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A questão da terceira idade hoje em dia é discutida em todo o mundo, é classificada como a melhor fase da vida. Fase da serenidade, da sabedoria e plenitude. Entretanto, para que haja um efetivo bem estar, os aspectos do organismo deverão encontrar-se em equilíbrio, entre aqueles que tangem principalmente às questões físicas e mentais. Portanto, a terceira idade só poderá ser considerada a melhor fase da vida de qualquer pessoa se nesse período estiver usufruindo de uma boa saúde (NADAL, 2009).

Estudos apontam que o Brasil nos últimos anos vem passando por uma grande transição demográfica, aonde a população idosa vem crescendo consideravelmente. Os brasileiros com 60 anos ou mais já somam 14.536.029 indivíduos, representando 8,6% da população. O envelhecimento da população está se acentuando: em 2000, o grupo de 0 a 14 anos representava 30% da população brasileira, enquanto os maiores de 65 anos eram apenas 5%. Em 2050, os dois grupos se igualarão em 18% esse contingente poderá ser de 13,7 milhões de idosos no Brasil (IBGE, 2000).Porém uma pesquisa realizada 8 anos depois, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, constatou que o Brasil possuía cerca 21 milhões de idosos e, estima-se que até o ano de 2050 existirão aproximadamente 64 milhões de idosos, correspondendo a cerca de 30% da população brasileira (IBGE, 2008).

Comparando essas duas pesquisas, podemos afirmar que o Brasil vem passando por uma transição demográfica, onde o numero de pessoas idosas vem crescendo em grandes proporções, com isso devemos ter uma maior atenção com essa população, criando programas de incentivo para a pratica de atividade física, melhoria da qualidade de vida e manutenção da saúde, evitando, assim, o declínio da capacidade funcional. Com isso vem crescendo também os quadros epidemiológicos, que desperta um grande interesse em realizar pesquisas que visem à melhor qualidade de vida da população idosa. KOSLOWISK(2004), ressalta que indivíduos ativos fisicamente tem uma maior expectativa de vida(vida produtiva e independente), e que os custos em saúde publica podem ser menores nessas populações. De acordo com CIESLAK et al., (2007), os níveis de atividade física baixos pesquisados nos últimos anos, poderiam ser um dos principais fatores de risco que podem se modificar, paralelamente aos casos de mortalidade, assim elevando os riscos de prevalências de doenças crônico degenerativas e morte.

A pratica regular de atividade física, aliada a uma boa alimentação, diminuirá o risco de obesidade e outras doenças. A falta desta diminui o nível da qualidade de vida, aumentando os fatores de risco como diabetes, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares (NIEMAN, 1999, citado por GERALDS et al., 2006). Segundo Nahas (2003), individualmente a atividade física está associada a maior capacidade de trabalho física e mental, mais entusiasmo para a vida e positiva sensação de bem estar.

Define-se atividade física como qualquer movimento corporal, produzido pelo tecido muscular que resulte em um gasto calórico, sendo este mais alto que estando em repouso. Podendo ser qualquer atividade do cotidiano, do trabalho e do lazer, por exemplo, exercícios físicos, danças, artes marciais entre outros (NAHAS, 2003). Quando se adota um estilo de vida mais ativo, há menos gastos com a saúde, ou seja, menos risco de doenças e redução da mortalidade

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