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Glomerulonefrite crônica bilateral: Um relato de caso

Por:   •  11/4/2017  •  Artigo  •  790 Palavras (4 Páginas)  •  429 Visualizações

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Escola Superior de Ciências da Saúde

Curso de Medicina

Glomerulonefrite crônica bilateral: Um relato de caso

AUTOR: PUIGCERVER

A presente pesquisa buscou relatar o caso de um portador de Glomerulonefrite Crônica Bilateral de 37 anos de idade, residente em Manaus, enumerando-se os principais sintomas que podem ser indícios do início do desenvolvimento da doença para que se compreendesse como a doença foi diagnosticada e como ela afeta diversas outras partes do corpo humano, além se serem verificadas as melhores formas de tratamento adotadas.

Mundialmente, as glomerulonefrites destacam-se por estarem entre as principais causas de insuficiência renal crônica. Se não forem diagnosticadas e tratadas precocemente, estas patologias podem acarretar a falência total do funcionamento dos rins, como no caso relatado. Por isso, essas doenças devem ser conhecidas, prevenidas e não negligenciadas pela população.

De acordo com Stratta (1999), a definição agora aceita de glomerulonefrite é: um conjunto heterogêneo de distúrbios em que os glomérulos são ou os únicos, ou predominante, os tecidos envolvidos. As glomerulonefrites são bem diversas, algumas de natureza aguda, outras de curso crônico. Podem ser originadas nos rins e acometer unicamente esses órgãos, sendo chamadas de primárias, assim como podem ser originadas a partir de outras doenças, como diabetes, hepatites, entre outros, sendo chamadas de secundárias.

Para National Kidney Foundation (2015), a forma crônica da glomerulonefrite pode se desenvolver silenciosamente (sem sintomas) ao longo de vários anos, e muitas vezes leva à insuficiência renal. Sinais e sintomas da forma crónica iniciais podem incluir: Sangue ou proteína na urina (hematúria, proteinúria); Pressão alta; Inchaço dos tornozelos ou face (edema); micção noturna frequente e urina espumosa.

Segundo Pinheiro (2016), a maioria das glomerulopatias tem origem em fatores imunológicos, muitas vezes relacionados a doenças autoimunes, e o tratamento se baseia no uso de drogas imunossupressoras, como corticoides. Em geral, porém, as formas mais graves ou aquelas que não tenham sido diagnosticadas precocemente costumam causar destruição dos rins, levando o portador a precisar de hemodiálise.

Em 2012, durante procedimentos pré-cirúrgicos, o portador foi diagnosticado com hematúria microscópica na urina e foi encaminhado ao nefrologista. No entanto, não compareceu à consulta e não continuou o tratamento.

Hemogramas e exames de urina mostram no decorrer do ano de 2012 a sinalização crescente de um problema renal, mesmo que portador afirme não haver sentido sintomas naquela época.

A partir do segundo semestre de 2013 o portador começou a sentir sintomas como quadros de hipertensão, anemia e dores abdominais. E começou a adotar alguns remédios caseiros, como chá de folhas de alface.  Nos anos de 2013 e 2014 o portador apresentou aumento de sintomas que sinalizavam possíveis doenças renais, como hematúria macroscópica, urina espumosa e muito frequente, quadro grave de hipertensão, anemia muito forte, perda de apetite, náuseas e dores abdominais.

Em um hemograma de 18/08/2015, a creatinina do portador se encontrava a 7,4 mg/dL, apontando um quadro de insuficiência renal aguda, e a ureia a 127 mg/dL, quase cinco vezes acima do normal.

 Ao ser encaminhado para o nefrologista, o portador realizou uma ultrassonografia do aparelho urinário, a qual concluiu que ele apresentava nefropatia crônica bilateral (glomerulonefrite).

No dia 07 de outubro de 2015 o nefrologista encaminhou o portador para a hemodiálise com urgência, e apenas dia 17 de novembro o mesmo conseguiu fazer sua primeira sessão. Os níveis de ureia no sangue do portador foram medidos antes e após as sessões, e pode-se observar que houve uma diminuição drástica da concentração dessa substância no sangue após a diálise.

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