SOCIOLOGIA PRÉ-CIENTÍFICA
Por: Alleandra Moreno • 5/10/2016 • Resenha • 1.769 Palavras (8 Páginas) • 350 Visualizações
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UNIVERSIDADE CEUMA
CURSO BACHELERADO EM DESIGN
ALLEANDRA JÉSSICA MORENO COSTA - 62065
CLAUDIA FERNANDA SOUZA SANTOS - 58196
EDUARDO DINIZ COSTA - 61063
FABIA JOSEANY VIERA DA SILVA - 62896
LARISSA BAETTA SILVA - 58193
SOCIOLOGIA PRÉ-CIENTÍFICA
São Luís – MA
2016
ALLEANDRA JÉSSICA MORENO COSTA - 62065
CLAUDIA FERNANDA SOUZA SANTOS - 58196
EDUARDO DINIZ COSTA - 61063
FABIA JOSEANY VIERA DA SILVA - 62896
LARISSA BAETTA SILVA - 58193
SOCIOLOGIA PRÉ-CIENTÍFICA
Trabalho do curso de Design Bachalerado da Faculdade Uniceuma na disciplina de Ciência Social, como requisito de obtenção de nota do 3º período.
Orientador: Profª. Ana Margarida
São Luís – MA
2016
SOCIOLOGIA PRÉ-CIENTÍFICA
COSTA; Alleandra Jéssica Moreno [1]
SANTOS; Claudia Fernanda Souza [2]
COSTA; Eduardo Diniz [3]
DA SILVA; Fabia Joseany Viera [4]
SILVA; Larissa Baetta [5]
MARGARIDA; Ana [6]
RESUMO: Em um mundo cada vez mais laico e independente da tutela da religião, o homem é levado a pensar e analisar a realidade que o cerca, pois, o aparecimento de novas instituições políticas e sócias – as nações, as legislações – levam os estudiosos a repensar a vida social e a história.
Palavras-chave: Religião, pensamento, Vida Social.
ABSTRACT: In an increasingly secular and independent world religion tutelage, man is led to think and analyze the reality around since the emergence of new political institutions and partners - nations, laws - lead scholars to rethink social life and history
Keywords: Religion, thought, social life.
Da ruptura entre o mundo medieval com toda as suas características societárias (feudos, teocracia, agricultura) e o novo mundo, agora moderno, urbano, comercial e móvel, têm-se o chamado renascimento. As mudanças ocorridas muito além de significativas eram também estruturais, mudaram não somente a forma do homem ver o mundo, como também a forma do homem se vê no mundo. A explicação no intangível, no sagrado, nos seres superiores os quais, decidiam e determinavam todas as coisas, inclusive o homem e suas relações, são substituídas por respostas e explicações palpáveis e materiais, pensadas, formuladas e produzidas pelo próprio homem através do exercício da razão.
O mundo agora já não é teocêntrico, as demandas do novo mundo, o desenvolvimento do comércio da navegação e o contato com um mundo em constante movimento demandavam uma visão antropocêntrica, o homem agora estava voltado para suas próprias demandas e para as respostas das perguntas advindas destas. Assim, o Renascimento significa uma nova postura do homem ocidental frente a natureza e ao conhecimento.
O Conhecimento antes entendido como produto da vontade divina, encarado como uma revelação agora é resultado da atividade do pensamento da reflexão e da razão. Nesse contexto, a filosofia, ciência e arte refletem o produto da razão do homem, expressando a realidade concreta e não mais contemplativa. A Arte em suas manifestações expressaram de forma ímpar essas transformações e muitas vezes dicotomia naturalmente presente em momentos de transição.
Shakespeare evoca as dificuldades humanas, os sentimentos contraditórios e a liberdade de ação, contudo, Michelangelo representou a criação do mundo suas paixões e a proximidade entre Deus e o homem. Todo desenvolvimento urbano econômico, as viagens marítimas e o contato com outros povos fizeram surgir a necessidade do homem refletir sobre mundo a sua volta, na sua realidade, implicando na observação que as diferentes sociedades viviam de modo diversos, levando o homem a valorizar o “novo” e a considerá-lo sinônimo de maravilhoso.
Com as novas necessidades surgem novas demandas, uma destas foi o desenvolvimento tecnológico, tornando-se cada vez mais acelerado, revolucionando ainda mais o olhar do homem para o mundo quebrando-se paradigmas nas relações humanas e na produção de material da vida.
Inicia-se assim um processo irreversível da divulgação do conhecimento e da valorização da leitura, como meio de expandi e exercitar o racional. As pessoas passaram a buscar nos textos sua coerência traço indispensável para sua credibilidade e legitimidade. Havendo verdadeira superação do ideal da verdade revelada, agora a verdade deviria ser buscada, entendida.
Frente as novas demandas e em mundo cada vez mais laico e com a igreja perdendo vertiginosa força e até mesmo sua influência o homem agora revela-se racional e objetivo em seus pensamentos e distante da busca por explicações divinas para os acontecimentos da vida. Nessa visão especulativa da vida social está o germe do pensamento social moderno, presente na literatura, na pintura, na filosofia.
Nesse iter o desenvolvimento do pensamento sociológico, e não só isso, as relações sociais passam ser, à parit de Thomas Moves e Maquiavel, um objeto de estudo assim dotado de atributo próprios. Tem-se a sociedade como produto de suas interações e suas relações, sejam elas de quais facetas forem: econômicas, religiosas e políticas.
Assim não há mais um ser divino com sua força e vontade decisiva, o que há agora é a crença na ação humana e no poder decisivo do próprio homem sobre a história, seu destino e suas vontades. Os novos paradigmas romperam com a ordem feudal, estamentada e fundiária que se tinha agora, era uma sociedade individualista, consumista e voltada para o que mais tarde chamariá-mos capitalismo (lucro). Novos valores sentimentos e atividades passaram a reger a vida e o comportamento social.
O mundo medieval e suas trevas e estagnação foram superados, a vida, as cidades, as pessoas ganharam movimento, todos queriam conquistar o seu lugar no mundo. Luxo, riqueza, posição social, tudo agora estava voltado para suprir os desejos estava do próprio homem e suas necessidades materiais. O advento do capitalismo o livre e sem limites, a acumulação de riqueza, levaram à viagens internacionais e também geraram guerras.
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