Sustentabilidade Empresarial

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................4

2. A FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...........................................................................5

2.1 Agronegócio..................................................................................................5

2.2 Entidades sem Fins Lucrativos e Órgãos Públicos...................................6

3. ENTREVISTA..........................................................................................................7

4. CONCLUSÃO.........................................................................................................8

REFERÊNCIAS...........................................................................................................9

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo através da fundamentação teórica e exemplos práticos, evidenciar a importância da Sustentabilidade Empresarial, abrangendo os seguimentos empresariais do Agronegócio, Entidades sem fins lucrativos e Órgãos Públicos.

Sustentabilidade empresarial é um conjunto de ações que uma empresa toma, visando o respeito ao meio ambiente e o desenvolvimento sustentável da sociedade. Logo, para que uma empresa seja considerada sustentável ambientalmente e socialmente, ela deve adotar atitudes éticas, práticas que visem seu crescimento econômico (sem isso ela não sobrevive) sem agredir o meio ambiente e também colaborar para o desenvolvimento da sociedade.

Sustentabilidade empresarial é um conjunto de ações que uma empresa toma, visando o respeito ao meio ambiente e o desenvolvimento sustentável da sociedade. Logo, para que uma empresa seja considerada sustentável ambientalmente e socialmente, ela deve adotar atitudes éticas, práticas que visem seu crescimento econômico (sem isso ela não sobrevive) sem agredir o meio ambiente e também colaborar para o desenvolvimento da sociedade.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Não existe uma definição única para responsabilidade social segundo Business Social Responsible Institute (BSR 2001), mas de forma ampla trata-se de decisões de negócio tomadas com base em valores éticos e de respeito com as pessoas e com o meio ambiente, segundo a BSB Institute. Neste trabalho serão abrangidos os seguimentos empresariais: Agronegócio, Entidades sem fins lucrativos e Órgãos Públicos.

2.1. Agronegócio

Segundo Mendes e Padilha Junior (2007, p. 48) entende-se por Agronegócio a "soma total das operações de produção e distribuição de suprimentos agrícolas, das operações de produção nas unidades agrícolas, do armazenamento, do processamento e da distribuição dos produtos agrícolas e itens produzidos com base neles."

Portanto, podemos verificar que a atividade do agronegócio começa antes mesmo da plantação, iniciando-se nas operações de produção e distribuição dos suprimentos agrícolas, ou seja, aqueles produtos que servirão na atividade de produção agrícola, e indo até a atividade de distribuição dos produtos agrícolas e itens produzidos a partir destes.

Sendo assim, o agronegócio compreende toda essa cadeia de produção, desde a compra da semente, passando pela plantação, seguido da colheita, armazenamento e distribuição do produto.

Segundo Oliveira os camponeses que permanecem em suas terras correm sérios riscos de perdê-las para os bancos ou sentirem-se encurralados pela forte presença das monoculturas e ainda de venderem ou arrendarem suas terras para pagar dividas. Porém em vez de se tornarem proletariados os camponeses

continuam lutando para ser camponeses e os movimentos sociais como o MST, CPT, indígenas, um exemplo recente é o caso do Xingu, meeiros etc., continuam lutando para ter um pedaço de terra e contra a ideologia de dominação do capital.

Segundo Mansur 2006, o agronegócio tenta enfraquecer a luta no campo, levando a sociedade a favor dos latifundiários e das monoculturas. Até a mídia contribui nessa forma de alienação em mostrar apenas os conflitos dos movimentos sociais e não explicar os motivos. Porto-Gonçalves sintetiza que com a presença cada vez maior do capitalismo no campo das monoculturas isso justifica até a crescente fome no mundo. Nessa vertente Graziano- Silva 1985, também já colocava que a Reforma Agrária consiste na melhor ferramenta contra o monopólio de terra e que se faz o direito de quem vive da terra sobreviver do suor do seu trabalho.

2.2. Entidades sem fins Lucrativos e Órgãos Públicos

As organizações sem fins lucrativos que constituem o Terceiro Setor são alternativas para canalizar esforços da sociedade civil em prol da melhoria da qualidade de vida, tendo em vista o desenvolvimento social.

Estas organizações emergiram através de uma nova conjuntura social, em que a complexidade dos problemas sociais impõe a necessidade de se desenvolver soluções diferenciadas que sejam capazes de reduzir a exclusão social e, conseqüentemente, construir uma sociedade mais justa. No contexto atual, as organizações do terceiro Setor adquiriram papéis importantes na sociedade, por atuarem de forma eficiente como prestadoras de serviços e também como agentes de mobilização social. No entanto, em conseqüência a essas aquisições, novos desafios emergiram. Segundo Falconer (apud CARVALHO, 2006), nas décadas de 1970 e 1980, os maiores desafios do Terceiro Setor eram, atuar em um ambiente que apresentava hostilidade política e que dificultava o reconhecimento e o crescimento dessas instituições. o desenvolvimento institucional e gerencial das organizações da sociedade civil, tornou-se assim unanimidade dentro do círculo de cooperação e de aprimoramento. No entanto, na busca por desenvolver novas competências nas organizações do terceiro setor, muito ainda se debate, programas de capacitação se realizam, recursos são desprendidos e muitas expectativas são criadas (ARMANI, 2000).

