A Intrumentalidade Do Assitente Social
Casos: A Intrumentalidade Do Assitente Social. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: albertobrandao • 18/9/2014 • 627 Palavras (3 Páginas) • 573 Visualizações
A instrumentalidade do trabalho e o Serviço Social
Foi dito que a instrumentalidade é uma propriedade e/ou capacidade que
a profissão vai adquirindo na medida em que concretiza objetivos. Ela possibilita
que os profissionais objetivem sua intencionalidade em respostas profissionais.
É por meio desta capacidade, adquirida no exercício profissional, que os
assistentes sociais modificam, transformam, alteram as condições objetivas e
subjetivas e as relações interpessoais e sociais existentes num determinado
nível da realidade social: no nível do cotidiano. Ao alterarem o cotidiano
profissional e o cotidiano das classes sociais que demandam a sua intervenção,
modificando as condições, os meios e os instrumentos existentes, e os
convertendo em condições, meios e instrumentos para o alcance dos objetivos
profissionais, os assistentes sociais estão dando instrumentalidade às suas
ações. Na medida em que os profissionais utilizam, criam, adequam às
condições existentes, transformando-as em meios/instrumentos para a
objetivação das intencionalidades, suas ações são portadoras de
instrumentalidade. Deste modo, a instrumentalidade é tanto condição necessária
de todo trabalho social quanto categoria constitutiva, um modo de ser, de todo
trabalho.
Por que dizer que a instrumentalidade é condição de reconhecimento
social da profissão?
Todo trabalho social (e seus ramos de especialização — por ex. o Serviço
Social) possui instrumentalidade, a qual é construída e reconstruída na trajetória
são as relativas aos sujeitos, às suas escolhas, ao grau de qualificação e competência, ao
seu preparo técnico e teórico-metodológico, aos referenciais teóricos, metodológicos,
éticos e políticos utilizados, dentre outras.3
das profissões pelos seus agentes. Esta condição inerente ao trabalho é dada
pelos homens no processo de atendimento às necessidades materiais (comer,
beber, dormir, procriar) e espirituais (relativas à mente, ao intelecto, ao espírito,
à fantasia) suas e de outros homens. Pelo processo de trabalho os homens
transformam a realidade, transformam-se a si mesmo e aos outros homens.
Assim, os homens reproduzem material e socialmente a própria sociedade. A
ação transformadora que é práxis (ver Lessa, 1999 e Barroco, 1999), cujo
modelo privilegiado é o trabalho, tem uma instrumentalidade. Detém a
capacidade de manipulação, de conversão dos objetos em instrumentos que
atendam as necessidades dos homens e de transformação da natureza em
produtos úteis (e em decorrência, a transformação da sociedade). Mas a práxis
necessita de muitas outras capacidades/propriedades além da própria
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