Sistema Clorofórmio-naftaleno
Trabalho Universitário: Sistema Clorofórmio-naftaleno. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lutaquimica • 3/7/2013 • 1.185 Palavras (5 Páginas) • 535 Visualizações
Sistema clorofórmio-naftaleno
Sumário
1. Objetivo 3
2. Fundamentação teórica 3
3. Materiais utilizados 4
4. Procedimento experimental 5
5. Tratamento de dados 6
6.Discussão 8
7. Conclusão 9
8. Referências 9
1. Objetivo:
• Avaliar o comportamento de uma solução ideal ao variar sua concentração.
• Confirmar o abaixamento crioscópico de uma solução ideal.
2. Fundamentação teórica:
Uma solução ideal consiste numa mistura homogênea em que soluto e solvente apresentam estruturas semelhantes. Assim, não há preponderância entre as interações interpartículas presente no sistema (soluto-soluto, solvente-solvente ou soluto-solvente). Os constituintes de uma solução ideal líquido-sólido devem apresentar características peculiares: o solvente deve ser volátil, o soluto não volátil e não podem ser miscíveis no estado sólido.
Em termos matemáticos, uma solução é ideal quando obedece a lei de Raoult em qualquer intervalo de concentração. O gráfico abaixo mostra a diferença entre uma solução que obedece esta lei e uma curva experimental de uma solução ideal.
Fonte: Espaço Científico Cultural
Note que em baixas concentrações – fração molar do solvente próximo a 1 – a curva experimental tangencia a linha tracejada. Ou seja, uma solução diluída tende a idealidade.
O potencial químico de uma substância sempre diminui em uma mistura. Isto ocorre por conta do aumento da entropia molar a pressão constante e sem variação na quantidade de matéria. O abaixamento do potencial químico é dado pela equação: , onde μ e μ° são os potenciais químicos na solução e o solvente puro respectivamente e x é a fração molar do solvente na solução.
Gráfico 1 – Potencial químico em função temperatura.
µ
T
3. Materiais utilizados:
Reagentes:
- Naftaleno em pó;
- Clorofórmio.
Vidrarias:
- Béquer de 100 mL (1);
- Pipeta graduada de 2 mL (1);
- Béquer de 400 mL (1);
- Vidro de relógio (1);
- Tubo de ensaio (1);
- Bastão e vidro (1).
Substância:
- Água.
Outros materiais:
- Suporte universal;
- Garras;
- Pêra;
- Espátula.
Equipamento:
- Balança analítica.
4. Procedimento experimental:
I. Em uma balança analítica, foi pesado 3,7592g de naftaleno sobre um vidro de relógio;
II. O conteúdo foi transferido para um tubo de ensaio;
III. Adicionou-se 0,5 mL de clorofórmio;
IV. O tubo de ensaio foi emerso em um banho de água a aproximadamente 75ºC agitando o conteúdo até a completa fusão do naftaleno;
V. O tubo de ensaio foi retirado do banho de água e, a temperatura ambiente, prosseguindo a agitação até aparecerem os primeiros cristais;
VI. A temperatura de solidificação foi anotada;
VII. Adicionou-se mais 0,5 mL de clorofórmio e repetiram-se os procedimentos de IV a VI.
VIII. O procedimento a cima descrito foi repetido até obter oito temperaturas de cristalização.
5. Tratamento dos dados experimentais:
Tabela 01 – Adições de clorofórmio e temperaturas de cristalização do naftaleno
Adição CHCl3 V CHCl3 (mL) Total T de cristalização (°C)
0,5 mL 0,5 68
0,5 mL 1 63
0,5 mL 1,5 55
0,5 mL 2 48
0,5 mL 2,5 43
0,5 mL 3 38
0,5 mL 3,5 33
1. Densidade do clorofórmio
Temperatura inicial CHCl3 = 26 °C
Admitindo que a equação = 1,52643 – 1,8563 x 10-3 T – 0,53309 x 10-6 T2 é a mais adequada para calcular a densidade do clorofórmio, tem-se:
= 1,52643 – 1,8563 x 10-3 (26) – 0,53309 x 10-6 (262) = 1,4874462 g/mL
2. Massas e quantidades de matéria do clorofórmio
PM CHCl3 = 119,35 g / mol
O primeiro cálculo (massa) pode ser efetuado pela equação A enquanto que o segundo (quantidade de matéria) pode ser feito através da equação B:
A) = m / V
densidade = massa / Volume
massa = densidade x Volume
B) n = m / PM
quantidade de matéria = massa
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