Questões Floresta tropical atlântica
Ensaio: Questões Floresta tropical atlântica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: LorenaMunique • 22/4/2014 • Ensaio • 1.111 Palavras (5 Páginas) • 269 Visualizações
Questão 1
A Mata Atlântica sensu lato (Joly et al. 1999) é a segunda maior floresta tropical do continente americano (Tabarelli et al. 2005). A maior parte dos Sistemas de Classificação da vegetação brasileira reconhece que no Domínio Atlântico (sensu Ab’Saber 1977) esse bioma pode ser dividido em dois grandes grupos, desta forma, caracterize a ecologia da Mata Atlâmtica.
Resposta: Floresta Ombrófila Densa, típica da região costeira e das escarpas serranas com alta pluviosidade, e a Floresta Estacional Semidecidual, que ocorre no interior, onde a pluviosidade, além de menor, é sazonal.
Questão 2
Diferencie Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas, Floresta Ombrófila Densa Submontana, Floresta Ombrófila Densa Montana e Floresta Ombrofila Densa Altimontana.
Resposta: Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas - 5 a 50 m de altitude; Floresta Ombrófila Densa Submontana – no sopé da Serra do Mar, com cotas de altitude variando entre 50 e 500 m; Floresta Ombrófila Densa Montana – recobrindo a encosta da Serra do Mar propriamente dita, em altitudes que variam de 500 a 1.200 m; Floresta Ombrófila Densa Altimontana – ocorrendo no topo da Serra do Mar, acima dos limites estabelecidos para a formação montana, onde a vegetação praticamente deixa de ser arbórea, pois predominam os campos de altitude.
Questão 3
Justifique porque um método de parcelas permanentes é indicado acompanhar e avaliar as mudanças na composição das espécies e dinâmicas da floresta ao longo do tempo.
Resposta: A síntese dessas informações tem permitido a definição de unidades fitogeográficas com diferentes padrões de riqueza de espécies e apontam para uma diferenciação, entre as florestas paulistas, essa metodologia permite avaliar a composição e a estrutura florestal e monitorar sua mudança no tempo, Permite avaliar também as consequências para a floresta de problemas como o aquecimento global e a poluição atmosférica.
Questão 4
Sobre material é métodos, descreva:
a)Estabelecimentos e manutenção de parcelas – padronização do protocolo para invétarios florestais
Resposta: A metodologia de parcelas permanentes permite avaliar a composição e a estrutura florestal e monitorar sua mudança no tempo, a partir dessa metodologia é possível compreender em que extensão fatores como clima e solo em nível regional determinam a estrutura florestal. Nos últimos anos têm sido propostas e discutidas metodologias e protocolos a fim de padronizar as técnicas de implantação e monitoramento de estudos de longo prazo, assim, tornar possível a comparação desses estudos em uma escala regional. Devido ao elevado custo financeiro e à exigência de comprometimento a longo-prazo de especialistas e técnicos, uma série de procedimentos devem ser cuidadosamente avaliados e considerados durante a instalação e coleta. Deficiências metodológicas nos estágios de estabelecimento da parcela, plaqueamento dos indivíduos e no inventário propriamente dito têm implicações em todo o processo, Assim, a recomendação geral que a marcação da área de amostragem deve ser feita de forma permanente, utilizando material de longa duração. Um sistema de coordenadas deve ser estabelecido para identificar os limites das subparcelas dentro desta perspectiva, o projeto BIOTA Gradiente Funcional padronizou um protocolo de campo para o estabelecimento, mapeamento e levantamento das variáveis.
b)Como foi escolhida a área de estudo.
Resposta: A primeira etapa consistiu na interpretação de imagens de satélite e ortofotos para a escolha preliminar das áreas amostrais. Posteriormente, essa etapa orientou a equipe multidisciplinar que foi ao campo visitar as áreas pré-selecionadas. Realizou-se então um sobrevôo para identificação de novas áreas que atendessem os quesitos de conservação e logística. Nesta etapa confirmou-se a inexistência de outros remanescentes de Floresta de Restinga adequados para amostragem, e Constatou-se também que a fitofisionomia Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas praticamente desapareceu no município de Ubatuba. Para a fitofisionomia Floresta Ombrófila Densa Submontana (FODS) foi identificada uma área nas cabeceiras do rio Indaiá, onde constatou que ela efetivamente atendia às necessidades do projeto. Ao longo dessas visitas de campo foi possível confirmar dados de literatura (Assis 1999) que mostram que, a floresta que ocorre sobre os solos arenosos da restinga aparenta ter composição florística e estrutura distinta das três principais fisionomias da Floresta Ombrófila
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