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Sustentabilidade

Por:   •  15/11/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.588 Palavras (7 Páginas)  •  120 Visualizações

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Universidade Anhanguera – UNIDERP[pic 1]

    CURSO SERVIÇO SOCIAL

FILOSOFIA APLICADA AO SERVIÇO SOÇIAL,

SOCIOLOGIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE

TUTOR A DISTANCIA

Maria Mariciane Mores Nunes

SÃO LUIS-MA

31 /1O/2O14

SUSTENTABILIDADE

        É importante iniciar ressaltando que, apesar das críticas a que tem sido sujeito, o conceitode desenvolvimento sustentável, representa um importante avanço, na medida em que a Agenda 21 global, como plano abrangente de ação para o desenvolvimento sustentável no século XXI, considera a complexa relação entre o desenvolvimento e o meio ambiente numa variedade de áreas, destacando a sua pluralidade, logo diversidade, não deixa de ser multiplicidade e heterogeneidade. Nesse caso, é relevante ressaltar que as dimensões apontadas pelo conceito de desenvolvimento sustentável contemplam cálculo econômico, aspecto biofísico e componente sociopolítico, como referenciais para a interpretação do mundo e para possibilitar as interferências na lógica predatória prevalecente.

        Rebusca-se, que esse ensejo a inclusão do desenvolvimento sustentável, o qual não se refere especificamente a um problema limitado de adequações ecológicas de um processo social, mas a uma estratégia ou um modelo múltiplo para a sociedade, que deve levar em conta tanto a viabilidade econômica como a ecológica. Segundo:Mario Quintana

O que mata o jardim não e o abandono, o que mata um jardim e esse olhar vazio de quem por ele passa indiferente

Pode-se afirmar, então que ainda prevalece à transcendência doenfoque sobre o desenvolvimento sustentável radical mais na sua capacidade de idéia força, nas suas repercussões intelectuais e no seu papel articulador de discursos e de práticas atomizadas que, apesar desse caráter, tem matriz única, originada na existência de uma crise ambiental, econômica e também social. aponta-se, que o desenvolvimento sustentável somente pode ser entendido como um processo no qual, de um lado, as restrições mais relevantes estão relacionadas com a  noção de sustentabilidade implica, portanto, uma interrelação necessária de justiça social, qualidade de vida, equilíbrio ambiental e a ruptura com o atual padrão de desenvolvimento. (Jacobi, 1997).

        Nesse contexto, segundo Reigota (1998), a educação ambiental aponta para

propostas pedagógicas centradas na conscientização, mudança de comportamento, desenvolvimento de competências, capacidade de avaliação e participação dos educandos. Para Pádua e Tabanez (1998):         “A educação ambiental propicia o aumento de conhecimentos, mudança de valores e aperfeiçoamento de habilidades, condições básicas para estimular maior integração e harmonia dos indivíduos com o meio ambiente”.

        Quanto à exploração dos recursos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e o marcoinstitucional. De outro, o crescimento deve enfatizar os aspectos qualitativos,notadamente os relacionados com a eqüidade, o uso de recursos – em particularda energia – e a geração de resíduos e contaminantes. Além disso, a ênfase nodesenvolvimento deve fixar-se na superação dos déficits sociais, nas necessidadesbásicas e na alteração de padrões de consumo, principalmente nos países desenvolvidos,para poder manter e aumentar os recursos-base, sobretudo os agrícolas,energéticos, bióticos, minerais, ar e água.

O principal eixo de atuação da educação ambiental deve buscar, acima de

tudo, a solidariedade, a igualdade e o respeito à diferença através de formas democráticas de atuação baseadas em práticas interativas e dialógicas. Isto se consubstancia no objetivo de criar novas atitudes e comportamentos diante do consumo na nossa sociedade e de estimular a mudança de valores individuais e coletivos (Jacobi, 1997). A educação ambiental é atravessada por vários campos de conhecimento, o que a situa como uma abordagem multirreferêncial, e a complexidade ambiental (LEFF, 2001).

Enfim, a idéia de sustentabilidade implica a prevalência da premissa de que épreciso definir limite às possibilidades de crescimento e delinear um conjunto deiniciativas que levem em conta a existência de interlocutores e participantes sociaisrelevantes e ativos por meio de práticas educativas e de um processo de diálogoinformado, o que reforça um sentimento de co-responsabilidade e de constituiçãode valores éticos. Isso significa dizer que também implica que uma política de desenvolvimento parauma sociedade sustentável não pode ignorar nem as dimensões culturais, nem asrelações de poder existentes e muito menos o reconhecimento das limitações ecológicas,sob pena de apenas manter um padrão predatório de desenvolvimento.Atualmente, o avanço para uma sociedade sustentável é permeado de obstáculos,na medida em que existe uma restrita consciência na sociedade a respeito dessa temática de forma holística.

REFRÊNCIAS

JACOBI, P. Cidade e meio ambiente. São Paulo: Annablume, 1999.. Meio ambiente urbano e sustentabilidade: alguns elementos para a reflexão.In: CAVALCANTI, C. (org.). Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e políticas públicas.São Paulo: Cortez, 1997. p.384-390.

JACOBI, P. et al. (orgs.). Educação, meio ambiente e cidadania: reflexões e experiências. SãoPaulo: SMA, 1998.

 Políticas sociais e ampliação da cidadania. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2000.

LEFF, E. Epistemologia ambiental. São Paulo: Cortez, 2001.

PÁDUA, S.; TABANEZ, M. (orgs.). Educação ambiental: caminhos trilhados no Brasil. SãoPaulo: Ipê, 1998.Cadernos de Pesquisa, n. 118, março/ 2003 205

REIGOTA, M. Desafios à educação ambiental escolar. In: JACOBI, P. et al. (orgs.). Educação,

meio ambiente e cidadania: reflexões e experiências. São Paulo: SMA, 1998. p.43-50.

 Relatório Do Resultado do Trabalho da Comissão da ONU World Comission on Environmentand Development, presidida por Gro Harlem Brundtlandt e Mansour Khalid.Cadernos de Pesquisa, n. 118, março/ 2003 195.

TRISTÃO, M. As Dimensões e os desafios da educação ambiental na sociedade do conhecimento. In: RUSHEINSKY, A. (org.). Educação ambiental: abordagens múltiplas. Porto Alegre: Artmed, 2002. p.169-173.

POSIÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL EM RELAÇÃO AO CÓDGO DE ÉTICA

É importante elencar que o Assistente Social, não deixa de ser desafiadas constantemente como profissionais nas mais diferentes causas sociais, econômicas, políticas, culturais, tecnológicas, educacionais, entre outras que inserem o contexto de um modo que todos possam ter a oportunidade de fazer parte de uma sociedade contemporânea, capitalista, globalizada, e principalmente inclusa. Esse trabalho norteia a responsabilidade social que deve se ter como um profissional de qualidade e de capacidade de querer manter-se como um importante colaborador para o meio social.

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