Recuperação De áreas Degradadas: Combate A Desertificação E Promoção Da Sustentabilidade Da Caatinga
Trabalho Escolar: Recuperação De áreas Degradadas: Combate A Desertificação E Promoção Da Sustentabilidade Da Caatinga. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Vitoriavlt • 8/3/2015 • 2.322 Palavras (10 Páginas) • 428 Visualizações
1. Introdução
Este trabalho vem por meio abordar o assunto a cerca da desertificação do semiárido nordestino, a fim de mostrar o problema mais pontualmente foi escolhido à cidade de Jaguaribara, tratando-se de um relato sobre as condições atuais da área, com dados fornecidos por fontes oficiais, instituições e entidades governamentais presentes em Nova Jaguaribara tendo o intuito de analisar essa realidade contribuindo para o esclarecimento da população e da comunidade científica acerca desse problema que assola o sertão nordestino, trazendo uma visão geral do problema, demonstrando a dinâmica do solo, influencias do clima e da ação antropogênica, procurando expor possíveis estratégias de recuperação e ações de circunspecção acerca desse assunto.
2. Objetivo do projeto
Esse trabalho tem como objetivo dissertar sobre a ecorregião do Médio Jaguaribe, com ênfase em especial na região de Nova Jaguaribara, debatendo acerca da desertificação que vem ocorrendo no local, os fatores que aceleram esse processo e o que pode ser proposto para uma possível solução.
3. Descrever e fundamentar o processo de desertificação no semiárido nordestino
Desertificação, segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, é a transformação de uma região em deserto pela ação de fatores climáticos ou humanos. De acordo com o Dicionário Houaiss, é o processo de modificação ambiental ou climática que leva à formação de uma paisagem árida ou de um deserto propriamente dito. Já na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento e Meio Ambiente, realizada no Rio de Janeiro, em junho de 1992, foi adotado que a desertificação consistia na degradação em áreas áridas, semi-áridas e sub-úmidas secas, resultante de vários fatores, incluindo variações climáticas e atividades humanas. As regiões brasileiras mais atingidas são a de Gilbués, no Piauí, considerado o maior núcleo de desertificação da América Latina; a do Seridó, localizada entre os estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba; a de Irauçuba, no Ceará, e a de Cabrobó, no sertão pernambucano e com 40% do seu território atingido pela desertificação, o Rio Grande do Norte é o estado mais afetado pelo problema. Basicamente, as causas da desertificação no Nordeste brasileiro são a utilização inadequada dos recursos vegetais, por meio do desmatamento; o uso de práticas inadequadas de manejo do solo; introdução de processos modernos de irrigação e agroindústria sem as devidas precauções quanto aos impactos ambientais do uso dos recursos hídricos, da mecanização da agricultura e do uso de defensivos agrícolas, provocando a erosão e a salinização do solo, além de modelos de desenvolvimento regionais mal planejados e imediatistas, causando problemas sócio-econômicos, também agravados pela existência de secas periódicas. Esse traz consequências danosas para o meio ambiente e para a qualidade de vida no planeta, entre outras, a redução da biodiversidade, o patrimônio genético da região, pela eliminação da cobertura vegetal original; perda parcial ou total do solo ou a diminuição da sua fertilidade e produtividade; diminuição quantitativa e qualitativa dos recursos hídricos; problemas sócio-econômicos com os prejuízos da diminuição da produção de alimentos ou a quebra de safras; aumento do desemprego, levando a população sem perspectivas a migrar para os centros urbanos, agravando os problemas de infraestrutura dessas cidades, além do incremento da violência urbana. Em 2004, foi criado pelo Ministério do Meio Ambiente o Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca, o PAN-Brasi, com o objetivo de buscar o desenvolvimento sustentável das áreas atingidas, diminuindo o processo de desertificação no país. Segundo especialistas, para tentar minimizar o processo, é necessário incentivar o reflorestamento; combater a erosão; investir em educação e assistência técnica ao pequeno e médio produtor rural; fazer uma revisão política no sistema de distribuição de terras; mapear as unidades de conservação ambiental e incentivar o turismo e o ecoturismo regionais.
04. Escolher uma localidade em uma das ecorregiões para realizar um estudo da evolução da desertificação
A localidade escolhida foi de Nova Jaguaribara, onde fica localizada na ecorregião da Depressão sertaneja Setentrional. A desertificação na cidade de Nova Jaguaribara se dá pelo fato da cidade ser uma “cidade nova” localizada no sertão do Ceará e pouco cuidada pelo governo, bem como o clima desfavorável da região. Com solo seco, poucas árvores, clima bastante quente e dificuldade em irrigação da terra, ficam difíceis de haver plantio e reabilitação de certas áreas desgastadas. Porém, a Unifor (Universidade de Fortaleza) em parceria com o governo da cidade, se propôs em fazer uma recuperação de determinada parte degradada, tentando assim, amenizar o problema da cidade e fazer com que futuramente a área se recupere totalmente.
5. Mapa com a localização da área estudada
Figura 1: Mapa das áreas degradadas susceptíveis aos processos de desertificação na região do Médio Jaguaribe
Fonte: Fortaleza, 2002. Um mapa color.
Figura 2: Área escolhida para estudo, Nova Jaguaribara.
Fonte: Google
06. Demonstrar a dinâmica do solo durante o processo de desertificação.
A situação do solo da cidade de Nova Jaguaribara com a desertificação é bem preocupante, pois se encontra totalmente seco e estéril, perdendo assim os nutrientes, o que tonar incapaz de crescer qualquer tipo de vegetação(até mesmo plantas naturais e/ou plantadas cultivadas pelo homem) em certa parte da área. Porém, ainda existem pequenos lotes de terra viáveis para o plantio que podem, no futuro, devolver o que falta para os solos e até mesmo recuperar uma área que um dia estava desgastada.
7. Demonstrar a influência do clima e da ação antropofísica na desertificação
A Convenção Internacional de Combate á Desertificação, concluída em junho de 94 e já assinada pelo Brasil, definiu a desertificação como “a degradação da terra nas zonas áridas, semiáridas e sub-úmidas secas, resultantes de vários fatores, incluindo as variações climáticas e as atividades
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