Seção áurea
Seminário: Seção áurea. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: patrickld • 31/10/2013 • Seminário • 2.712 Palavras (11 Páginas) • 235 Visualizações
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A
Proporção Áurea
não é apenas uma curiosidade
geométrica e um cânone arquitet
ônico: muito mais do que isto, ela
é uma das leis que regem o equ
ilíbrio dos corpos, a harmonia das
formas e dos movimentos.
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INTRODUÇÃO
Ao escrever esta monografia sobre a
Proporção Áurea
fui obrigado a sacudir a
poeira do tempo e analisar aspectos hist
óricos e alguns fatos que influenciaram o
desenvolvimento da ciência.
Sempre fui muito curioso co
m relação à história das
instituições e pessoas que realizaram grande
s feitos impulsionando a humanidade. Neste
sentido, destaca-se a Biblioteca de Alexandr
ia, criada em 305a.C., instituição de ensino e
pesquisa com professores pagos pelo Esta
do que revolucionou o mundo em seus 950
anos de funcionamento. Por ela passaram gra
ndes sábios como Euclides, Eratóstenes,
Hiparco, Tecídio, Apolônio, Diofanto, Calímac
o, Arquimedes, Vitrúvio, Galeno e muitos
outros. A criação da Biblioteca permitiu a
fusão do conhecimento egípcio, com o grego e
com o persa. Este fato resultou de dois ou
tros que o antecederam: primeiro, Alexandre
conquistou o Egito e a Pérsia batendo o exército de Dario III, 6 vezes maior do que o
macedônio, um feito inacreditável; segund
o, com sua morte prematura, Pitolomeu,
amigo íntimo e general de Alexandre, assumi
u o trono egípcio em Alexandria e criou a
Biblioteca inspirado nos ensinamentos de Ar
istóteles, que educara o conquistador
macedônio e seus amigos de juventude. Qu
e fez o gênio para vencer o poderosíssimo
exército persa? O quê pensava Alexandre? Co
mo agia? E por que tal instituição de
ensino foi destruída? Sempre me intrigaram
estas questões ligadas ao progresso do
homem. Tenho convicção de que o estudo da
história pode revolucionar a nossa forma
de pensar e de ver o mundo pelos exemplos
encontrados sob os escombros do passado. E
acredito que o conhecimento seja a grande
redenção da humanidade, em todos os
sentidos. É necessário dizer que a religiã
o muito contribuiu para a humanização do
Planeta. Antes do advento das grandes reli
giões o homem era mais parecido com um
monstro, porque tratava seus semelhantes com monstruosidade. Entretanto, por melhor
que tenha sido a religião em sua tarefa hum
anística, ela trás dentro de si um
componente ligado à fé que leva o homem
a idéias preconcebidas extremamente
danosas. Ela traz em seu bojo princípios
“divinos” que durante quase dois mil anos
fizeram o sol girar em torno da terra e, por
causa destes princípios
considerados divinos,
milhares de seres humanos foram queimados
em fogueiras públicas, em nome de Deus,
após julgamentos absurdos e torturas muit
o penosas. E, ao longo do tempo, muitos
sábios foram proibidos de pensar, de ensinar e de escrever. Ao contrário, a ciência tem
salvado vidas e promovido o bem-estar desde a sua invenção, embora, no século XX,
algumas criações bélicas tenham causado grandes danos. Tenho procurado mostrar em
meus escritos os fundamentos históricos de
nossa evolução para que sejamos cada vez
mais conscientes da necessidade de est
udar, escrever e transmitir conhecimentos,
desconsiderando qualquer “princípio divino”
que cause entrave ao saber. Neste século
XXI, a genética deverá reinventar todas as
plantas e animais domésticos, em busca da
eficiência produtiva, da necessidade de se pr
oteger o meio-ambiente e de se eliminar os
agrotóxicos. Teremos uma evolução sem preced
entes. Entramos na era da transgenia
que deverá salvar milhares de vidas humanas
embora a religião de Roma seja contra,
evocando “divinos princípios” na ânsia dese
sperada de defender seu catastrófico atraso
milenar.
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