primeiras cidades comerciais eram dos fenícios. O comércio era uma prática nas principais cidades da Antiguidade.
O homem no começo registrava tudo em sua memória, mas com o aumento de sua riqueza e a preocupação em saber quanto poderiam render e uma forma mais simples de aumentar suas posses o homem desenvolveu formas mais eficiente de registros.
Neste sentido, o surgimento da contabilidade pode ser explicado pela necessidade de suprir as limitações da memória humana mediante um processo de classificação e registo que lhe permitisse recordar facilmente as variações sucessivas de determinadas grandezas, para que em qualquer momento pudesse saber a sua dimensão. Progressivamente a contabilidade transforma-se numa fonte de informações na medida em que pode facultar a qualquer momento o conhecimento da situação da empresa e o andamento dos seus negócios.
O estudo da contabilidade é bem antigo, desde tempos remotos que o homem já se preocupava em controlar sua riqueza, afinal à medida que o homem desenvolvia um patrimônio, era necessário que ele procurasse desenvolver procedimentos para determinar as suas posses e avaliar as mesmas. Há mais de 6.000 anos o comércio já era intenso, tendo assim vários fatos a registrar, e oferecendo também o desenvolvimento da escrita contábil. No início, esses registros eram realizados através de pequenas peças de argila. No Egito há milhares de anos, utilizava-se o papiro1 que deu origem aos livros contábeis e já se faziam registros sofisticados naquela época, inclusive utilizando-se o sistema das matrizes.
Foi pensando no futuro que o homem decidiu conhecer suas possibilidades de uso consumo e produção, estabelecendo técnicas para controlar e preservar os seus bens. Aí se inicia a história da contabilidade, que segundo vários teóricos, se divide em quatro períodos.
O período antigo é caracterizado pela Contabilidade empírica, praticada pelo homem primitivo, com registros de forma rudimentar, na memória do homem. As primeiras escritas contábeis datam do término da Era da Pedra Polida, quando o homem conseguiu fazer seus primeiros desenhos e gravações, combinando registros figurativos com o numéricos.
Este período se inicia com as primeiras civilizações e vai até 1202 da era cristã quando apareceu o Líber Abaci, da autoria Leonardo Fibonaci o Pisano.
O período medieval data de 1202 da era cristã até 1494 onde apareceu o Tratactus de computis et scripturis (contabilidade por partida dobrada de Frei Luca Paciolo publicado em 1494 onde o debito e credito corresponde a positivo e negativo contribui para o conhecimento humano).
Com os avanços da era surgiu o "livro Caixa" que recebia registros de recebimentos e pagamentos em dinheiro, utilizando-se de forma rudimentar, o débito e o crédito, decorrentes das relações entre direitos e obrigações, e referindo-se, inicialmente, a pessoas.
O período moderno vai até 1494 até 1840 sendo esta a fase da pré-ciência. Cabe citar que deste período destaca-se três importantes eventos: em 1453, os turcos tomam Constantinopla, o que fez com que grandes sábios bizantinos emigrassem, principalmente para Itália; em 1492, é descoberta a América e, em 1500, o Brasil, o que representava um enorme potencial de riquezas para alguns países europeus; em 1517, ocorreu a reforma religiosa, com protestantes perseguidos na Europa, emigrando para as Américas. Surgiu então, a necessidade de se estabelecer o controle das inúmeras riquezas que o Novo Mundo representava.
A introdução da técnica contábil nos negócios privados foi uma contribuição de comerciantes italianos do séc. XIII., onde empréstimos e investimentos em dinheiro determinaram o desenvolvimento de escritas que refletiam interesses de credores e investidores sendo úteis aos comerciantes e nas suas relações com consumidores e empregados.
O aparecimento da obra de Frei Luca Pacioli, "Tratactus de Computis et Scripturis" (Contabilidade por Partidas Dobradas), publicado em 1494, enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos e marca o início da fase moderna da Contabilidade
No período científico estudos envolvendo a Contabilidade fizeram surgir três escolas do pensamento contábil: a primeira, chefiada por Francisco Villa, foi a Escola Lombarda; a segunda, a Escola Toscana, chefiada por Giusepe Cerboni; e a terceira, a Escola Veneziana, por Fábio Bésta.
A partir de 1920, aproximadamente, inicia-se a fase de predominância norte-americana dentro da Contabilidade. Na escola norte americana: floresciam as técnicas e praticas contábeis , favorecidas pela ampla estrutura econômica e política , mas também pelas pesquisas e trabalho sério dos órgãos associativos, estabelecendo-se as teorias e praticas contábeis.
Neste contexto, a partir da obra de Luca Paccioli, estudos começam a surgir oferecendo a conceituação da contabilidade a partir da obra de Francesco Villa "As Contabilidades Aplicadas às Administrações Públicas e Privadas".
CONTABILIDADE
Na evolução da contabilidade várias correntes de pensamento dentro do contexto econômico e social do próprio tempo foram se desenvolvendo e ampliando-se, destacando-se várias linhas de pensamento, entre as quais se destacam o Contismo, cujo foco erma as contas; o Personalismo, as contas personificadas; o Controlismo, o controle; o Aziendalismo, as aziendas, a partir do patrimonialismo.
A contabilidade estuda as transformações da riqueza patrimonial, observando como esta se comporta, mas também observa como ocorrem os demais fenômenos que favorecem as transformações, pois com isso ela torna-se capaz de proporcionar ricos resultados da sua ação, principalmente no campo da decisão gerencial, propiciando as organizações alavancar seus projetos institucionais através do bom conhecimento de sua estrutura patrimonial.
Objetivamente falando, Contabilidade
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