Tabela Periódica

Reações dos elementos I e II da Tabela Periódica

Ciências Físico-Químicas

Introdução

A Tabela Periódica é um quadro que inclui todos os elementos químicos, portanto, todos os diversos tipos de átomos, mesmo os que não existem na Natureza, evidenciando a semelhança, a diferença e a variação das propriedades físicas e químicas das substâncias elementares.

Há 7 períodos, sendo o primeiro constituído por apenas dois elementos. Há elementos metálicos, semi metálicos e não metálicos. Há 18 grupos, sendo estes constituídos por elementos com propriedades químicas semelhantes. Os elementos que vamos utilizar nesta atividade experimental são do grupo 1 e do grupo 2.

Relativamente à reatividade tanto no grupo 1 como no grupo 2 aumenta ao longo do grupo. A reatividade tende a aumentar de “cima para baixo”, pois quanto maior os átomos mais fácil se torna este perder o seu eletrão de valência (no caso dos metais alcalino-terrosos os 2 eletrões de valência) e mais rápido reagem. A reatividade diminui ao longo do período, devido ao aumento do número de eletrões de valência e consequente aumento da carga nuclear, diminuindo o tamanho do átomo diminui a reatividade.

De seguida referem-se as caraterísticas principais dos grupos em questão.

GRUPO I: METAIS ALCALINOS

 Os metais alcalinos têm este nome porque reagem violentamente com a água (daí que este metais sejam guardados em frascos com petróleo ou parafina) e, quando isso ocorre, formam hidróxidos (substâncias básicas ou alcalinas), liberando hidrogénio.

 Todos os átomos destes elementos têm em comum um só eletrão no último nível de energia (1 eletrão de valência).

 Todos os átomos destes elementos têm tendência a perder o eletrão do último nível para ficarem mais estáveis, ou seja, para ficarem com 8 eletrões no último nível de energia.

 Os átomos dos elementos do Grupo I formam facilmente iões monopositivos (exemplo: Li+; Na+ e K+).

 Os elementos deste grupo são bons condutores de eletricidade e do calor.

 São metais muito macios, podendo cortar-se facilmente com uma faca.

 Quando se corta o metal a superfície de corte apresenta um brilho metálico, que desaparece rapidamente devido à reação com o oxigénio do ar.

 Exceção: hidrogénio. Apesar de ser um elemento gasoso, faz parte do Grupo I, pois tem apenas 1 eletrão de valência

GRUPO II: METAIS ALCALINO-TERROSOS

 As reações dos metais alcalino-terrosos com a água são mais moderadas, bem como com o oxigénio do ar.

 Os metais alcalino-terrosos ao reagirem com a água, originam uma solução com carácter químico básico.

 Todos os átomos destes elementos têm em comum dois eletrões no último nível de energia (2 eletrões de valência).

 Todos os átomos destes elementos têm tendência a perder os dois eletrões do último nível para ficarem mais estáveis, ou seja, para ficarem com 8 eletrões no último nível de energia.

 Os átomos dos elementos do Grupo II formam facilmente iões dipositivos (exemplo: Mg2+; Ca2+ e Be2+).

 Os elementos deste grupo são bons condutores de eletricidade e do calor.

 Quanto à dureza os metais alcalino-terrosos são mais duros do que os metais alcalinos.

Objetivos

- Observar e comparar a reatividade dos metais alcalinos e dos metais alcalino-terrosos com a água

- Verificar o caráter químico das soluções obtidas com a água.

Material / Reagentes

2 caixas de petri

2 tinas

Água

Cálcio

Fenolftaleína

Magnésio

Potássio

Sódio

Procedimento Experimental

Grupo I

1. Em cada uma de duas tinas colocámos um pouco de água destilada e duas gostas de fenolftaleína.

2. Observámos e registámos.

3. De seguida colocámos numa das tinas um pouco de potássio e na outra um pouco de sódio.

4. Observámos e registámos.

Grupo II

1. Em cada uma de duas tinas colocámos um pouco de água destilada e duas gostas de fenolftaleína.

2. Observámos e registámos.

3. De seguida colocámos numa das tinas um pouco de cálcio e na outra um pouco de magnésio.

4. Observámos e registámos.

Observações

Grupo I

Quando a professora procedeu ao corte dos dois metais (sódio e potássio) verifiquei que ambos apresentavam um brilho metálico. Contudo, com a exposição ao ar perdeu esse brilho.

Quando coloquei o sódio em contato com a água, e fenolftaleína, verifiquei que o metal “rodopiou” e ouvir-se um ruído e libertação de hidrogénio.