PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO POR ATRITO E INDUÇÃO E SUAS APLICAÇÕES
Ensaios: PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO POR ATRITO E INDUÇÃO E SUAS APLICAÇÕES. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vinisnovais • 18/9/2013 • 967 Palavras (4 Páginas) • 3.182 Visualizações
INTRODUÇÃO TEÓRICA
As primeiras observações feitas dos fenômenos elétricos que se tem notícia aconteceram na Grécia no século VI a. C. e essas observações foram feitas pelo o filosofo e matemático Thales de Mileto, quando o mesmo atritou um pedaço de âmbar com pele de animal verificando que o mesmo poderia atrair pequenos corpos como palha e semente de grama.
Portanto as conclusões mais precisas sobre os fenômenos elétricos aconteceram no século XVI (aproximadamente 2 000 anos mais tarde), através das observações do médico inglês William Gilbert, quando o mesmo afirmou que vários corpos após serem atritados poderiam atrair uns aos outros, mesmo que esses corpos fossem pesados.
Condutor em equilíbrio eletrostático: Um condutor extenso eletrizado encontra-se em equilíbrio eletrostático quando, em sua superfície ou em seu interior, não existe movimento ordenado de cargas elétricas.
Quando ele recebe excesso de cargas elétricas e como elas se repelem e se movem no condutor, a tendência é ficar o mais longe possível. No interior do condutor, onde não existem cargas em excesso, o campo elétrico deve ser nulo e o potencial elétrico constante, caso contrário haverá movimento ordenado de elétrons.
Na superfície, o campo elétrico não é nulo e é normal à superfície (de afastamento para cargas positivas e de aproximação para negativas) e o potencial elétrico V é constante, pois as cargas elétricas em excesso não se movem.
Em todo condutor em equilíbrio eletrostático, oco ou maciço, a densidade, ou seja, a concentração de cargas elétricas é maior nas regiões mais pontiagudas. Por isso, nessas regiões a intensidade do campo elétrico maior e, se o condutor estiver eletrizado com cargas negativas é até possível que possa ocorrer emissões de elétrons em suas pontas.
Para-raios - se o campo elétrico que está próximo das pontas de certo condutor estiver muito intenso, ele pode ionizar os átomos dos elementos que formam o ar, que passa a não ser mais um isolante, tornando-se assim um condutor elétrico, e o condutor se descarrega através das pontas. Esse fenômeno é chamado poder das pontas e é baseado nele o funcionamento dos para-raios.
Blindagem eletrostática – Se, no interior de um condutor oco em equilíbrio eletrostático o campo elétrico é nulo, qualquer aparelho elétrico e eletrônico, quando colocado em seu interior ficará protegido de influências perturbadoras externas.
Esse fenômeno foi comprovado experimentalmente por Michael Faraday ao encerrar-se no interior de uma gaiola condutora, onde verificou não haver manifestação de fenômenos elétricos no seu interior.
Essa gaiola deve ser feita de material condutor de eletricidade e não precisa ser contínua, podendo ser uma rede metálica, por isso recebeu o nome de gaiola.Foi adaptada para proteger instrumentos e aparelhos de grande sensibilidade colocados em seu interior. Observe na figura abaixo que a esfera do pêndulo eletrostático quando está no interior da gaiola, não sofre influências elétricas da esfera externa eletrizada.
A blindagem eletrostática (gaiola de Faraday) também é utilizada nos carros e aviões, oferecendo proteção contra descargas elétricas. Construções também são feitas utilizando blindagem eletrostática, a fim de proteger seus equipamentos elétricos e eletrônicos.
OBJETIVO
O principal objetivo deste trabalho é compreender o conceito de carga elétrica através dos processos de eletrização por atrito e indução com experimentos realizados em laboratório e, após isso, relacionar estes processos à área de engenharia. Assim, podemos compreender melhor a importância dos processos de eletrização no nosso dia-a-dia e entender como é o funcionamento desses processos.
MATERIAIS UTILIZADOS
Para a realização do especifico experimento, utilizaremos os seguintes materiais:
• Haste metálica
• Bastões de diferentes materiais:
- Acrílico
-Vidro
-PVC
-Poliacetal
• Tecidos dos seguintes materiais:
-Algodão
-Lã
-Papel toalha
-Cabelo
-Poliester
METODOLOGIA
Primeiro passo: atritar o bastão de polipropileno com o papel toalha e coloca-lo na haste metálica.
Segundo passo: Escolher um dos tecidos e atrita-lo com os demais bastões, aproximando-os, um a um, do bastão da haste metálica e observar o que acontece.
Terceiro passo: Atritar o mesmo bastão (a sua escolha) com tecidos diferentes, um a um, e aproximando o bastão da haste e observar o que acontece.
Observação: Sempre a cada observação, atritar novamente o bastão de polipropileno com o papel toalha para que não haja perca de carga elétrica durante o experimento.
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