Ética E Atuação Profissional
Trabalho Universitário: Ética E Atuação Profissional. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Adeilson.c • 16/9/2014 • 1.687 Palavras (7 Páginas) • 375 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
ÉTICA E ATUAÇÃO PROFISSIONAL
GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA
NOME ALUNO
ÉTICA
ARAGUAINA – TO
2013
OS VALORES
Existem vários tipos de atos morais, por isto há a necessidade de escolher um entre eles. Esta escolha é de acordo com a preferência de cada indivíduo. Ter de escolher supõe que preferimos o mais valioso ao menos valioso moralmente.
1. QUE SÃO OS VALORES
Os valores da moral tem vários sentidos: como a bondade, a beleza, a justiça, assim como os respectivos lados negativo: inutilidade, maldade, fealdade, injustiça etc. Estes valores são atribuídos às coisas ou aos objetos, estes podem ser naturais, ou produzido pelo homem. O objeto valioso não pode existir sem certa relação com um sujeito, nem independentemente das propriedades naturais, física e sensíveis que sustenta seu valor.
2. SOBRE O VALOR ECONÔMICO
Derivado da economia o termo “valor” se estende a todos os setores de atividade humana, inclusive na moral. Se tratando do valor em geral, independentemente de ser natural ou produto do trabalho humano, o objeto só tem valor se satisfazer alguma necessidade humana. Transformado em mercadorias estes objetos tem duplo valor: de uso e de troca. Enquanto o valor de uso põe o objeto numa relação clara e direta com o homem (com a necessidade quem vem satisfazer), o valor da troca aparece superficialmente como uma propriedade das coisas, sem relação alguma com o mesmo. Portanto o valor de troca, como o de uso, é propriedade do objeto somente com relação ao homem, como sua propriedade humana e social.
3. DEFINIÇÃO DO VALOR
Os objetos podem ter valor somente quando dotados realmente de certas propriedades objetivas, sendo assim concluímos que o valor não é propriedade dos objetos em si, mas propriedade adquirida graças à sua relação com o homem como ser social.
4. OBJETIVISMO E SUBJETIVISMO AXIOLÓGICOS
A natureza do valor, permite-nos enfrentar duas posições: o subjetivismo e o objetivismo axiológico. As coisas são valiosa entre si, porque o homem as deseja, tem a necessidade ou interesse, é o que confere o seu valor. Tal é a tese do subjetivismo axiológico. O valor é subjetivo porque para existir necessita da existência de determinadas reações psíquicas do sujeito, com as quais se identifica. Não desejamos o objeto porque vale, isto é, porque satisfaz nossa necessidade, mas vale porque o desejamos ou necessitamos. Não existe objeto (valioso) sem sujeito, ou seja, não há valores em si, mas somente em relação com um sujeito. É esta a tese que o objetivismo axiológico rejeita, afirmando, pelo contrário, que há objetos valiosos em si, isto é, independentemente do sujeito. O objetivismo têm duas teses, a primeira é que a separação radical entre valor e a realidade ou independência dos valores como respeito aos bens em que se encaram, a segunda é que a independência dos valores como respeito a todo sujeito.
As duas teses fundamentais do objetivismo axiológico, podem ser descritas respectivamente em: separação radical entre valor e bem, coisa valiosa, e entre valor e existência humana.
5. A OBJETIVIDADE DOS VALORES
Tanto o objetivismo como o subjetivismo, não conseguem explicar a maneira de ser dos valores. Estes não se reduzem às vivências do sujeito que avalia, como um mundo de objetos independentes cujo o valor se determina por suas propriedades naturais. Os valores existem para um sujeito, entendido não no sentido de mero indivíduo, mas de ser social. Os valores são criações humanas, e só existem e se realizam no homem pelo homem. As coisas não criadas pelo homem, os seres naturais, só adquirem um valor entrando numa relação especial com ele. Os valores, não existem em si e por si, independentemente dos objetos reais, nem tampouco da relação com o sujeito, o homem social. Os valores existem em um mundo social.
6. VALORES MORAIS E NÃO-MORAIS
Embora os objetos úteis possam encontrar-se numa relação com certos valores, eles não podem ser enquadrados em valores morais. Um mesmo objeto pode ser avaliado a partir de diversos ângulos, podendo encarnar ou realizar diferentes valores. Os objetos devem ser excluídos do reino dos objetos valiosos que podem se qualificados moralmente. Somente o que tem um significado humano pode ser avaliado moralmente, os atos realizados consciente, ou seja livremente. Quando o termo bondade se aplica a (boa faca) deve ser entendido no sentido axiológico, não propriamente moral. Um mesmo produto humano pode assumir vários valores, embora um deles é o determinante. Por exemplo: uma obra de arte pode ter não só um valor estético, mas também político, ou moral. Todavia por mais que os valores se juntem num mesmo objeto, não devem ser confundidos.
CAPITULO VII - A AVALIAÇÃO MORAL
1. CARÁTER CONCRETO DA AVALIAÇÃO MORAL
A avaliação é a atribuição do valor respectivo a atos ou produtos humanos. A mesma compreende três elementos, são eles: o valor atribuível; o objeto avaliado (atos ou normas morais); e o sujeito avaliado. A avaliação, por ter atribuição de um valor constituído, possui um caráter concreto, histórico-social. Os objetos avaliados são atos propriamente humanos e que, portanto, os seres inanimados ou atos animais, não podem ser objeto de avaliação moral. Nem todos atos humanos se encontram sujeitos a tal avaliação, mas somente aqueles que, por seus resultados e consequências, afetam a outros indivíduos, a um grupo social, ou à sociedade inteira.
A avaliação é sempre atribuição de um valor por parte de um sujeito. Este se coloca diante do ato do outro, aprovando-o ou desaprovando-o. Desta maneira, julga-o não em função do modo como afeta pessoalmente, mas como afeta os outros ou a uma comunidade. Portanto, pelo valor atribuído, pelo objeto avaliado e pelo sujeito que avalia, a avaliação tem sempre um caráter concreto.
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