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Mercado Financeiro

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Por:   •  29/5/2014  •  4.510 Palavras (19 Páginas)  •  199 Visualizações

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MERCADO FINANCEIRO

O mercado financeiro é onde as pessoas negociam o dinheiro. Ele faz a ligação entre as pessoas ou empresas que têm dinheiro e as pessoas ou empresas que precisam de dinheiro. Para que isto ocorra é preciso um intermediário - os bancos. O mercado financeiro leva o dinheiro de quem tem para quem não tem, cobrando uma taxa que chamamos juros.

No mercado financeiro as pessoas também vão buscar serviços como seguro de vida, planos de previdência, cobrança bancária, etc. Todos esses processos são fiscalizados e controlados por entidades como o Banco Central, a Bovespa (Bolsa de valores de São Paulo), CMV (Comissão de Valores Mobiliários) entre outras, sendo que todas estas estão subordinadas ao Conselho Monetário Nacional - CMN, que é presidido pelo Ministro da Fazenda.

O mercado financeiro é dividido em:

Mercado de crédito: cuida dos empréstimos bancários. Quando você paga juros para um banco significa que o banco lhe emprestou dinheiro, ou seja, investiu em você. Isto pode ocorrer quando você usa o cheque especial, desconta duplicatas, desconta cheques, faz um financiamento, etc.

Mercado de câmbio: cuida da relação justa entre as moedas dos países. Muitos países adotaram o dólar para comparar com a sua moeda. Assim, quando um negócio é feito entre dois países, primeiro eles comparam os valores de suas moedas com o dólar para facilitar a transação. No Brasil quem pode ter conta em dólares é só o Banco Central e alguns bancos autorizados e mesmo assim, os dólares não podem ficar de um dia para outro na conta. Além dos bancos, quem negocia com dólares são: os importadores - que precisam comprar dólares para pagar suas compras; os exportadores - que recebem dólares, vendem aos bancos e ficam com reais e os investidores estrangeiros: que trazem dólares para investir, trocam por reais e quando vão embora compram dólares novamente. Então diariamente os bancos ficam vendendo e comprando dólares dos importadores, exportadores, investidores estrangeiros e de outros bancos. No fim do dia, faz-se um balanço: se houve mais compradores que vendedores a cotação sobe, pois a procura por dólares foi maior. A cotação cai quando a oferta é maior que a procura.

Mercado aberto: se refere às empresas que têm Capital Aberto, que são as Sociedades Anônimas. Empresa de Capital Aberto significa que qualquer pessoa pode ser sócia daquela empresa, desde que compre partes da empresa - que chamamos ações. As negociações das ações são feitas na bolsa de valores - onde o preço é público, assim todos podem comprar pelo mesmo preço que é definido pela oferta e procura.

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

Pode ser definido como sendo o conjunto de instituições que têm como finalidade manter o fluxo contínuo de recursos entre poupadores e investidores e assegurar a tranqüilidade do Mercado Financeiro. Para tanto utilizam normas e procedimentos que visam a coibir o abuso e manter a confiança na moeda. O SFN é o conjunto de instituições intermediadoras de recursos na economia.

O mercado financeiro permite que um agente econômico qualquer, sem perspectivas de aplicação, em algum empreendimento próprio, da poupança que é capaz de gerar, seja colocado em contato com outro, cujas perspectivas de investimento superam as respectivas disponibilidades de poupança. Sendo assim pode ser considerado como elemento dinâmico no processo de crescimento econômico, uma vez que permite a elevação das taxas de poupança e investimento.

As instituições financeiras podem ser consideradas como “Instituições financeiras, para os efeitos da legislação em vigor, as pessoas jurídicas públicas e privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, a intermediação ou a aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiro”.

Para os efeitos da lei e da legislação em vigor, equipam-se às instituições financeiras e pessoas físicas em comum, que exerçam quaisquer das atividades referidas, de forma permanente ou eventual. Podemos caracterizar essas instituições em dois grandes grupos: os intermediários financeiros e as chamadas instituições auxiliares.

Os intermediários financeiros emitem seus próprios passivos, isto é, captam poupança diretamente do público por sua própria iniciativa e responsabilidade e, posteriormente, aplicam esses recursos junto às empresas, através de empréstimos e investimentos. Incluem neste grupo os bancos comerciais, de investimento, de desenvolvimento, a caixa econômica, as sociedades de crédito financiamento e investimento e os bancos múltiplos, etc.

Já as instituições auxiliares propõem-se a colocar em contato poupadores com investidores, facilitando o acesso entre eles. Por exemplo, as bolsas de valores, cuja finalidade, em última instância, consiste em proporcionar liquidez aos títulos emitidos pelas empresas (ações), através de institucionalização do mercado secundário para esses ativos.

Também encontramos as sociedades corretoras e distribuidoras, constituindo-se no elemento de ligação entre poupadores e investidores atuando na colocação de papéis das empresas junto ao público.

Há ainda as instituições financeiras que compõem o chamado sistema monetário, que podem ou não criar moeda. A capacidade de criar moeda origina-se do fato de trabalharem em um sistema de reservas fracionária, mantendo em caixa apenas uma parte dos depósitos que recebem do público.

AUTORIDADES MONETÁRIAS

Conselho Monetário Nacional - CMN

É o organismo maior do Sistema Financeiro Nacional, presidido pelo Ministro da Fazenda, é quem define as diretrizes de atuação do sistema e também é responsável pela fixação das diretrizes da política monetária, creditícia e cambial. Estão diretamente ligados a ele: o Banco Central do Brasil, que atua como seu órgão executivo e a Comissão de Valores Mobiliários – CVM, que responde pela regulamentação e fomento do mercado de valores mobiliários (de bolsa e de balcão).

O CMN teve diferentes constituições de membros ao longo de sua existência, de acordo com as exigências políticas e econômicas de cada situação.

Quando o plano Real foi criado, sua composição foi simplificada, caracterizando seu perfil monetário, que passou a ser integrado pelos seguintes membros: Ministro da Fazenda (Presidente), Ministro de Planejamento, Orçamento e Gestão e Presidente do Banco Central.

Nesta mesma época foi criada, subordinada ao CMN, a Comissão

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