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A Historia Da Construção Da Pedagogia

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Por:   •  3/11/2014  •  1.593 Palavras (7 Páginas)  •  388 Visualizações

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A história da construção da Psicologia está ligada, em cada momento histórico, às exigências de conhecimento da humanidade, às demais áreas do conhecimento humano e aos novos desafios colocados pela realidade econômica e social e pela insaciável necessidade do homem de compreender a si mesmo.

A Psicologia entre os gregos

A história do pensamento humano tem um momento áureo na Antiguidade, entre os gregos, particularmente no período de 700 a.C. até a dominação romana, às vésperas da era cristã.

É entre os filósofos gregos que surge a primeira tentativa de sistematizar uma Psicologia. O próprio termo psicologia vem do grego psyché (alma), e de logos (razão), portanto psicologia significa "estudo da alma".

Os filósofos pré-socráticos preocupavam-se em definir a relação do homem com o mundo através da percepção. Havia uma oposição entre os idealistas (a idéia forma o mundo) e os materialistas (a matéria que forma o mundo já é dada para percepção).

Sócrates postulava que a principal característica humana era a razão. Ao definir razão peculiaridade do homem ou como essência, ele abriu um caminho que seria muito explorado pela Psicologia.

Platão procurou definir um "lugar" para razão em nosso próprio corpo. Definiu esse lugar como sendo a cabeça, onde se encontra a alma do homem. Quando alguém morria, a matéria (o corpo) desaparecia, mas a alma ficava livre para ocupar outro corpo.

Aristóteles foi inovador ou postulas que a alma e o corpo não poderiam ser dissociados. Para ele, a psyché seria o princípio ativo da vida. Tudo aquilo que cresce, se reproduz e se alimenta possui sua própria alma. Dessa forma os vegetais, os animais e os homens teriam alma. Os primeiros teriam uma alma vegetativa, os segundos também e ainda a alma sensitiva. Os homens teriam os dois níveis anteriores e ainda a alma racional.

Sua obra Da anima, pode ser considerada o primeiro tratado em Psicologia.

A Psicologia no Império Romano e na Idade Média

Uma das principais características desse período é o aparecimento e desenvolvimento do cristianismo, uma força religiosa que passa a força política dominante. Falar de Psicologia nesse período é relacioná-la ao conhecimento religioso, já que ao lado do poder econômico e político, a Igreja Católica também monopoliza do saber e, conseqüentemente, o estudo do psiquismo.

Nesse sentido dois grandes filósofos representam esse período:

Santo Agostinho, inspirado em Platão, também fazia uma cisão entre a alma e o corpo, entretanto a alma não era somente a sede da razão, mas a prova de uma manifestação divina no homem.

São Tomás de Aquino foi buscar em Aristóteles a distinção entre essência e existência. Como o filósofo grego, considera que o homem, na sua essência, busca a perfeição através de sua existência. Afirma ainda, que somente Deus seria capaz de reunir a essência e a existência, em termos de igualdade. Portanto, a busca de perfeição pelo homem seria a busca de Deus.

A Psicologia no Renascimento

Neste período Descartes postulou a separação entre mente (alma, espírito) e corpo, afirmando que o homem possui uma substância material e uma substância pensante, e que o corpo, desprovido do espírito, é apenas uma máquina. Esse dualismo mente-corpo torna possível o estudo do corpo humano morto, o que era impensável nos séculos anteriores, e dessa forma, possibilita o avanço da Anatomia e da Fisiologia, que iria contribuir em muito para o progresso da própria Psicologia.

A Origem da Psicologia Científica

È em meados do século 19 que os problemas e temas da Psicologia, até então estudados exclusivamente por filósofos, passam a ser também, investigados pela Fisiologia e pela Neurofisiologia em particular. Os avanços que atingiram também essa área levaram a formulação de teorias sobre o sistema nervoso central, demonstrando que o pensamento, as percepções e os sentimentos humanos eram produtos desse sistema.

Para se conhecer o psiquismo humano passa a ser necessário compreender os mecanismos e o funcionamento da máquina de pensar do homem seu cérebro. Assim a Psicologia começa a trilhar os caminhos da Fisiologia, Neurofisiologia e Neuroanatomia.

A Psicologia Científica

O status de ciência é obtido a medida que a Psicologia se liberta da Filosofia, e atrai novos estudiosos e pesquisadores, que, sob os novos padrões de produção de conhecimento, passam a:

• definir seu objetivo de estudo (o comportamento, a vida psíquica, a consciência);

• delimitar seu campo de estudo, diferenciando-o de outras áreas de conhecimento, como a Filosofia e a Fisiologia;

• formular métodos de estudo desse objeto;

• formular teorias enquanto um corpo consistente de conhecimentos na área.

Embora a Psicologia científica tenha nascido na Alemanha, é nos Estados Unidos que ela encontra campo para um rápido crescimento, resultado do grande avanço econômico que o colocou na vanguarda do sistema capitalista. É ali que surgem as primeiras abordagens ou escolas da Psicologia, as quais deram origem às inúmeras teorias que existem atualmente.

O Funcionalismo

O Funcionalismo é considerado como a primeira sistematização genuinamente americana de conhecimentos em Psicologia. Uma sociedade que exigia o pragmatismo para o seu desenvolvimento econômico acaba por exigir dos cientistas americanos o mesmo espírito. Desse modo, para a escola Funcionalista de W. James, importa responder "o que fazem os homens" e "por que o fazem". Para responder a isso W. James elege a consciência como o centro e suas preocupações e busca a compreensão de seu funcionamento, na medida em que o homem a usa para adaptar-se ao meio.

O Estruturalismo

O estruturalismo está preocupado com a compreensão do mesmo fenômeno que o Funcionalismo: a consciência. Mas, diferentemente de W. James, Titchner irá estudá-la em seus aspectos estruturais, isto é, os estados elementares da consciência como estruturas do sistema nervoso central. Esta escola foi inaugurada por Wundt, mas foi Titchner, seu seguidor, quem primeiro utilizou a denominação de estruturalismo.

O Associacionismo

Edward L. Thorndike é o principal representante do Associacionismo, e sua importância

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