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Parágrafo E A Organização De Ideias

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Por:   •  2/3/2015  •  2.362 Palavras (10 Páginas)  •  141 Visualizações

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O texto e a construção do

sentido

REVEJA!

O texto e a construção do sentindo

Prezado(a) aluno(a), você sabe o que é o texto? Existem diversas classificações, como deve ser escrito, quais os elementos que o compõem. Mas já parou para pensar o que é o texto? Se procurarmos a etimologia, a origem da palavra “texto”, encontraremos que ele está relacionado ao ato de tecer, entrelaçar, construir sobre- pondo. O texto faz parte da família das palavras textura, tessitura, tecido. Mas ele é constituído de quê? Será apenas de palavras?

Vamos considerar a definição de que o texto é uma unidade linguística concreta (que se percebe pela visão, audição ou tato), que é utilizada pelos usuários da língua (falante/ouvinte, escritor/leitor), em uma interação comunicativa. É ainda uma unidade de sentido, com uma função comunicativa reconhecível, independente de sua extensão.

Lembra-se do nosso estudo das funções da linguagem? Todo texto é construído com uma intenção e, consequentemente, terá uma função escolhida pelo emissor.

1. Texto verbal, texto não verbal e texto misto

É importante dizer que o texto pode ser uma palavra ou uma frase ou uma imagem, por exemplo. Texto não é apenas aquele conjunto de diversas frases, organizadas em parágrafos em uma folha com muitas linhas. É nessa diversidade de estruturas que diferenciamos o texto verbal e o texto não verbal.

Leia atentamente a matéria disponível no link http://sereduc.com/Dc7hky. O tex- to que você leu é constituído apenas de linguagem verbal (palavras, pontuações, etc.), como acontece na carta, ou no e-mail, ou ainda em um memorando. Nesse caso ele é chamado de texto verbal.

O texto pode ainda ser constituído (ou tecido) de linguagem visual como fotogra- fias, desenhos e pintura; ou ainda de linguagem sonora como música, ou o apito do agente de trânsito. Nesse caso ele é chamado de texto não verbal. Para conver- sarmos mais sobre esse assunto, assista ao curta metragem de animação “A Ban- da de um Homem só”, da Pixar, disponível no link:

https://www.youtube.com/watch?v=0L3q6AZNke0.

A linguagem utilizada no curta metragem não apresenta nenhuma característica verbal. Exceto pelo título e pelos créditos ao final do filme, não há, no transcorrer da história, a presença de palavras. A percepção dos acontecimentos, do espaço, das personagens se dá pela imagem e pela música (som e silêncio). Assista novamente ao filme, ele será utilizado em uma das atividades desta aula!

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Você deve ter percebido que, muitas vezes, ocorre a utilização de várias linguagens em um mesmo texto. Observe a tira criada por Quino:

Figura 01- Fonte: http://sereduc.com/CNeMPw

O cruzamento da linguagem visual e da linguagem verbal – comumente utilizado em histórias em quadrinhos, em cartazes publicitários, em gráficos – constitui a linguagem mista, ou o texto misto (constituído de palavras, imagens, sons, etc.). O conhecimento destas linguagens possibilita que você possa escolher a melhor

linguagem para transmitir sua mensagem e fazer com que o receptor entenda o que você deseja. Um relatório com uma lista enorme de dados pode ser melhor com- preendido por um gráfico. A apresentação de uma pesquisa em uma reunião de tra- balho será mais interessante se utilizar o texto misto, unindo o que você fala (texto verbal) às imagens (texto não verbal) que representem os dados pesquisados.

2. O texto e a intertextualidade

Todos nós trazemos um conhecimento adquirido com nossas vivências. Desde o nascimento até hoje você acumulou informações de todas as situações que viveu, de todas as leituras que fez. Esse conjunto de informações é precioso para inter- pretarmos textos construídos por outras pessoas e produzirmos os nossos.

Um texto, costumeiramente, se relaciona com outros textos: um filme em relação a outro, um conto em relação a um programa de TV, uma fotografia em relação a uma pintura, uma poesia em relação a um texto jornalístico. Isso é o que chamamos de intertextualidade: a criação de um texto a partir de outro já existente.

Quando um texto faz referência a outro, tanto pode reforçar como subverter as ideias presentes no texto original. O autor utiliza com o objetivo de apoiar ou dizer algo totalmente diferente do que foi dito.

Assista ao clipe da canção Diariamente, de Marisa Monte, disponível em:

http://sereduc.com/gswixJ

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Em seguida veja este comercial veiculado em Teresina, no Piauí:

http://sereduc.com/ENhuZ6

O segundo vídeo usa claramente a canção popular para criar uma propaganda que desperte rapidamente o interesse do público.

O famoso quadro renascentista de Leonardo Da Vinci, a Mona Lisa, foi utilizado como intertexto em diversas publicidades:

Figura 02: http://pubproparte.zip.net/images/monalisa.jpg.

A Bombril, a Coca-cola, a Colgate, a banda de rock KISS, a Lego, e até um salão de beleza norte-americano se utilizaram da intertextualidade ao fazer referência à imagem conhecida da Mona Lisa. É importante que você perceba que a intertex- tualidade não é uma cópia de um texto pré-existente. Os autores dos novos textos fizeram uma referência explícita seja à canção de Marisa Monte, seja à tela de Da Vinci, recriando significados.

3. O texto e o contexto

A primeira informação

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