Sonolencia

Sonolência

Como um estado persistente, este é o próximo nível progressivo de alteração. O paciente está “desperto”, mas muda para o “sono”, deixando-se sem estimulação sensorial. Ele apresenta lentidão nas ações, fala arrastada e, ao descrever-se subjetivamente, parece sonolento. Existe uma tentativa de evitar estímulos dolorosos; os reflexos, incluindo os de tosse e de engolir, estão presentes, mas muito reduzidos; o “tônus” muscular também está diminuindo.

Na prática psiquiátrica, a sonolência é vista geralmente após uma superdosagem com drogas que tem um efeito depressor sobre o sistema nervoso central. Do ponto de vista psiquiátrico, significa, naturalmente, que a entrevista com o paciente é impossível.

Coma

Enquanto o paciente sonolento está consciente, às vezes entrando em estado de inconsciência, no coma o paciente está inconsciente. Em estados mais leves, se fortemente estimulado, ele pode mostrar-se momentaneamente excitado. Não existem respostas verbais ou respostas a estímulos dolorosos. A resposta de manter a postura ereta foi perdida; os reflexos e o tono muscular estão presentes, mas imensamente reduzidos; a respiração é lenta, profunda e rítmica; o rosto e a pele podem estar ruborizados.

Nos estágios posteriores, o paciente não pode mais ser excitado; ele mostra-se profundamente inconsciente. Estágios distintos de coma têm sinais físicos identificáveis que culminam, ao final, em morte cerebral.

Distúrbio afetivo da memória

A memória não é prejudicada apenas por dano orgânico no cérebro, é também afetada pela emoção. Isto certamente ocorre em pessoas normais, saudáveis, nas quais o estado afetivo influencia fortemente os processos de lembrança e esquecimento. Isto é também verdadeiro naqueles com psicoses afetivas e esquizofrênicas. O humor predominante nesses distúrbios resulta em esquecimento seletivo e falsificação da história: pacientes ansiosos relatam histórias ansiosas; pacientes deprimidos contam histórias tristes. A história do paciente é inevitavelmente modulada pelo estado mental. O contexto da memória é importante para aspectos afetivos; por exemplo, muitas pessoas lembram suas atividades triviais na hora em que ouviram a notícia sobre o assassinato de John Kennedy.

Distúrbio da sensação do tempo

Uma capacidade de separar eventos em passado, presente e futuro, mesmo se limitada, a capacidade de estimar duração, e uma habilidade de colocar eventos em seqüência, são todas necessárias para a realização satisfatória dos processos intelectuais. O distúrbio de sentido de tempo está associado a perturbações da consciência, atenção e memória