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Práticas Sociais e Interdisciplinaridade do Serviço Social e da Psicologia

Por:   •  1/7/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.148 Palavras (5 Páginas)  •  225 Visualizações

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Curso: Serviço Social – 3º semestre

Disciplina: Psicologia Aplicada ao Serviço Social I.

Profª: Hellenrose A. da S. Pedroso Coelho.
Disciplina: Fundamentos Históricos e Teóricos – Metodológicos do Serviço Social II.  

Profª: Elaine Cristina Vaz Gomes

Alunas: Vivian Da Silva Ferreira   RA: 9910154897

Denise Nivia Pacheco Santos       RA: 8739983825

DESAFIO PROFISSIONAL

Tutora Presencial

Pâmela Zatrepalek Almeida

Ananindeua

2015

Práticas Sociais e Interdisciplinaridade do Serviço Social e da Psicologia

A profissão de psicologia foi recém regularizada em 1962, com isso foi ganhando espaço e se mantendo em crescente intercâmbio com o exterior recebendo visitas de profissionais estrangeiros. De modo que o Brasil passou a exportar e importar conceitos e técnicas para atuação desses profissionais. Com isso a psicologia foi posicionada diante das classes burguesas da sociedade brasileira que buscavam contribuir com estudos sobre as intervenções de caráter higienista, moralizante e normatizante focadas principalmente na população mais pobre o que definiria novas formas de desenvolvimento econômico, em que haveria uma valorização tanto de profissões de níveis superiores quanto de profissionais liberais.

 Mais depois de dois anos começa o fatídico golpe militar de 1964, assim a psicologia foi posicionada diante das classes dominantes com isso começa a alienação dos profissionais, deturpados, elitizados e resumidos a consultórios particulares que por anos passou a ser a maior frente de atuação dos profissionais de psicólogos.

Scarpar (2005) tratava-se de um período no qual o exercício da psicologia em expressiva escala se adequava a necessidades políticas e econômicas do governo militar ditatorial vigente, ou seja, todo trabalho desenvolvido pelos psicólogos tinha como objetivo favorecer o governo e consequentemente controlar a massa.

         Durante a ditadura os psicólogos existentes tinham diversas atuações, tanto de caráter contraditório ao regime quanto a favor. E suas praticas geralmente eram o acompanhamento de presos políticos, ministrando treinamento a torturadores e elaborando laudos psiquiátricos e psicológicos desses presos. Eram essas práticas que favoreciam grandemente o regime.

        A outra parcela dos psicólogos geralmente se mantinham nas áreas clinicas, atendendo exclusivamente a burguesia de modo que, pouco se faziam pelos menos favorecidos, ou quase nada e as praticas se tornaram de uso apenas por uma minoria. Sendo considerada elitista para as classes dominantes e para os pobres eram considerados apenas anormais.

Com o fim da ditadura a mudança do foco da atuação dos profissionais saiu da visão individualizada e privada para a construção de posicionamentos atentos ao coletivo e social, sendo esse um processo de transformação das práticas profissionais do psicólogo que foram de suma importância para a ascensão e reconhecimento da profissão no país. Com a introdução da psicologia na comunidade e no âmbito das políticas públicas, inicia-se um processo de conquista pela diminuição das desigualdades sociais e luta pelas mudanças em relação ao sujeito, podendo-o compreende-lo como sujeito inserido em um contexto social, político, cultural e econômico.

Como em todas as profissões se faz necessário a interdisciplinaridade, para a psicologia não é diferente, surge então as vertentes das práxis do Serviço Social, que na época passava por profundas transformações, tais como o movimento de reconceituação do serviço social que teve uma série de eventos que culminaram para que o serviço social mudasse drasticamente sua atuação. Nos anos seguintes, houveram muitas manifestações, muitas lutas e revoltas que culminaram com o golpe militar em 1964. De 19 a 26 de março de 1967, aconteceu o Seminário de Araxá, onde foi criado o “Documento de Araxá” que tinha como objetivo a teorização do serviço social de acordo com a realidade da demanda brasileira e se desvincular do conservadorismo que marcava a profissão desde a década de 30, sendo este documento o marco da renovação do serviço social. Em janeiro de 1970 foi realizado o “Seminário de Teresópolis” que nada mais foi que uma continuação dos estudos realizados anteriormente no Seminário de Araxá, que diferentemente deste não gerou documento final, apenas publicações dos estudos em separados por dois grupos de assistentes sociais presentes, que propunham novas técnicas e teorias para a intervenção.

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