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Assedio Moral

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Por:   •  27/9/2014  •  1.848 Palavras (8 Páginas)  •  281 Visualizações

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Capitulo I – Conceito de Assédio Moral

Segundo Marie France Hirigoyen (1998), Assédio Moral significa toda e qualquer conduta abusiva manifestando-se, sobretudo pro comportamentos, palavras, atos, gestos, escritos, que possam trazer dano á personalidade, á dignidade ou a integridade física ou psíquica de uma pessoa, pondo em perigo seu emprego ou degradando o ambiente de trabalho.

Nas organizações atuais as pessoas são julgadas e valorizadas pelos resultados que apresentam, nós os gestores ás promovemos pelo o valor que geram na organização e temos o desejo que melhorem com o passar dos anos.

Mas, não averiguamos o comportamento delas por trás desses resultados, não procuramos saber o que elas fazem para consegui-los. Será que as atitudes tomadas são adequadas e estão de acordo com a missão e a visão da empresa? Independente de resultados em curto prazo é preciso analisar os meios pra justificar os fins.

É muito comum observarmos comportamentos problemáticos entre executivos de grande porte e bem sucedidos. Um dos mais críticos é o abuso de poder, ou seja, o assédio moral, este tipo de comportamento acarreta vários tipos de problemas como: o chefe assumir os créditos pelas idéias de seus subordinados, humilhação em publico, fazer fofocas de seus funcionários para seus superiores, tratar os colaboradores com arrogância e estupidez e até mesmo mandarem os outros fazerem seus “trabalhos sujos”.

Um chefe autoritário gera muitos conflitos dentro das organizações, conflitos esses que podem até mexer com o financeiro da empresa. Um executivo “abusado” não é respeitado pelos seus subordinados e sim temido, desta forma compromete o clima organizacional da empresa, os colaboradores temerosos não exercem sua função com êxito, já que sempre são criticados e humilhados por seus chefes. Isso também prejudica os funcionários que estão entrando na empresa pela primeira vez, ao entrarem recebem sempre a “ficha suja” do chefe, automaticamente muitos já desistem do emprego, prejudicando a empresa que pode ter perdido um ótimo funcionário e também perdeu tempo e dinheiro fazendo processo de recrutamento e seleção.

O abuso de poder, ou Assédio moral como e mais chamado e visto de vários ângulos e formas, e pode ter vários tipos. Segundo Hirigoyen (2005) e Peli e Teixeira (2006), o assédio moral pode ser de três tipos: vertical descendente, vertical ascendente e horizontal. O primeiro é o mais comum de se encontrar. É o assédio moral exercido por um superior hierárquico sobre um subordinado. É o tipo de assédio que evidencia mais claramente a tipologia de Weber (1991), que trabalhou com a idéia de poder burocrático, presente em todas as organizações, sejam elas públicas ou privadas

Esse tipo de assédio é o mais presente, desde o passado eram os reis que, ao se distanciarem da voz do coração, agiam com prepotência e arrogância, deixando de conduzir o povo na direção do progresso real e mantinham o controle com violência e atemorizações. Em conseqüência, propagavam o medo nas comunidades e esse sentimento danoso inibia a criatividade das pessoas e dificultava seu crescimento como seres humanos.

O abuso de poder interfere diretamente na vida do colaborador, compromete a sua integridade, identidade e dignidade. Suas relações afetivas ficam abaladas e ele não consegue manter a divisão entre o trabalho e sua vida pessoal ocasionando danos graves à sua saúde física e mental. De acordo com Rufino (2006, p.57), “o assédio é um desrespeito à dignidade e aos direitos individuais do empregado, o qual fica acuado diante da idéia da perda do emprego, tolerando a violação desses direitos (...)”. De acordo com Peli e Teixeira (2006, p.170), “(...) a marca da empresa pode sofrer danos irreparáveis de forma direta, mediante ações indenizatórias, ou indiretamente pelo dano causado à sua imagem”. Ainda, segundo esses autores, o assediado passa por fases como: tratamento injusto por parte dos superiores, comprometimento da saúde, desmotivação, estresse, improdutividade e licenças por motivos de saúde.

O assédio moral ascendeu nas organizações brasileiras pela marca da precariedade das relações de trabalho, a falta de reconhecimento dos direitos dos colaboradores, a carga horária de trabalho extensa; a falta de estrutura medica e estrutura fica da empresa; e inexistência de uma política de segurança do trabalho; da ilegalidade do trabalho da mulher e do menor de idade (IGLESIAS, 1988). Atualmente o que se observa em muitas empresas é que alguns profissionais causam indignação perante aqueles que não consegue conquistar a sua simpatia usando de métodos do assedio moral para arruinar colegas de trabalho como meio de vingança explicita ou implícita sobre os que se sobressaem nos projetos da organização.

Capitulo 2 – Causas do Assédio Moral

São varias as causas do assédio moral nas empresas, sejam por inveja, ambição, problemas pessoais, ou até mesmo por mau caráter, que o um ponto muito comum, muitos chefes “abusados” agem dessa forma por se sentirem bem ao humilharem seus subordinados, muitos destes sofreram o mesmo em empresas que trabalharam no passado, sentem um prazer incrível em fazer mesmo com outras pessoas. O chefe autoritário utiliza seu poder de liderança como forma de punição, utiliza ocasiões como reuniões para exibir os erros dos seus subordinados em público esquecendo que errar e um direito de todos, afetando assim diretamente a auto-estima do funcionário, já que apenas seus erros são expostos seus acertos são esquecidos.

Muitas das vezes essas atitudes são aceitas pelos funcionários apenas por necessidade, o peso de ter que sustentar uma família, o medo de não conseguir outro emprego por estar em uma idade já avançada, muitos desses se punem pelo que acontece, começam a eles mesmos se auto humilharem, dizem que não são capazes de exerce suas funções.

Os maus administradores que caracterizam o abuso de poder insistem nas humilhações baseados no fato de que ele e que estão no topo da pirâmide, de que eles estão por cima, e por isso podem mandar na situação, eles chegam até exercerem uma falha de comunicação proposital, repassando a informação correta para os colaboradores, mas de forma implícita, fazendo com que os mesmos realizem a tarefa errada e ai possa repreendê-los.

Segundo um estudioso do caso Barreto (200, p. 242) “quando o homem prefere á perda da dignidade se percebe muito bem com a saúde, trabalho, emoções, ética e significado social configuram num mesmo ato revelando a patogenicidade da humilhação”. Olhando por esse ângulo podemos

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