Pássaros
Seminário: Pássaros. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: edson123456789 • 13/5/2014 • Seminário • 518 Palavras (3 Páginas) • 169 Visualizações
Aves usam dança e o canto para seduzir as fêmeas
02 Jun 2010 . 20:24 h . De Agências . portald24am@gmail.com
Amazônia abriga 26 das 52 espécies de piprídeos, conhecidos por fazer vários galanteios na hora de conquistar o parceiro.
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A diversidade de cores, tamanhos de penas e plumas e cantos das aves machos também servem como instrumentos para seduzir as fêmeas. E, se não bastassem as características físicas, algumas espécies literalmente dançam para conquistar sua parceira.
É o caso dos piprídeos, especialmente os tangarás de coroa azul. Eles podem ser encontrados na região neotropical da América Central (norte do México ao norte da Argentina) e na Amazônia brasileira, que abriga 26 das 52 espécies existentes.
Chamados de ‘aves dançarinas’, os piprídeos têm um ciclo reprodutivo bem peculiar. Os machos fazem verdadeiros ‘galanteios’ para conquistar as fêmeas, que decidem qual o melhor.
Essas características dos piprídeos foram alvo de estudos de cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Eles avaliaram a diversidade genética dessas populações, que residem na mata fechada, por meio da cor das plumas e penas, e cortes pré-nupciais.
Denominado ‘Diversidade de Piprídeos em Interfluvios da Amazônia Central: interfaces moleculares, comportamentais e ecológicas aplicadas à conservação’, o projeto contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A pesquisa foi desenvolvida entre novembro de 2006 a novembro de 2009.
Conforme a coordenadora do projeto, Marina Anciães, a pesquisa surgiu devido à necessidade de se entender a distribuição geográfica dessa diversidade de espécies. A meta foi verificar quais as áreas prioritárias para preservação e conservação.
Pós-doutora em comportamento animal, ela explicou que os resultados demonstraram que o Rio Japurá, afluente do Solimões, funciona como uma barreira primária na Amazônia. Isto é, ele divide as populações, contrariando teorias anteriores de que o Rio Amazonas era o responsável.
Pé de valsa
A ‘dança’ apresentada pelos tangarás machos às fêmeas chamou a atenção dos pesquisadores durante o trabalho de campo. Anciães destacaram que as aves sempre tinham um grupo básico de passo ou de passos, que variava entre as localidades pesquisadas. Todavia, cada população tinha um passo característico, como o samba dos brasileiros e o tango dos argentinos. “Isto ocorre em decorrência da evolução e variações genéticas e, talvez, um pouco de aprendizado. Quem sabe um dia o macho apresentou um passo diferente e a fêmea gostou. O que explicaria a preferência das fêmeas. Nesse caso, por uma novidade que tenha aparecido na população”, pontuou.
Além da descoberta de que os rios também delimitam a distribuição de populações da flora, de acordo com Anciães, o levantamento demonstrou a importância da seleção sexual através da preferência de fêmeas, o que levaria às modificações nas variações das danças e penas das aves.
O levantamento foi feito em localidades dos municípios de São Gabriel da Cachoeira, Novo
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