TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Comparação da matriz energética brasileira com demais países

Por:   •  13/4/2016  •  Projeto de pesquisa  •  3.261 Palavras (14 Páginas)  •  509 Visualizações

Página 1 de 14

Comparação da matriz energética brasileira com os demais países da América do Sul.

Bruno Pires Cardoso1

Eliza Emiko Murakami2

Gabriela da Silva Magalhães3

Naiane Gomes dos Santos4

1 Universidade Federal da Grande Dourados

1 bruno_cpires@hotmail.com

2 Universidade Federal da Grande Dourados

2 eliza_as2@hotmail.com

3 Universidade Federal da Grande Dourados

3 gaaby.maagalhaes@hotmail.com

4 Universidade Federal da Grande Dourados

4 naianegomes23@hotmail.com

 

Resumo

O objetivo deste trabalho foi analisar as matrizes energéticas sul-americanas em comparação com o Brasil, para alcança-lo foi realizada uma revisão de literatura com o intuito de conhecer o que há de publicação sobre o tema. Após sua realização, entende-se então que apesar da oscilação em nível de preocupação identificou-se que alguns países como Argentina, Bolívia, Venezuela, Chile, Uruguai e Peru, assim como o Brasil tem se preocupado em investir em novas fontes de energia, nas quais sejam limpas e economicamente viáveis. E em contrapartida temos países como o Paraguai, Colômbia e Equador que não pretendem avançar nesses aspectos, porém visam crescer e melhorar o seu aproveitamento energético com as matrizes já utilizadas.  

Palavras-chave: Matriz energética. Sustentabilidade. Fontes alternativas. Ecologicamente correto.

Introdução

         O aumento da necessidade de energia tem levado governantes e empresas a tomarem novos posicionamentos quanto a matriz energética. “O Brasil possui a matriz energética mais renovável do mundo industrializado com 45,3% de sua produção proveniente de fontes como recursos hídricos, biomassa e etanol, além das energias eólica e solar” (BRASIL, 2006). Pode-se perceber que o país tem buscado meios para utilizar seu potencial natural visando atender a demanda energética.

Essa preocupação demonstrada deve-se dentre outros fatores, à busca da sustentabilidade. Para Reis, Fadiga e Carvalho (2005), a sustentabilidade energética se daria pela eficiência energética e maior uso das fontes renováveis, em um modelo sustentável. Porém para que isso ocorra, mesmo que em um plano bem elaborado, há uma degradação do meio ambiente, mesmo que pequena. Portanto, visando evitar esse tipo de reação, pensa-se na conservação da energia, assim como programas já implantado, visando reorganizar a estrutura energética no Brasil de forma que novos parâmetros sustentáveis sejam aplicados nestas modificações.

A redução das perdas nos processos de conversão é fundamental para garantir a sustentabilidade do sistema energético. Ela diminui a demanda de energia primaria e, consequentemente, todos os impactos ambientais decorrentes do uso dos recursos energéticos. As oportunidades de melhoria da eficiência energética são muitas e estão distribuídas ao longo de toda a cadeia de produção e transformação de energia. (ELETROBRÁS, 1998, p.113).

Para que haja sustentabilidade torna-se necessário que fontes renováveis de energia sejam implantadas. Segundo ENERGIA SOLAR (S/D), as categorias de fontes alternativas de energia são diversas, apesar de muitas delas serem pouco utilizadas mundialmente em virtude dos altos custos de fabricação e instalação, além da localização geográfica de uma região. Porém, com preocupações voltadas às fontes renováveis, vários países buscam por estas, a fim de implantar uma energia sustentável e compondo, dessa forma, sua matriz energética.

Melo (2009), considera-se uma fonte alternativa renovável qualquer fonte de energia capaz de se regenerar dentro do ciclo de vida de sua utilização e que possa ser utilizada pelas gerações futuras. As fontes mais conhecidas são a eólica, a biomassa, a solar, a energia maremotriz e a hídrica de pequeno porte. A biomassa para a matriz energética brasileira é toda matéria orgânica que possa ser transformada em energia mecânica, térmica ou elétrica. De acordo com a ELETROBRÁS (1998), fontes de energia como a eólica estão sendo considerada uma das mais promissoras fontes alternativas.

O objetivo desse trabalho é analisar as matrizes energéticas sul-americanas em comparação com o Brasil.

Fundamentação teórica

  1. Matriz Energética

Segundo Reis, Fadigas e Carvalho (2005), uma matriz energética é o balanço das fontes de energia utilizadas por uma sociedade e das formas como são utilizadas, feito anualmente pelo governo de cada país. Seja na indústria, na produção de energia elétrica ou nos transportes, é necessário haver uma fonte de energia que possibilite o funcionamento das máquinas e realização dos trabalhos.  A matriz é calculada para acompanhar as necessidades de energia da sociedade e planejar a curto médio e longo prazos para que ela não falte. O que a torna um instrumento fundamental para a execução de um planejamento correto e para o estabelecimento de políticas e estratégias, quando elaborada para cenários futuros.

Segundo Mano, Pacheco e Bonelli (2010), essas matrizes são classificadas em: renováveis e não renováveis. Os recursos não renováveis consistem na produção de energia através de petróleo, carvão mineral e vegetal, gás natural, entre outros. Já os recursos renováveis, são classificados em energias eólica, solar, hídrica e biomassa. Em relação ao Brasil, grande parte de sua matriz energética está volta para os recursos renováveis, tanto que é considerada como o país com a maior matriz renovável do mundo, com quase a metade da sua produção de energia voltada para os recursos renováveis, provenientes de fontes como recursos hídricos, biomassa, além das energias eólica e solar.

Em contrapartida, parte de suas fontes de energia está voltada para os recursos não-renováveis, que se apresentam como recursos esgotáveis, ou seja, uma vez esgotadas, as reservas não podem ser regeneradas, como exemplo o petróleo e gás natural (fontes não renováveis mais utilizadas no país). Devido a sua queima, gases são liberados constituindo e agravando o efeito estufa.  A AGENEAL - Agência Municipal de energia de Almada (S/D) comenta essa discussão:

“As instalações que utilizam combustíveis fósseis não produzem apenas energia, mas também grandes quantidades de vapor de água e de dióxido de carbono (CO2), gás que é um dos principais responsáveis pelo efeito de estufa do planeta.”

...

Baixar como (para membros premium)  txt (24.4 Kb)   pdf (205.3 Kb)   docx (24.1 Kb)  
Continuar por mais 13 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com