Protoctistas

Protoctistas

O reino protoctistas

Polemicas sobre o reino protoctista

O sistema de cinco reinos proposto por Whitaker e modificado por Schwartz e margulis reuni algas e protozoários no reino Protoctista.

A principal critica feita ao sistema de classificação em cinco reinos e ele não estar de acordo com a diretiz básica da sintematica moderna, que e refletir o parentesco evolutivo. De acordo com essa diretriz, uma categoria taxonômica deve ser monofiletica, isto e, todos os seus representantes devem ter tido, em algum ponto do passado, o mesmo ancestral, de quem herdaram a característica típica que compartilham (apormofia) e que os distinguem de todos os demais grupos.

As pesquisas recentes apontam que o reino protoctista é claramente polifilético, isto são seus principais representantes, genericamente denominados algas e protozoários, têm ancestralidade distintas.

As discordâncias atuais quanto à classificação dos seres vivos não devem desestimular o interesse de estudantes não-especialistas como é o caso dos alunos do ensino médio.

As algas

As algas vivem no mar, em água doce e em terra firme, sobre superfícies úmidas. Muitas espécies são une celulares, em quanto outras são multicelulares, formando filamentos, laminas ou estruturas compactas que podem lembrar caules e folhas de plantas terrestres.

A grande diversidade das algas tem gerado divergências sobre sua classificação, como já comentamos. Entre os critérios importantes utilizados na classificação das algas, um se refere aos tipos de pigmentos presentes nos cloroplastos. Estes variam em forma e tamanho, dependendo da espécie de alga.

Os cloroplastos podem conter também outros tipos de pigmento, entre eles carotenos e xantofilas, cuja cor chega “mascarar” o verde da clorofila, tornando as algas marrons, amareladas ou avermelhadas. Em quase todas, a parede celular apresenta celulose, em suas composição, em geral combinada a outras substancias, tais como Agar, carragelina, carbonato de cálcio (CaCO3) e outras. Como veremos adiante, algumas dessas substâncias tem importância econômica.

As algas microscópicas são abundantes na superfície, dos mares de grande lagos onde, justamente com protozoários, larvas de diversos animais, microcrustáeos etc., constituem o plâncton (do grego plankton, errante). Os biólogos dividem a comunidade planctônica em duas categorias: fitoplâncton, constituindo basicamente por algas e bactérias fotossintetizantes, e zooplâncton constituindo pelos seres heterotróficos que se alimentam do fitoplâncton. Pela fotossíntese, as algas são capazes de produzir seu próprio alimento a partir de substancias inogarnicas e energia luminosa. Elas têm, por tanto nutrição autotrófica e não dependem de fonte externas de alimentos orgânicos para sobreviver. Por outro lado, quase todos os seres heterotróficos de uma comunidade marinha dependem, direta ou indiretamente, das algas do fitoplâncton, o que nos da idéia da importância desses organismos.

Principais grupos de algas

Filo chlorophyta

(clorofíceas ou algas verdes)

As clorofíceas podem ser unicelulares ou multicelulares, algumas com talos relativamente complexos. O grupo de algas verdes é um dos mais diversificados, com cerca de oito mil espécies descritas.

A cor das clorofíceas varia de verde intenso ate tons de verde acastanhado ou acinzentado, devido à presença de outros pigmentos junto à clorofila. Há também espécies terrestres, que vivem em ambientes úmidos.

Algumas espécies de clorofíceas vivem em associação com fungos, constituindo liquens. Outras clorofíceas vivem no interior de células de animais, principalmente cnidários de água doce como a Hydra, sendo chamadas de zooclorelas. Os cientistas acreditam que uma das dificuldades da classificação do grupo decorre do fato de muitos protoctistas atuais serem resultantes de várias endossimbioses ocorridas

Filo Phaeophyta

Todas as espécies de feofíceas são multicelulares e vivem no mar. Seu tamanho varia de poucos centímetros a mais de 60 metros de comprimento.

A cor das feofíceas vai do bege claro ao marrom amarelado. Algumas espécies de feofíceas acumulam carbonato de cálcio na parede celular, o que lhes confere um aspecto petrificado rígido. Certas substanciam produzidas pelas feofíceas tem importância econômica, como veremos em um item mais adiante.

Filo Rhodophyta

A maioria das rodofíceas e multicelulares. São abundantes nos mares tropicais, mas também ocorrem em água doce e em superfícies úmidas, como troncos de arvores de florestas.

A cor das algas vermelhas pode variar desde o vermelho ate o roxo-escuro, quase negro.

O talo dessas algas e geralmente ramificado, tendo na base uma estrutura especializada na fixação ao substrato.

Filo Bacillariophyta

As diatomáceas são organismos unicelulares com comprimento entre 20 um e 200 um, embora algumas espécies cheguem a tingir ate dois mm. A maioria das espécies vive em mares de águas frias, mas algumas habitam lagos de água doce.

Em muitas espécies, A frústula e formada por duas partes encaixada, como uma microscópica caixinha redonda com tampa, dotada de saliências, depressões e poros que permitem contato da membrana plasmática com o meio.

Muitas diatomáceas vivem flutuando na superfície dos mares e lagos, representando parcela importante do fitoplâncton (a parte do plâncton constituída pelos seres fotossintetizantes). Outras vivem presas à superfície de organismos Marinhos (outras algas, moluscos, crustáceos, tartarugas etc..)

Em certas regiões da Terra, as carapaças de diatomáceas acumularam-se- no fundo do mar ao longo de milhares de anos, formando camadas compactas conhecidas como diatomito (as terras diatomáceas).

Filo chrysophyta

A maioria das crisofíceas é unicelular. HÁ tanto espécies marinhas como de água doce. Os pigmentos marrom-amarelados e a iridescência produzida pela sílica presente na parede celular de muitas espécies conferem a certas crisofíceas um aspecto dourado, que levou os cientistas a denominá-las de algas douradas

Filo Euglenophyta

Os euglenóides são organismos unicelulares livre-natantes, a