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Homo Ludens - Capitulo 12

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Por:   •  18/11/2014  •  310 Palavras (2 Páginas)  •  1.401 Visualizações

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Huizinga também faz uma análise interessante do elemento lúdico na cultura contemporânea. Para ele, o jogo está perdendo a diversão, pois o elemento lúdico está perdendo sua força. A intensidade das competições criou uma necessidade de “profissionalizar”, de “organizar” o jogo. Os jogos de cartas e de tabuleiros perdem muito o elemento lúdico, pois pode-se usar estatísticas para jogar, assim o que era diversão pode virar um meio de vida. Isso também fica explícito nos jogos olímpicos. Cada vez mais bem treinados e preparados, os atletas tiram a graça do jogo. Pois existe uma classificação entre profissionais e amadores. Se o indivíduo é profissional, sua motivação maior

no jogo é a econômica. Se é amador, a motivação fica por conta dos resultados biológicos adquiridos com a prática do jogo. O profissional não possui mais a espontaneidade e a despreocupação, minando assim o espírito lúdico. Já o amador sofrendo de complexo de inferioridade leva o esporte para longe da esfera lúdica. E como exemplo, Huizinga alega que civilizações antigas sempre tiveram as grandes competições ligadas às grandes festas, “sendo indispensáveis para a saúde e a felicidade dos que nelas participavam”.

Hoje a sociedade acredita que o elemento lúdico está muito mais forte, como no caso do futebol que comove multidões, mas esse é um erro grande de acordo com Huizinga. Ele faz uma crítica a todo o universo da publicidade e propaganda em volta do jogo.

Depois de muitas teorias e ideias, Huizinga chega a conclusão de que a civilização não pode existir sem um certo elemento lúdico:

“porque a civilização implica a limitação e o domínio de si próprio, a capacidade de não tomar suas próprias tendências pelo fim da humanidade, compreendendo que se está encerrado dentro de certos limites livremente aceitos. De certo modo, a civilização sempre será um jogo governado por certas regras, e a verdadeira civilização sempre exigirá o espírito esportivo...”

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