Planejamento da gestão financeira
Tese: Planejamento da gestão financeira. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: KarnoppPintoTali • 13/9/2014 • Tese • 1.145 Palavras (5 Páginas) • 247 Visualizações
ETAPA 1 – PASSO 1
Planejamento da Administração Financeira.
Para atingir seus objetivos e criar formas de alcançá-los, a empresa precisa planejar antecipadamente, de modo que venha traçar formas e meios de conseguir chegar ao seu objetivo. Umas das principais tarefas do Administrador é a realização do planejamento financeiro da empresa. Somente através de um bom planejamento será possível a realização de uma gestão eficaz. A empresa que não planeja suas atividades corre o risco de ser surpreendida por dificuldade que podem levá-la a falência.
O planejamento financeiro conduz a administração da empresa a acompanhar as diretrizes de mudanças e as rever quando se fizer necessário, além de auxiliar a empresa a alcançar as metas estabelecidas.
Através do planejamento o administrador pode visualizar com certa antecedência as possibilidades de investimentos, o grau de endividamento e o montante de dinheiro que será necessário para manter o caixa da empresa.
O planejamento financeiro indica caminhos que levam as conquista dos objetivos da empresa, tanto no curto quanto no longo prazo, criando mecanismo de controle que envolva todas as atividades da empresa.
“Os planos financeiros e orçamentos fornecem roteiros para atingir os objetivos da empresa. Além disso, esses veículos oferecem uma estrutura para coordenar as diversas atividades da empresa e atuam como mecanismo de controle estabelecendo um padrão de desempenho contra o qual é possível avaliar os eventos reais.”
Interferência do Tempo Sobre a Moeda.
Quando uma empresa deseja fazer novos investimentos e planeja como deve ser feito, fatores econômicos devem ser analisados para tomada de decisões.
Para um cenário de valorização da moeda nacional, imagina-se uma empresa brasileira que atua com o mercado de exportação. Quando acontece a valorização da moeda nacional, a empresa brasileira tem dificuldade competir com os produtos de outros países. Por exemplo, uma mercadoria brasileira que valha 500 reais vai aumentar de preço para um europeu mesmo que o brasileiro continue vendendo por esse preço. Esse momento é favorável, pois precisará de menos reais para a quantidade de euros na compra de uma máquina ou matéria-prima da Europa.
Agora se imagina que o país esteja passando por um processo de desvalorização da moeda, consequentemente a inflação, onde a moeda nacional esteja perdendo seu valor, enquanto que outras como o dólar faz o inverso, para a empresa atua com o comércio exterior, que trabalha com a importação de matéria-prima, com a inflação em alta, o insumo torna-se mais caro e consequentemente o preço de produto final aumenta, alimentando ainda mais a alta da inflação.
Portanto através dessas duas análises feitas da valorização e desvalorização da moeda, conclui-se que, de outra forma ou outra pode interferir no planejamento financeiro da empresa e o administrador financeiro tem que estar preparado e ter mecanismos parar prever esses tipos de situações para compor o planejamento.
Reforçando o conceito teórico.
Um investidor decide que a taxa de desconto a ser aplicada a uma ação é de 6%;
outra ação, com o dobro dos riscos, terá uma taxa de desconto de 12%. Determinado
o nível de risco, realizar o ajuste dos retornos futuros.
Taxa de 6%
PERÍODO VP JUROS% VF=VP(1+R)³ VF TAXA DE JUROS
3 R$ 100.000,00 6% 100.000(1+0,06)³ 119.101,60 19.101,60
Taxa de 12%
PERÍODO VP JUROS% VF=VP(1+R)³ VF TAXA DE JUROS
3 R$ 100.000,00 12% 100.000(1+0,12)³ 140.492,80 40.492,80
A maior taxa de desconto é aquela que a data de resgate é posterior, ou seja, quanto menor o risco, menor a taxa de desconto, caso as taxas gerais do mercado subirem, as taxas de retorno também devem subir.
O risco de aplicar o montante na segunda opção é maior, porém trará maior retorno caso tudo corra como esperado. A escolha por um ou outro investimento vai depender do negócio e do retorno que se deseja alcançar.
ETAPA 2
Relação Entre Risco e Retorno.
Risco e retorno são as duas faces da mesma moeda. Não é possível obter mais retorno sem aumentar a exposição ao risco. A análise da relação entre risco e retorno é um dos pontos mais importantes na tomada de decisões financeiras.
No dia-a-dia das empresas, elas estão em constantes negociações para vender seus produtos e realizar investimentos, visando assim obter os retornos esperados. Porém sempre em suas negociações estão submetidas á riscos. Quanto maior o grau de incerteza, maior o risco e maior será o retorno.
Não existe investimento sem risco. É assim porque na análise da relação entre risco e retorno, os investidores só aceitam aumentar a sua exposição a maiores níveis de risco se perspectivarem
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