WUNTD
Seminário: WUNTD. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 36363 • 24/5/2014 • Seminário • 1.876 Palavras (8 Páginas) • 314 Visualizações
WUNTD
No início do desenvolvimento da psicologia como disciplina científica distinta, esta foi profundamente influenciada por Wilhelm Wundt que determinou o objecto de estudo, o método de pesquisa, os tópicos a serem estudados e os objectivos da nova ciência. Wundt formou-se em medicina e ficou particularmente conhecido pela criação do que ficou considerado como o Primeiro Laboratório de Psicologia Experimental, seguindo os modelos dos laboratórios das ciências naturais. Este laboratório torna-se rapidamente num centro de investigação, local onde ocorrem psicólogos e estudantes de todo o mundo. Esta foi a forma mais eficaz de Wundt atingir o seu principal objectivo que era contribuir para o processo de autonomização da psicologia relativamente à psicologia.
Wundt, influenciado pelas descobertas da química, segundo as quais todas as substâncias químicas são compostas por átomos, Wundt foi decompor a mente nos seus elementos mais simples, que são as sensações.
Tanto para Wundt como para os seguidores do estruturalismo, as operações mentais resultam da organização de sensações elementares que se relacionam com a estrutura do sistema nervoso.
Wundt recorre aos métodos experimentais das ciências naturais, particularmente as técnicas usadas pelos fisiologistas, e adoptou os seus métodos científicos de investigação aos objectivos da Psicologia. Desta forma, a fisiologia e a filosofia ajudaram a moldar tanto o objecto de estudo da nova ciência como os seus métodos de investigação.
Wundt define como objecto da psicologia o estudo da mente, da experiência consciente do Homem – a consciência – e é no seu laboratório, em Leipzing que Wundt vai procurar conhecer os elementos constitutivos da consciência, a forma como se relacionam e associam (concepção associacionista).
Para atingir os estes objectivos, Wundt utiliza como método de estudo a introspecção controlada, que consistia em, no laboratório, observadores treinados descreverem as suas experiências resultantes de uma situação experimental. Através da introspecção, os sujeitos descreviam as suas percepções resultantes de estímulos visuais, auditivos e tácteis. Por exemplo, ouviam um som e em seguida descreviam o que sentiam e só este método permitiria, segundo Wundt, o acesso à experiência consciente do indivíduo.
A introspecção ou percepção interior, tal como é praticada no laboratório criado por Wundt, seguia condições experimentais restritas e obedecia a regras explicitas. Wundt raramente usava o tipo de introspecção qualitativa em que o sujeito apenas descreve as suas experiências interiores, não sendo sujeito a qualquer método objectivo e rigoroso, introspecção está adoptada por Titchener e Kulpe (alunos de Wundt). Este tratava, principalmente, julgamentos conscientes acerca do tamanho, intensidade e duração de vários estímulos físicos. Só um pequeno número de estudos envolvia o relato de natureza qualitativa e subjectiva, tal como o carácter agradável ou não de diferentes estímulos ou a qualidade de determinadas sensações.
As áreas investigadas por Wundt abrangeram os domínios da sensação, percepção, atenção, sentidos, reacção e associação. Com todas estas suas contribuições foi considerado por muitos o “Pai da psicologia experimental” .
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FUNCIONALISMO
Funcionalismo (do Latim fungere, ‘desempenhar’) é um ramo da antropologia e das ciências sociais que procura explicar aspectos da sociedade em termos de funções realizadas por instituições e suas consequências para sociedade como um todo. É uma corrente sociológica associada à obra de Émile Durkheim.
Para ele cada instituição exerce uma função específica na sociedade e o seu mau funcionamento significa um desregramento da própria sociedade. A sua interpretação de sociedade está directamente relacionada com o estudo do fato social que, segundo Durkheim, apresenta características específicas: exterioridade e a coercividade. O fato social é exterior, na medida em que existe antes do próprio indivíduo, e coercivo, na medida em que a sociedade se impõe, sem o consentimento prévio do indivíduo.
História[editar | editar código-fonte]
Nas ciências sociais, especificamente na sociologia e na antropologia sociocultural, o funcionalismo (também chamado análise funcional) é uma filosofia sociológica que originalmente tenta explicar as instituições sociais como meios coletivos de satisfazer necessidades biológicas individuais, vindo mais tarde a se concentrar nas maneiras como as instituições sociais satisfazem necessidades sociais, especialmente a solidariedade social. Juntamente com a teoria do conflito e o interacionismo, funcionalismo é uma das três principais tradições sociológicas.
O funcionalismo é tradicionalmente associado a Émile Durkheim e, mais recentemente, a Talcott Parsons. Segundo as teses de funcionalistas como Talcott Parsons, a sociedade e a respectiva cultura formam um sistema integrado de funções. Proposto como uma alternativa a explicações históricas ao mesmo tempo que o behaviorismo se popularizava, o funcionalismo foi uma das primeiras teorias antropológicas do século XX, até ser superado pela análise estruturo-funcional ou estrutural-funcionalismo.
Conceitos funcionais[editar | editar código-fonte]
A idéia de função tem um papel muito importante no funcionalismo, modelando o desenvolvimento de toda a análise funcional. De fato, o funcionalismo é basicamente o estudo das funções e suas conseqüências.
Função social[editar | editar código-fonte]
Uma função social é a contribuição que um fenômeno provê a um sistema maior do que aquele ao qual o fenômeno faz parte.1 Esse uso técnico não é o mesmo da ideia popular de função como um evento, ocasião, obrigação, responsabilidade, ou profissão.
Termo que em sociologia exprime a ideia de uma sociedade vista como um organismo vivo onde cada parte tem uma função (semelhante à biologia).
A grande critica sobre esta visão reside no fato de, como num organismo vivo, haver a tendência em identificar partes deste como mais importantes (órgãos vitais), justificando assim a existência e manutenção ou extinção daqueles considerados como menos importantes. Seriam as partes descartáveis da sociedade.
Uma distinção, primeiramente feita por Robert King Merton, é feita entre funções evidentes e funções latentes2 e também entre funções com efeitos positivos (funcionais ou positivamente
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