Ponto De Fusão E Ebulição

Procedimento Experimental

• Determinação do ponto de Ebulição do Etanol

Primeiramente, soldamos uma das extremidades de um capilar com o auxilio de uma lamparina, prendemos o capilar ao termômetro com a ponta fechada voltada para cima. Preparamos um banho de glicerina em um béquer sobre uma chapa aquecedora e colocamos cerca de dois dedos e etanol em um tubo de ensaio. Com o auxílio de uma garra colocamos o tubo de ensaio com etanol no banho de glicerina e introduzimos o termômetro junto ao capilar.

• Determinação do ponto de Fusão

Trituramos em um almofariz Ácido benzoico P.A. e Ácido benzoico comercial com 5% de impureza até que estes ficassem finamente divididos. Soldamos uma das extremidades de dois capilares, colocamos uma pequena amostra de Ácido benzoico P.A. em um e uma pequena amostra do Ácido benzoico comercial no outro. Prendemos os dois capilares, com a ponta aberta voltada para cima, a um termômetro com fita adesiva e preparamos um banho de glicerina sobre uma chapa aquecedora novamente. Adicionamos glicerina á um tubo de ensaio e introduzimos o termômetro com os capilares contentando ácido benzoico.

Resultados e discussões:

Na determinação do ponto de ebulição observamos que após alguns minutos bolhas começaram a sair do capilar lentamente, logo passando para uma corrente continua e rápida de bolhas. Posteriormente desligamos a chapa, a frequência de bolhas saindo foi diminuindo até que a última sair e o líquido começou a subir no capilar, anotamos essa temperatura que foi de 79°C, a qual indica o ponto de fusão do etanol. Quando adicionamos temperatura através do aquecimento em banho de glicerina, a pressão do líquido (etanol) ficou maior que a do ambiente, por isso o aparecimento de bolhas, ao desligarmos a chapa a pressão foi abaixando, as bolhas pararam de sair e o líquido entrou no tubo capilar, esse ponto indica que a pressão atmosférica é idêntica à tensão de vapor do líquido, nesse momento podemos observar a temperatura de ebulição.

Na determinação do ponto de fusão, após alguns minutos em banho de glicerina, observamos que os cristais sólidos de ácido benzoico começaram a passar para o estado líquido, anotamos a temperatura do inicio e a do final em que todos os cristais se encontravam no estado líquido, das duas amostras. As temperaturas obtidas se encontram na tabela a seguir:

Tabela 1 – Temperaturas de fusão do Ácido benzoico P.A. e comercial

Temperatura de inicial (°C) Temperatura final (°C)

Ácido benzoico P.A. (2% de impureza) 120 122

Ácido benzoico comercial (5% de impureza) 110 115

Observamos que a faixa de fusão do ácido benzoico impuro é maior que a do P.A., pois as impurezas atrapalham e enfraquecem as interações intermoleculares, logo mais rápido este começará a se fundir, passar do estado sólido para o líquido, e demorará mais para finalizar sua fusão, ou seja, a existência de impurezas alargam a faixa de fusão e abaixa o ponto de ebulição. Cada 1% de impureza altera o P.F. em 1°C, como podemos observar nas temperaturas obtidas.

Conclusão:

Concluímos