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TERCEIRO OBJETIVO DO MILENIO

Por:   •  24/2/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.007 Palavras (5 Páginas)  •  411 Visualizações

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RESUMO: TERCEIRO OBJETIVO DO MILENIO

TEMA: Igualdade entre os sexos e valorização da Mulher

          A Organização das Nações Unidas promoveu, em setembro de 2000, a Assembleia do Milênio, a reunião de chefes de Estado e de governo de maior magnitude jamais realizada: 191 delegações estavam presentes, 147 delas lideradas por suas autoridades de mais alto escalão. O debate resultou na aprovação da Declaração do Milênio, que reconhece que o mundo já possui a tecnologia e o conhecimento para resolver a maioria dos problemas enfrentados pelos países pobres. Até então, no entanto, tais soluções não foram implementadas na escala necessária. O estabelecimento destes objetivos representa uma grande realização da comunidade internacional, visto que são mensuráveis e temporalmente delimitados. Este documento consolidou varias metas estabelecidas nas conferencias mundiais ocorridas ao longo dos anos 90, estabelecendo um conjunto de objetivos para o desenvolvimento e a erradicação da pobreza no mundo, os chamados Objetivos do Milênio, que devem ser adotados pelos estados membros das Nações Unidas, que envidarão esforços para alcança-los ate 2015.

No Brasil, as mulheres já estudam mais que os homens, mas ainda têm menos chances de emprego, recebem menos do que homens trabalhando nas mesmas funções e ocupam os piores postos. Em 1998, 52,8% das brasileiras eram consideradas economicamente ativas, comparadas a 82% dos homens. Em 2008, essas proporções eram de 57,6% e 80,5%. A participação nas esferas de decisão ainda é pequena. Em 2010, elas ficaram com 13,6% dos assentos no Senado, 8,7% na Câmara dos Deputados e 11,6% no total das Assembleias Legislativas. A pobreza é a principal causa de desigualdade entre os sexos, principalmente em relação as mulheres em idade de frequentar a escola. A frequência do ensino secundário e especialmente importante para o empoderamento das mulheres, mas, nas famílias mais pobres, o numero de mulheres em idade de frequentar o ensino secundário que não estão na escola é duas vezes superior ao das mulheres em iguais circunstâncias das famílias mais ricas. As mulheres tem mais probabilidade do que os homens de ter empregos vulneráveis, caracterizados por uma remuneração insuficiente, baixa produtividade e más condições de trabalho – especialmente na Ásia Ocidental e no Norte de África, as regiões onde as mulheres têm menos oportunidades de obter um emprego remunerado, Mesmo quando estão empregadas, as mulheres auferem normalmente remunerações inferiores e gozam de menor segurança financeira e de menos benefícios sociais.

Eliminar a disparidade entre os sexos no ensino fundamental e médio e uma das metas do 3° objetivo do Milênio, a ideia é também combater o preconceito, ampliar as chances das mulheres no mercado de trabalho, com melhores empregos, salário igual ao dos homens para iguais funções e maior participação feminina na política ou em qualquer função perante a sociedade. A desigualdade de gênero começa cedo e deixa as mulheres em desvantagem para o resto da vida. Nestes últimos sete anos, a participação feminina em trabalhos remunerados não agrícolas cresceu pouco. Os maiores ganhos foram no sul e no Oeste da Ásia e na Oceania. No norte da África a melhora foi insignificante, um em cinco trabalhadores nestas regiões é do sexo feminino e a proporção não muda há 15 anos.

Neste contexto percebe-se que no Brasil as mulheres tiveram mais oportunidades de se inserir no mercado de trabalho, mesmo com salários diferenciados. Até então, no entanto, tais soluções estão sendo implementadas na escala necessária. O estabelecimento destes objetivos representa uma grande realização da comunidade internacional, visto que são mensuráveis e temporalmente delimitados.

Compreender os reais motivos dessas desigualdades entre os sexos e entender por que existiu e ainda existi a desvalorização da mulher é o foco principal da análise. Promover igualdade entre os sexos e garantir que ambos sejam visto com a mesma competência aos olhos da sociedade e principalmente no mercado de trabalho capacitá-las a ocuparem papéis cada vez mais ativos na economia e política de seu país. Proporcionar uma atividade (esportiva/cultural) em prol da melhoria da autoestima das mulheres, promovendo a valorização e o respeito em todas as fases do seu ciclo de vida (infância, adolescência, gravidez, maternidade, menopausa e velhice) seria uma ótima opção como incentivo. Desta maneira em parceria conjunta com o Conselho Comunitário e a Delegacia da Mulher, para esclarecer a população sobre os serviços públicos em defesa da mulher e a legislação atual seriam possíveis incentivadores a população feminina.

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