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Por:   •  12/12/2014  •  1.970 Palavras (8 Páginas)  •  1.935 Visualizações

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ADQUAÇÃO DO PROCESSO DE VENDA DE SEGURO DE VIDA

Cristiano Martins Soares

Professor-Orientador Adair Mendes De Paula

Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI

ADG 0103/7 – Estágio

25/06/14

RESUMO

Este estudo levantou os problemas estratégicos de vendas da empresa seguradora X, no produto seguro de vida individual, por não possuir um plataforma on line de calculo e transmissão deste produto. Para realizar o mesmo, foi utilizado o método de pesquisa qualitativa com pesquisa descritiva e com fontes de dados a campo. Onde se constatou uma grande perda financeira para esta empresa, tanto por despesas administrativas geradas quanto por limitação do montante de venda.

Palavras-chave: Seguro de vida, on line, Processo.

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho ressaltará a dificuldade enfrentada pela empresa estudada com relação à venda do produto seguro de vida individual. Serão apresentados números levantados em todo ano de 2013 com relação ao numero de devoluções de propostas por erros que seriam evitados coma implantação de uma plataforma de venda on line.

Levando em consideração a expansão do mercado de seguro de vida e observando a movimentação das concorrentes (aqui tratadas como congêneres) percebesse a necessidade de criar uma ferramenta ou plataforma de venda que facilite, traga agilidade e seja seguro para se realizar a venda.

2 SEGURO

O primeiro contrato de seguro foi assinado em Gênova por volta de 1347, porém a ideia de seguro já havia surgido muito antes, a humanidade sempre se preocupou com a sua estabilidade e existência, por sofrer com as variações climáticas e dos riscos da vida, sempre buscou se organizar em grupos para garantir sua sobrevivência. Com a evolução comercial passou-se a ter uma preocupação também com os prejuízos financeiros, com essa insegurança surgiu o seguro, com a ânsia de controlar o risco. Caravanas de cameleiros que cruzavam o deserto dividiam entre si os prejuízos causados por morte de animais na Babilônia cerca de 23 séculos antes de Cristo. Da mesma forma existiam associações na China antiga e no Império Romano que ofereciam ressarcimento para associados com algum tipo de prejuízo.

Com a expansão do comercio da China, os comerciantes que se arriscavam a transportar suas mercadorias em navios decadentes pelos rios continentais distribuíam suas mercadorias pelos barcos fazendo com que cada um tivesse parte da mercadoria em cada barco, dessa forma estavam aplicando um principio básico do seguro. Se uma embarcação naufragasse, a perda corresponderia a apenas uma parte dos bens de cada um e não de um comerciante só.

Na época do Mercantilismo ouve o renascimento e a expansão marítima como também a importância da cobertura dos riscos da viagem. Operações onde se previa uma cobrança maior em relação ao empréstimo tomado com o sucesso da expedição e o perdão da divida no caso de fracasso era denominado Contrato de Dinheiro e Risco.

Estas noções brutas de garantia e segurança foram de vital importância para a expansão comercial pelo mundo, apesar de certa dúvida com relação as “seguradoras”, quais na época eram apenas pessoas que assumiam o risco.

Um incidente em Londres em 1666, onde um incêndio destruiu cerca de 25% da cidade desencadeou o desenvolvimento do seguro, com novos produtos de cobertura terrestre. Com a Revolução Industrial o seguro tomou seu papel de destaque, afinal, com os avanços tecnológicos, aumento da produção e novos meios de transporte os riscos em torno de prejuízos eram incalculáveis.

Todo este crescimento industrial e comercial fez com que as seguradoras evoluíssem para acompanhar este crescimento, hoje estas empresas possuem vultosos capitais para garantir suas operações.

2.1 SEGUROS NO BRASIL.

Em 1808, com a chegada da família Real Portuguesa ao Brasil e a abertura dos portos o seguro se desenvolveu. A primeira seguradora nacional surgiu no mesmo ano com o nome de Companhia de Seguros Boa-Fé, operando principalmente o seguro marítimo.

Por ser uma atividade recente no Brasil, sua comercialização era regida pelas leis de Portugal, somente em 1850, com a promulgação do “Código Comercial Brasileiro” foi que o seguro começou a ser estudado e regulado no Brasil.

A criação do Código Comercial Brasileiro foi de suma importância para o desenvolvimento do seguro no País, incentivou o surgimento de diversas seguradoras, não só marítimas, mas terrestres também, inclusive o seguro de vida, proibido até 1855, foi promulgado com o argumento que o código proibia apenas os seguros de vidas feito juntamente feito com o seguro marítimo. Neste mesmo período as empresas estrangeiras mostram seu interesse no Brasil, quando temos a abertura da primeira Sucursal de uma seguradora estrangeira em 1862.

Um dos transtornos gerados com a entrada do capital estrangeiro era que todos os recursos financeiros gerados no País pelas sucursais eram enviados para sua Matriz gerando uma significativa evasão de divisas. Visando proteger a economia do Brasil foi promulgada, em 5 de setembro de 1895, a lei n° 294, dispondo exclusivamente sobre as companhias estrangeiras de seguros, determinando a criação de áreas técnicas no País e que seus recursos fossem aplicados aqui. Algumas Seguradoras, não concordando com essas diretrizes, fecharam suas filiais no Brasil.

No final do século XIX o seguro no Brasil já havia alcançado desenvolvimento satisfatório, ligado a isso estava o desenvolvimento do Código Comercial, estabelecendo normas, não só para o seguro marítimo, mas também para os seguros terrestres além da instalação de empresas multinacionais com vasta experiência em seguros terrestres.

Com todo este desenvolvimento, o governo Vargas, em 1939, criou o Instituto de Resseguro do Brasil (atual IRB Brasil RE), Com o intuito de exercer o monopólio, está durou até 2007. Em 1966 foi criada a SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), para substituir o Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização como órgão oficial fiscalizador das operações de seguro, estabelecendo-se assim o Sistema Nacional de Seguros Privados.

2.2 CLASSIFICAÇÕES

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