SISTEMA DE GESTÃO ACTIVIDADE E CERTIFICAÇÃO
Tese: SISTEMA DE GESTÃO ACTIVIDADE E CERTIFICAÇÃO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: salo • 23/3/2014 • Tese • 1.733 Palavras (7 Páginas) • 229 Visualizações
Nome:¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬__________________________________________________ RA: ______________________Turma ______
ATIVIDADE DE SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL E CERTIFICAÇÃO
1ª) Segundo o relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) ‐ da ONU ‐ divulgado em abril de 2007, a temperatura média do planeta passou de 13,7 °C no começo da Revolução Industrial (1780) para 14,6 °C em 2006. O efeito estufa tem sido apontado como o principal responsável por esse aumento da temperatura e, consequentemente, das mudanças climáticas.
Acerca desse tema, faça o que se pede.
a) Explique o efeito estufa.
b) Cite as três principais causas do efeito estufa.
2ª) O relatório apresentado em 2008 pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) aponta o aumento na emissão de gases de estufa como um dos principais responsáveis pelo aquecimento global.
a) Qual a importância dos gases de estufa para a manutenção da vida na Terra?
R: Os gases de estufa são importantes para a vida na Terra por seu papel na absorção de parte da energia emitida pela superfície terrestre ao ser aquecida pela radiação solar. Essa energia é então radiada de volta à superfície terrestre, o que contribui para a manutenção do equilíbrio térmico que possibilita a existência de vida sob a forma que a conhecemos.
b) Compare o Brasil e a China em relação às suas principais fontes de emissão de gases de estufa.
R: A principal fonte de emissão de gases de estufa no Brasil é a queima da cobertura vegetal, enquanto na China é a queima de combustíveis fósseis.
3ª) O Protocolo de Kioto
O Protocolo de Kioto é um instrumento para implementar a Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Seu objetivo é que os países industrializados (com a exceção dos EUA que se recusam a participar do Acordo) reduzam (e controlem) até 2008‐2012 as emissões de gases que causam o efeito estufa em aproximadamente 5% abaixo dos níveis registrados em 1990. (...)
Fonte: www.wwwf.org.br (sítio visitado em 27/05/2006)
Em relação ao protocolo destacado, responda ao que se pede.
a) Explique dois (2) impactos ambientais associados ao aumento médio da temperatura da Terra que impulsionaram a ratificação do Protocolo de Kioto, em 2001.
R: Os impactos do aquecimento global são evidentes desde a linha do Equador até os pólos. Derretimento das calotas polares. Nas próximas cinco décadas, todo o gelo da Groelândia poderá desaparecer se forem mantidas as emissões atuais; elevação do nível do mar e alagamento de áreas costeiras e ilhas; ondas de calor e enchentes; ameaça aos ecossistemas das geleiras, recifes de corais, mangues, florestas tropicais e boreais, pradarias e savanas; a extinção de espécies animais e vegetais; perda de safras agrícolas. Recifes de corais manchados pelo aumento na temperatura dos mares; Plantas nos Alpes lutando para deslocar-se para locais mais altos e frescos. Os danos econômicos associados ao aquecimento global já chegam a centenas de bilhões de dólares por ano, segundo avaliação de seguradoras de todo o mundo. O protocolo foi ratificado pelos países periféricos devido ao crescimento das secas e das enchentes em regiões agrícolas fundamentais para a segurança alimentar dos povos dos países pobres, o que poderá ampliar a miséria endêmica e das doenças relacionadas à fome. O aumento do nível do mar tem sido considerado como uma situação de catástrofe anunciada, já que a maior parte da população do planeta vive nos litorais dos principais oceanos da Terra, além do mais a redução da biodiversidade em importantes regiões do globo também está relacionada, afirmam os estudiosos, ao aquecimento global e às mudanças climáticas associadas (Adaptado dos sítios do WWF, 2006 e Relatório ALFA, 2006).
b) Indique dois (2) motivos para a recusa norte‐americana em ratificar o protocolo.
R: A administração de George Bush já revelou, em várias ocasiões, a sua aversão ao multilateralismo e, em particular, às instituições e tratados internacionais que limitam o espectro de opções de política nacional dos Estados Unidos. A ruptura de Washington com o Protocolo de Kyoto, qualificado como “fundamentalmente equivocado” por Bush já durante a campanha eleitoral de 2001, sinalizou a tendência unilateralista da atual administração. (...)
O aquecimento global, ao que tudo indica, é um desafio sério. Segundo as projeções médias atuais do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), a média térmica global tende a aumentar em 2,10C até 2100, em virtude essencialmente da interferência humana. Contudo, de acordo com um modelo de Tom Wigley, um dos principais autores dos relatórios do IPCC, a aplicação do Protocolo de Kyoto teria apenas o poder de reduzir para 1,90C o aumento da média térmica global. E isso na hipótese, hoje bastante improvável, de que os Estados Unidos aderissem ao tratado.O Protocolo de Kyoto não tem o poder de “salvar o planeta” – que, inclusive, não está em perigo – ou assegurar “o futuro da humanidade”, para utilizar as expressões ingênuas e enganosas tão em voga no debate ambiental. Mas o tratado tem o poder de condicionar as políticas industriais nacionais, estimulando a inovação tecnológica na esfera crucial da produção e consumo de energia.
Quando a administração Bill Clinton firmou o tratado, estava se engajando em emergentes políticas de inovação tecnológica a substituir o uso de combustíveis fósseis e promover a eficiência energética. A sinalização fornecida por Kyoto foi compreendida por empresas do setor de energia e montadoras automobilísticas, tanto nos Estados Unidos como na Europa e Japão. Ao lançar a operação de salvamento do Protocolo, os Estados europeus revelaram um compromisso estratégico com essas políticas, que prometem gerar uma onda de inovações e criar vantagens comparativas para as economias capazes de liderar o salto para o padrão energético do futuro. A administração George Bush, entretanto, escolheu um outro caminho, baseado na manutenção de um padrão energético dependente da queima de combustíveis fósseis, a partir da pressão do capital industrial tradicional (seus representantes teriam que promover ajustes tecnológicos elevados para a substituição do padrão produtivo nos setores automotivo e petroquímico, por exemplo).
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