Papel Do Zootecnista No Manejo De Pastagens

Resenha do texto 1 sobre o papel do zootecnista no manejo de pastagens

Desde sempre a pecuária no Brasil foi feita de forma extensiva e sem manejo. E sempre que o produtor aumentava seu rebanho automaticamente teria que aumentar o tamanho da área de pasto. Ainda que este método seja bastante utilizado no Brasil, estudos já comprovaram que as técnicas de manejo permite que o produtor possa aumentar seu rebanho sem a necessidade de aumentar a área de produção.

Estudiosos como Corsi e Goulart, afirmam que a população mundial vem pressionando os sistemas de produção pecuários a respeito da preservação do meio ambiente, por conta da alta utilização de terras para produção animal. E a saída para os produtores é a utilização correta das técnicas de manejo de pastagens.

A técnica utilizada no manejo de pastagens tem que ser multidisciplinar e, além disso, o manejador precisa também do conhecimento de economia e sociologia rural, para que possa implantar técnicas de produção a pasto.

Respostas ao manejo de pastagens

O numero de animais em média por hectare no Brasil é de 0.84. Esse sistema é utilizado em solos pobres com pouca reposição de nutrientes, e com a utilização de espécies de baixa qualidade a formação de novas pastagens fica prejudicada.

Com a falta de conhecimento técnico de manejo e a falta de assistências técnicas, as pastagens ao passar dos anos ficaram cada vez mais degradadas. Corsi ainda afirma que o uso de novas tecnologias sem um planejamento do sistema de produção e uma analise criteriosa, o resultado certamente será negativo.

Por outro lado o manejo correto e intensivo, feito com assistência técnica, tem melhorado a taxa de lotação com um retorno importante positivo para o produtor. Estudos comprovaram que com o manjo correto do pasto, beneficia o aproveitamento das áreas de pastagens até em pequenas propriedades.

Os conceitos aplicados ao manejo das pastagens se da entre a interação do solo, planta, e animal. Buscando obter uma produção sustentável. Todos esses processos estão relacionados fortemente ligados ao clima. Segundo Nabinger, todas as pastagens é um ecossistema formado por componentes bióticos e abióticos, e o equilíbrio depende da sustentabilidade. E as praticas de manejo afetam diretamente esses fatores interdependentes.

As chamadas ferramentas de manejo podem atuar de três formas principais: intensidade e frequência de desfolha, disponibilidade de nutrientes, e disponibilidade de água.

1- A intensidade e frequência de desfolha tende a maximizar a resposta natural da planta, logo após o pastejo do animal. As plantas forrageiras ao passar do tempo desenvolveu um mecanismo de defesa contra o pastejo dos animais para garantir sua sobrevivência e perpetuação. Dessa o intervalo entre desfolha, a altura do dossel e a altura do resíduo, são as variáveis de manejo mis utilizadas.

Recentemente pesquisadores têm utilizado o índice de área foliar e a interceptação luminosa como requisito de precisão para determinar intervalo adequado entre pastejo, e estimular o ponto ótimo de desfolha.

2- A disponibilidade de nutrientes para o crescimento das plantas é feita através da adubação química ou orgânica. O nitrogênio é o nutriente mais importante para o crescimento