Atualmente, a maioria das Organizações sem fins lucrativos percebeu a importância de uma gestão eficaz, pois passaram a ter o conhecimento de que elas não sobrevivem apenas da boa vontade de poucos, mas sim, de formas de gestão voltadas para resultados, com definições de visão, missão, valores, desenvolvimento de lideranças, foco nas pessoas, no negócio e na busca pela sustentabilidade (DRUCKER, 1994).

Logo, para o alcance de uma gestão eficaz em busca da sustentabilidade, essas organizações necessitam de gestores, e esses necessitam de uma equipe que possua competências para a gestão do negócio organizacional. Porém, grande parte dessas organizações não possui capital disponível para a remuneração desses profissionais, direcionando assim o recurso disponível para outros fins.

Assim, o gestor das organizações do terceiro setor, deverá direcionar seus esforços para integrar o ambiente externo ao interno, focando na atuação sinérgica entre entidades privadas e com fins lucrativos, organismos públicos e o terceiro setor, afim de, viabilizar o novo projeto de desenvolvimento, formulação e implementação de políticas públicas, em busca do desenvolvimento da sociedade.

3. ENTREVISTA

Entrevistamos o Sr João Moragas, representante da GE Celma localizada em Petrópolis e obtivemos o seguinte resultado:

1. Como a empresa esta divulgando essas informações ao público?;

JM - Ao publico em geral a comunicação é feita atraves de banners e folders durante os eventos suportados pela empresa, tais como, destinações de fundos provenientes da Lei Rouanet (cultura) e lei de incentivos aos esporte. Internamente os funcionários e coloboradores são informados de atividades físicas (academias conveniadas, caminhadas, escaladass, etc...) e atividades filantrópicas (recreação em asilos e orfanatos, campanhas de doação de sangue, alimentos, material escolar, etc...)

2. Em termos gerais que tipo de investimento na área social ou ambiental se percebe nessa empresa?

JM - Temos programas específicos de voluntariado (GE volunteers), saude e meio ambiente (HealthAhead), campanhas de vacinação, acompanhamento de pressão sanguinea, níveis de gordura (colesterol, triglicerídios, etc...), vigilantes do peso, apoio psicologico/toxicologico, etc...

3. A empresa publica essas informações em seu site? Qual é o Site?

JM - Não publicamos

4. As informações estavem claras? O acesso às informações foi facilitado pela estrutura do portal que aparentemente prioriza esse tipo de informação aos usuários?

JD - N/a visto que a questão ‘3’ teve uma resposta negativa.

5. Algum indicio de informação contábil relacionada ao assunto investimentos na área social ou ambiental?

JM – Os investimentos são registrados de acordo com a Naturezas contábeis e seus fatos geradores, sempre que aplicado.

6. Essa empresa publica o balanço social?

JM - Não

7. Existe uma preocupação em se prestar contas com a sociedade com a qual a empresa se relaciona?

JM - Somente se necessário

4. CONCLUSÃO

A Contabilidade como já se sabe é a ciência que estuda e controla o patrimônio de qualquer entidade. Ela é capaz de medir a saúde da empresa, fornecendo elementos indispensáveis de controle e os dados necessários para a tomada de decisões gerenciais. No entanto, nem sempre foi vista desta forma, durante muito tempo, a contabilidade foi vista apenas como um sistema de informações tributárias, mas hoje em dia, com um mercado altamente competitivo, ela é vista também como um instrumento gerencial que auxilia os empresários e administradores na tomada de decisão, e no processo de gestão, planejamento, execução e controle.

Apesar de entendermos a importância da Sustentabilidade Empresarial ainda assim na minha cidade em Petrópolis não é comum as empresas investirem e darem a devida atenção ao assunto, talvez pela cultura antiquada das empresas familiares, característica notável na cidade.

Como entrevistei uma empresa grande que é referencia em tecnologia e mundialmente conhecida, fiquei decepcionada, acredito que a GE Celma poderia divulgar e dar mais ênfase as práticas adotadas, dando exemplo as empresas menores.

Acredito que a empresa possa usar mais recursos e divulgá-los assim além de outros tantos benefícios pode por exemplo: Realizar uma economia, com redução dos custos de produção. Isto é obtido, por exemplo, através da reciclagem, reutilização da água, reaproveitamento de sobras de matéria-prima e medidas de economia de energia elétrica; Melhoria da imagem da empresa junto aos consumidores e comunidade em geral; e se fosse o caso, valorizar as ações em bolsas de valores. Cada vez mais, investidores tem procurado dar mais atenção para a compra de ações de empresas sustentáveis socialmente e ambientalmente.

REFERENCIAS

ALESSIO, Rosemeri. Responsabilidade social das empresas no Brasil: reprodução de postura ou novos rumos? Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008

Internet:

http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/sustentabilidade_empresarial.htm

http://www.bmfbovespa.com.br/indices/ResumoIndice.aspx?Indice=ISE&idioma=pt-br