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Relações Internacionias

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Por:   •  6/4/2014  •  Seminário  •  563 Palavras (3 Páginas)  •  93 Visualizações

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Durante a palestra ocorrida no último dia 06 de agosto, na OAB-SP, “O Brasil perante os conflitos da nova ordem mundial: oportunidades e desafios”, o jornalista e filósofo Olavo de Carvalho apresentou informações e debateu sobre a elaborada estrutura de poder mundial existente atualmente, e como o Brasil se insere nesse contexto.

Convidado pela Comissão de Comércio Exterior e Relações Internacionais da OAB, o filósofo deixou claro para a atenta platéia, composta sobretudo por jovens estudantes e profissionais da área de direito, que a complexidade da ordem internacional é muito ampla, e vai bem além dos estereótipos através dos quais é analisada no Brasil. Como exemplo disso, citou o conceito de “mundo unipolar”, muito utilizado pela mídia e intelectuais brasileiros para descrever a atual ordem internacional, mas que não se sustenta, entre outras coisas, pelo grande número de conflitos existentes atualmente no mundo. “A primeira coisa que todos deveriam fazer, no Brasil, é tentar entender o que está acontecendo no mundo hoje, obtendo informações que são acessíveis ao público internacional há décadas, mas que não chegam ao conhecimento do brasileiro. Este seria o primeiro passo para compreender a realidade de uma maneira mais objetiva”, declarou.

Alertou ainda para o erro de se acreditar que John Kerry, candidato democrata, representa algum tipo de oposição “ao imperialismo” de George Bush. Na realidade, Kerry é o candidato preferencial do chamado establishment globalista que tem fortes bases dentro da política norte-americana, controlando políticos de ambos os partidos dominantes nos EUA, embora o Partido Republicano ainda apresente grande resistência contra este esquema, especialmente pelo fato de ir contra princípios tradicionais da formação cultural e religiosa do Estado norte-americano. Apesar disso, segundo afirmou, “a oposição de George Bush a este esquema não é total”, pois num momento adota posturas que defendem a independência e soberania de seu país, e depois se submete a propostas globalistas.

O filósofo explicou que a existência de um casta globalista não é um fenômeno novo, e que foi intensificado pelo surgimento, em meados do século passado, dos chamados “metacapitalistas”, uma elite que após se utilizar do capitalismo liberal para atingir riqueza sem precedentes, resolve descartá-lo e se “aristocratizar” como forma de preservar seus crescentes poderes e influência, lançando mão para isso daqueles que, em teoria, deveriam ser seus inimigos: socialistas e comunistas. O grande exemplo do modelo “metacapitalista”, conforme explicado pelo filósofo, é o chinês, conciliando um controle político totalitário com abertura para o capitalismo, sob a tutela de uma pequena elite dirigente. A existência de um capitalismo dirigido é necessária para o esquema, pois o comunismo “puro” é totalmente inviável, por não permitir o surgimento de uma economia minimamente sustentável.

Entre vários outros pontos abordados, um que merece destaque é a crescente submissão dos últimos governos brasileiros aos desígnios globalistas da ONU e ONGs européias, os verdadeiros focos da ameaça à soberania brasileira. O intelectual foi incisivo ao responder a uma pergunta sobre o que achava das pretensões brasileiras de pertencer ao Conselho de Segurança da ONU: “A saúde, segurança e educação brasileiras são

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