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Tudo De Bom

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Por:   •  13/5/2014  •  216 Palavras (1 Páginas)  •  263 Visualizações

Um homem rico, sem filhos, sentindo-se morrer, pediu papel e caneta e escreveu assim: “Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do mecânico nada aos pobres.”

Não teve tempo de pontuar – morreu.

Eram quatro concorrentes. Chegou o sobrinho e fez estas pontuações num cópia do bilhete: “Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do mecânico. Nada aos pobres.”

A irmã do morto chegou em seguida com outra cópia do testamento e pontuou assim: “Deixo meus à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do mecânico. Nada aos pobres.”

Apareceu o mecânico, pediu uma cópia do original e fez estas pontuações: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do mecânico. Nada aos pobres.”

Um juiz estudava o caso, quando chegaram os pobres da cidade. Um deles, mais sabido, tomou outra cópia do testamento e pontuou deste modo: “Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do mecânico? Nada! Aos pobres!”

(Adaptado de: Amaro Ventura e Roberto Augusto Soares Leite. Comunicação/Expressão em língua nacional. 5a série. São Paulo: Nacional, 1973, p.84)

1) Do modo como está escrito o testamento, é possível dar um sentido preciso a ele? Por quê?

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