Resenha crítica higiene do trabalho

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Resenha Crítica de Caso: O carro da Google

Adrielly Fonseca Fialho Ferreira

Trabalho da disciplina: Higiene do trabalho

                                                                 Tutor: Prof. Lucio Villarinho Rosa

Belo Horizonte/ MG

2020

O CARRO DA GOOGLE

Referência:

LAKHANI, Karim R.; WEBER, James; SNIVELY, Cristiane. O Carro da Google. Harvard Business School, março 2015. Disponível em: Espaço Virtual de Aprendizado da Universidade Estácio de Sá. Acesso em: 10 de outubro de 2020

1. INTRODUÇÃO

A introdução dos automóveis motorizados ocorreu em meados do século XVII, desenvolvidos por engenheiros europeus. Nos séculos seguintes, novas tecnologias foram inseridas no mercado, como por exemplo, os motores a vapor, combustão e elétricos.

Primeiramente, o mercado de produção automotiva ganhou espaço nos países europeus e nos Estados Unidos, por serem pioneiros na revolução industrial. A criação e utilização dos automóveis promoveram grandes alterações nos aspectos comportamentais, socioeconômicos, tecnológicos, ambientais e referentes ao planejamento urbano.

No quesito tecnológico, o estudo de caso proposto, apresenta a iniciativa da empresa Google em se inserir no mercado automotivo no desenvolvimento e aprimoramento de métodos aplicadas aos carros autônomos.

1. DESENVOLVIMENTO

A empresa Google foi fundada em 1997 após o desenvolvimento de uma ferramenta para classificação de buscas na internet, e dois anos após isso, em seu lançamento oficial, os fundadores Sergey Brin e Larry Page arrecadaram certa de 30 milhões de dólares. A empresa, inicialmente se desenvolveu mantendo uma linha sólida no ramo de serviços de comunicação na web. Com o passar dos anos, o capital da empresa aumentou e isso possibilitou a expansão da Google para outros setores a partir da aquisição de outras empresas como computação móvel, publicidade, desenvolvimentos de software e hardware.

Até 2013, os produtos e serviços da Google estavam disponíveis em mais de 50 países e disponível em diferentes idiomas. Neste mesmo ano a empresa apresentou rendimentos superiores a 59 bilhões de dólares, e lucro líquido de aproximadamente 12 bilhões. A Google se tornou implacável no seguimento de serviços online oferecendo seus serviços gratuitos de e-mail, compartilhamento de fotos, mapas interativos (Google Maps) e navegação na Web, e do sistema operacional Android disponíveis em aparelhos móveis como celulares e tablets.

A ferramenta Google Maps além de oferecer serviços de pesquisa para localização espacial e geográfica, também disponibilizou em sua plataforma informações em tempo real sobre a situação do tráfego rodoviário. Essas informações foram obtidas por meio da dos sistemas GPS (Global Positioning System) nos smartphones Android que indicavam a posição e o deslocamento dos seus usuários. Para manter a precisão dos mapas, a equipe do Google Maps coletou dados públicos e gratuitos disponibilizados pelos governos de diversas localidades e, os associou aos dados de satélite, com isso, dando início ao projeto Street View. Um mapa interativo que composto por imagens da região pesquisada. O Google trabalhou para integrar as informações do mundo real em plataformas virtuais, e assim criar uma dinâmica de conteúdo e informações on-line de fácil acesso ao público.

No ano de 2010, o chefe da divisão de projetos secretos da Google, Sebatian Thrun, anunciou em um domínio oficial da companhia que a empresa estava investindo no desenvolvimento de carros autônomos.

O termo “carros autônomos”, remete a algo futurista. Nostálgicos, buscamos nas lembranças da infância, as cenas do desenho “Os Jestsons”, no qual um comando de voz para realização de tarefas. Os robôs substituíam humanos, e os carros além de flutuantes, possuíam ferramentas integradas para maior comodidade do seu usuário. E antes, tudo que era apenas imaginação toma forma graças ao avanço tecnológico e ao princípio da inteligência artificial.

Contudo, o conceito dos carros autônomos abrange diferentes tipos de tecnologias aplicadas aos veículos, não apenas as mais avançadas ou de ponta. São considerados carros autônomos aqueles com qualquer nível de assistência na condução, sejam eles: sensores infravermelhos, câmeras de vídeos e radares, piloto automático; e por fim, até aqueles com tecnologias mais robustas, capazes de se locomover sem a interferência humana.

Ao longo dos anos diversas tecnologias foram desenvolvidas e integradas aos computadores de bordo dos veículos até que os carros autônomos pudessem ser finalmente testados. Diversas empresas de renome da indústria automobilística apostaram e participam da construção desse mercado. Todas em busca do carro ideal.  O objetivo dos carros autônomos é fazer com que os computadores diferenciem os tipos de obstáculos e as situações no trânsito, de forma que a máquina aprenda não somente a reagir de forma a evitar qualquer adversidade, mas que além disso, também possa aprender com essas eventualidades.