Sustentabilidade um Causa de Todos
Por: Igor Nunes • 13/5/2019 • Trabalho acadêmico • 2.385 Palavras (10 Páginas) • 162 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
UNIDADE RIBEIRÃO PRETO
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
DESAFIO PROFISSIONAL
SOCIOLOGIA, FILOSOFIA APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE
CATARINA NATACHA DE MACEDO MONTANHEIRO - RA 2871899780
CAROLINE AMANDA TEIXEIRA - RA 1299107752
IGOR EDUARDO NUNES- RA 1225431233
PATRICIA APARECIDA ESPELHO -RA 2871874621
VALDEMIR BARBOSA –RA 2851201902
SUSTENTABILIDADE: UMA CAUSA DE TODOS
Tutora eletrônica – APARECIDA DE FATIMA SOUZA
Tutora de sala –DEBORAH GASPAR
Ribeirão Preto, 19 de novembro de 2015.
SUMÁRIO
RESUMO..........................................................................................................................3
INTRODUÇÃO...............................................................................................................3
FOCO NA CAUSA AMBIENTAL................................................................................4
MARCAS PROFUNDAS NO BRASIL.........................................................................4
GESTÃO E PLANEJAMENTO DOS RECURSOSNATURAIS...............................6
SUSTENTABILIDADE: UM DEVER DE TODOS....................................................6
CONCLUSÃO..................................................................................................................7
ANEXO.............................................................................................................................9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................10
“A crise ambiental é a crise do nosso tempo. O risco ecológico questiona o conhecimento do mundo. Esta crise se apresenta a nós como um limite no real que re-significa e re-orienta o curso da história: limite do crescimento econômico e populacional; limite dos desequilíbrios ecológicos e das capacidades de sustentação da vida; limite da pobreza e da desigualdade social. Mas também crise do pensamento ocidental: da “determinação metafísica” que, ao pensar o ser como ente, abriu a via da racionalidade científica e instrumental, que produz a modernidade como uma ordem coisificada e fragmentada, como forma de domínio e controle sobre o mundo.”( LEFF, 2003)
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo fazer uma análise crítica reflexiva a respeito da escassez hídrica que assola os grandes centros urbanos das regiões brasileiras, apresentando uma síntese do impacto que a falta-d’água traz para a sociedade. Desta forma, também visa mostrar como o planejamento e justiça social estão correlacionados a esta questão, enfocando questões consuetudinárias da sociedade, além de evidenciar os impactos dessas atitudes e a necessidade de mudança no âmbito social, tendo em vista as questões éticas ligadas ao meio ambiente e à globalização.
INTRODUÇÃO
Atualmente, as questões ambientais ganharam evidência nas preocupações sociais e políticas de diversos países do mundo. Sabemos que no modo de produção capitalista, a busca pelo aumento da produtividade e do lucro são constantes. Para atender a demanda da produção em massa, tornou-se necessário fazer uso proporcionalmente maior de matérias-primas e outros recursos, como a água, de forma predatória e insustentável. Simultaneamente, houve o aumento dos dejetos industriais lançados diretamente no meio ambiente. Sendo assim, este sistema de desenvolvimento é o fator central da crise ambiental instaurada.
Tendo em vista o objetivo de aliar o crescimento econômico com a preservação ambiental, surge a ideia de desenvolvimento sustentável introduzido através da educação ambiental como réplica à crise que presenciamos. Sobre a educação ambiental Patrícia Mousinho disse:
"Processo em que se busca despertar a preocupação individual e coletiva para a questão ambiental, garantindo o acesso à informação em linguagem adequada, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência crítica e estimulando o enfrentamento das questões ambientais e sociais. Desenvolve-se num contexto de complexidade, procurando trabalhar não apenas a mudança cultural, mas também a transformação social, assumindo a crise ambiental como uma questão ética e política."(MOUSINHO,2003)
FOCO NA CAUSA AMBIENTAL
Atualmente se vê, se lê e se ouve bastante sobre sustentabilidade nas mais variadas mídias sejam elas rádios, revistas, jornais, televisão, internet... Com o objetivo final do desenvolvimento sustentável que busca satisfazer as necessidades do presente sem comprometer as necessidades das gerações futuras, tão logo é preciso desenvolver soluções possíveis para minimizar os impactos ambientais nas gerações futuras. Mas mesmo com tanta divulgação, o governo e os veículos de comunicação em sua maioria servem aos interesses das grandes empresas e multinacionais, porque estas pagam as ricas e bem elaboradas campanhas politicas e pagam bem por reportagens fabricadas para confundir as denuncias e manipular a opinião publica. O exemplo mais recente são as duas barragens que romperam em Mariana-MG, as notícias são nebulosas e incompletas, o impacto ambiental é enorme, ninguém é responsabilizado, o ministério publico só resolveu intervir duas semanas depois do acontecimento, e se relatório das pericias não forem manipulados, em dezembro, descreverá o que qualquer técnico da área já sabe - a lama é toxica e prejudicial ao meio ambiente e aos seres humanos.
Os problemas ambientais também são identificados por situações como a fome, desigualdade social, exploração, além de utilização desenfreada dos elementos da natureza, entre outros, e estas são situações inerentes ao capitalismo e que se intensificam com ele, desenvolver uma nova visão de mundo que tente acabar com esses problemas, se torna uma luta para acabar com o capitalismo ou mesmo por consumo menos agressivo e mais consciente.
Essa crise hídrica atual poderia ter sido evitada e era perfeitamente previsível. Houve descaso dos governos que não investiram em saneamento básico e as perspectivas de escassez hídrica para 2015 e 2016 são preocupantes. A baixa dos reservatórios teve início no estado de São Paulo e agora se alastra por toda a região sudeste. Por parte dos governantes, o que observamos é apatia e receio de tomar medidas que atinjam frontalmente as grandes atividades econômicas e os luxos da burguesia.
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