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Projeção

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Por:   •  7/12/2014  •  Tese  •  1.365 Palavras (6 Páginas)  •  128 Visualizações

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As novas tecnologias, tanto no mercado de trabalho como no mundo particular, devem sempre ser questionadas, pois, como educadores, somos elementos formadores de opinião e devemos estabelecer um pensamento crítico do aluno para todas as áreas. O processo de globalização nos mostra um sistema avançado de comunicação e as redes sociais, as emanações culturais, podem estar presentes com um simples apertar de tecla ou clique do “mouse”. Diante disso, as instituições de ensino devem analisar os efeitos culturais que podem surgir através da associação da ciência com o elemento humano, pois é possível buscar respostas a muitos questionamentos enquanto os movimentos sociais podem ser articulados através da internet. A ciência está evoluindo cada vez mais e aparece sempre com muita força. Ela é a projeção do poder de abstração humano que usa a ciência para se projetar e como extensão do seu saber.

A escola não deve somente definir em seu currículo o quanto a ciência nos influencia, mas também vislumbrar que tem a capacidade de estar dentro do ambiente educacional de forma positiva, mostrando que pode ser uma aliada na dinâmica educacional, colaborando para o conhecimento do aluno e capacitando o educador em uma dinâmica didática que faça sua docência ter um patamar mais elevado.

O que ensinamos deve ser apresentado de forma global e contextualizado, com assuntos, informações e situações do cotidiano dos alunos, proporcionando-lhes uma reflexão do mundo e não das realidades distantes que nem sempre condizem com aquilo que eles imaginam. As questões de trabalho, tecnologia, ciência e outros, que mostram a realidade em que vivem, podem proporcionar um estudo e análise do que pretendem para seu futuro breve ou distante. O currículo pode ser adaptado ao contexto local, a realidade dos alunos, mas, sem perder a visão do mundo que o cerca.

Quanto às relações, consideramos que elas também existem para podermos educar, não somente para o trabalho, para o vestibular ou para algum campo fragmentado, mas para a vida, pois nossos alunos são cobrados fora da escola por diferentes relações fragmentadas e devemos prepará-los para que tenham interesse e saiba buscar o autoconhecimento. Apesar do sabermos que devemos ensiná-los com todas as habilidades, observamos que não temos uma escola adequada pedagogicamente, porque, se olharmos a nossa própria formação, percebemos que fomos educados com repetições de conteúdos e também reproduções, fazendo com que, muitas vezes, não pensássemos no que estávamos fazendo e, sim, repetindo o que estávamos ensinando, sem pensar criticamente. No entanto, precisamos enfrentar o presente e procurar formar pessoas críticas e que aprendam a buscar o seu conhecimento e o seu valor. O aluno deve ser educado para a vida e “cobrado” por todos os níveis da sociedade, pois, a partir do momento que se torna um cidadão, também passa a ser um indivíduo completo. É imprescindível que os alunos possam interagir saudável e coerentemente com as tecnologias disponíveis, com uma análise crítica e reflexiva. É preciso estar claro que o desenvolvimento científico e tecnológico é forjado de aspectos positivos e negativos, que além dos benefícios traz prejuízos e consequências sobre a sociedade e ambiente, e que também foi idealizado de acordo com os interesses vigentes, sejam políticos ou econômicos. E é essa compreensão de causa e efeito que precisa ser mais trabalhada em sala, pois é fundamental para desenvolver o senso crítico dos alunos.

Ao integrarmos o currículo em torno das dimensões do trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia, estaremos dando novo sentido à escola e contribuindo para a formação humana integral, ou seja, a formação humana na sua totalidade, garantindo uma diversidade de saberes específicos, estéticos e éticos. É um dos grandes desafios que o mundo atual coloca a nossa frente.

A proposta curricular já ganhou um enfoque em CTSA (Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente), porém, o que se observa na prática docente, é um apego ao “conteudismo”, ao saber enciclopédico e fragmentado, e ao ensino clássico das repetições e memorizações desprovidas de relevância no cotidiano do aluno. Percebemos, também, a dificuldade dos professores em tratar do cotidiano associado aos conteúdos estabelecidos no currículo, mas precisamos ter, como meta, uma aprendizagem não só de conceitos e de teorias, com um caráter exclusivamente acadêmico e distante das experiências dos alunos, mas, sim, oportunizar aos educandos uma formação que lhes proporcione uma melhor compreensão, aplicação e preparação como cidadão crítico e atuante em seu contexto social, e que o saber acadêmico ultrapasse as fronteiras da escola.

Toda dinâmica da produção do conhecimento científico e o aparato tecnológico utilizado para produzir ciência, são fontes riquíssimas de abordagens em sala e estão envolvidos com os conceitos, fórmulas, teorias e processos trabalhados, possibilitando que os alunos interajam com o mundo dentro e fora da escola, entendendo e interferindo acerca da natureza e do próprio corpo e isso é indissociável da sua vida enquanto indivíduo, no âmbito pessoal, familiar ou profissional.

Os conteúdos presentes no currículo deverão estar relacionados com a tecnologia, a cultura e o mundo do trabalho, por isso será importante que, durante o planejamento, o professor faça uma relação entre o conhecimento

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