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Modal De Transporte

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Por:   •  21/5/2014  •  719 Palavras (3 Páginas)  •  339 Visualizações

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Texto publicado em 07/05/2013 - 09:45

Logística do país tem 33% do desempenho dos competidores

O Brasil precisaria aumentar em três vezes os índices de desempenho da infraestrutura de transportes nacional para chegar aos melhores níveis praticados pelos competidores internacionais do país, conclui estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que será apresentado hoje. "Os investimentos feitos nos últimos 12 anos na área de transporte estão muito aquém das necessidades", comentou o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. "O que falta é uma gestão eficiente, muitos dos investimentos são feitos e acabam custando muito mais do que deveriam", disse. "Falta planejamento, estratégia, seriedade e coragem para tirar as coisas do papel e fazer acontecer."

O estudo da Fiesp constatou que a maior malha viária no país, a de rodovias, com uma média de 2,5 km por 10 mil habitantes, é, ainda, 43% menor que o padrão de excelência internacional, de quase 4,8 km por 10 mil habitantes.

Desde o ano 2000 o indicador brasileiro oscila em torno dos 50%. E esse é o item onde o Brasil tem menor diferença em relação ao padrão desejável, o chamado "benchmark", no jargão técnico. O frete rodoviário, de US$ 51,75 para cada mil toneladas por km (em 2010, último ano com dados internacionais para comparação, pelo estudo da Fiesp) é 270% maior que a média de excelência mundial, de US$ 14.

"Temos rodovias, hidrovias, ferrovias, portos e aeroportos com defasagem, custos altos, tudo isso atrapalha muito a competitividade e o desenvolvimento do Brasil", reclama Skaf. Os dados sobre rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos foram reunidos em um único indicador, o Índice de desempenho Comparado da Infraestrutura de Transportes (IDT), que, em 2010 (o último ano da serie calculada pela Fiesp), chegou a 33%. Esse índice indica uma infraestrutura com um terço do desempenho existente nos países que mais competem com o Brasil no mercado internacional.

O IDT, calculado com base em dados das 50 principais regiões metropolitanas brasileiras, e 18 indicadores diferentes, é a primeira tentativa de quantificar a insuficiência e ineficiência da estrutura de transportes no país. "Nossa intenção, com o IDT, é fazer uma radiografia, não estamos apontando as politicas públicas a serem adotadas", diz o diretor do departamento de infra-estrutura da Fiesp, Carlos Cavalcanti.

Ele comenta, porém, que, ao adotar marcos regulatórios que deixam ao setor público o planejamento e controle e ao setor privado a execução e gestão de obras e serviços, o governo caminha para enfrentar os problemas apontados pelo indicador da Fiesp. "O Brasil adotou, nos últimos anos políticas públicas muito consistentes, muito corretas no sentido defendido pela Fiesp", disse Cavalcanti.

O caminho a percorrer é longo, no entanto, como apontam os indicadores de oferta, intensidade de uso, qualidade e custo da infraestrutura de transportes reunida pela Fiesp. O Brasil está bem servido de aeroportos, mas com baixa capacidade: em 2010, enquanto os melhores aeroportos mundiais abrigavam 88 pousos e decolagens por hora, os aeroportos da Infraero registravam 38. Esse número representa 43% do benchmark internacional, uma evolução dos 32% referentes

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