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Resenha sobre Educação Ambiental Crítica

Por:   •  29/3/2016  •  Resenha  •  431 Palavras (2 Páginas)  •  2.869 Visualizações

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Universidade Federal de Uberlândia

Educação Ambiental - Biologia (Integral)

Professor: Melchior Jr.

Aluna: Rebeca da Gama Aguiar

RESENHA CRÍTICA DO LIVRO "IDENTIDADES DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA"

O livro "Identidades da Educação Ambiental Brasileira" trata, em suma, da problemática ambiental que intriga seriamente cientistas e políticos da atualidade. O livro é dividido em capítulos, cada um elaborado por um autor diferente, tratando de temas distintos. O capítulo a ser analisado nesta resenha, "Educação Ambiental Crítica" - página 25 a 35 -, foi escrito pelo geógrafo Mauro Guimarães, com referenciais ideológicos de autores como Paulo Freire, Milton Santos e Edgar Morin.

Guimarães deixa claro, primeiramente, que sua decisão de readjetivar a educação ambiental como "crítica" não partiu do pressuposto de que o significado admitido anteriormente tenha sido desenvolvido, evoluido ou aperfeiçoado. Pelo contrário, foi uma adjetivação de oposição, para diferenciar radicalmente a nova educação ambiental da antiga, a qual denominou "Educação Ambiental Conservadora". Guimarães, então, percebeu que não basta educar, informar e conscientizar. É preciso doutrinar para que tenha-se um olhar mais perscrutador, para que possa-se intervir de fato na realidade em que se vive.

Outro aspecto importante dos escritos de Mauro Guimarães foi seu descrever preciso das interações homem-natureza na sociedade atual. Segundo o autor, a Educação Ambiental Conservadora privilegia o ser humano sobre o meio ambiente, expondo, portanto, seu caráter antropocêntrico e "egoísta" em relação ao mundo que habitam. Diante dos fatos apresentados, é possível concluir que a nova educação ambiental proposta por Guimarães procura desenvolver no indivíduo o seu emocional e a sua capacidade de interagir com a natureza numa relação respeito e harmoniosa.

É importante ressaltar que o público alvo da Educação Ambiental Crítica não se restringe somente aos jovens. A gravidade da crise ambiental e a emergência do enfrentamento desta, como diz o autor, não permitem que o processo de superação em questão possa ser planejado a médio ou longo prazo. Tanto a criança quanto o adulto devem ser instruidos da mesma maneira para que a mudança seja percebida em todos os segmentos da sociedade.

Mauro finaliza seu capítulo elucidando suas propostas para significativas ações pedagógicas. É preciso que os movimentos educadores sejam verdadeiramente práticos e estimulantes. Foi-se a época em que educação ambiental pautava-se em conhecimentos teóricos e ociosos. A real preocupação, hoje, é a combinação entre o saber e o fazer. A prática da Educação Ambiental Crítica, portanto, não deve ser contida pelos murros das escolas. Ela deve ser amplamente trabalhada, de modo que incentive o indivíduo a confiar em si mesmo e em suas ações. Dessa maneira, criam-se cidadões audaciosos, sedentos de inovações e realmente comprometidos com a sustentabilidade ambiental.

Universidade Federal de Uberlândia

Uberlândia, 15/04/2015

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