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Ser Diferente é Normal

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Por:   •  23/5/2014  •  1.321 Palavras (6 Páginas)  •  401 Visualizações

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SER DIFERENTE É NORMAL?

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Ética, Política e Sociedade, Antropologia, Formação Social, Politica e Econômica do Brasil, FHTM do Serviço Social I.

Professores:Rosane Malvezi, Giane Albiazzetti, Gleiton Lima e Marcia Bastos.

UNOPAR

Formosa do Rio Preto, BA, Junho de 2013.

SUMÁRIO:

INTRODUÇÃO......................................................................................................03

DESENVOLVIMENTO..........................................................................................04

CONSIDERAÇOES FINAIS..................................................................................06

1. INTRODUÇÃO:

O presente trabalho visa fazer com que a sociedade reconheça as diferenças reproduzidas pelas desigualdades. O tema ser diferente é normal é muito difundido por movimentos de classes e minorias étnicas, mas também é pauta das questões que envolvem defesa dos direitos das pessoas com deficiência intelectual e múltipla. Convivemos em um mundo onde ser diferente não é normal, pois, existem praticas severas de preconceito. Sob tal perspectiva, urge ressaltar que a humanidade tem presenciado ao longo de sua história uma sequência de intolerância à diferença. Ser rotulado de “diferente” sempre foi visto como sinônimo de inferioridade, de indesejável, de separado do grupo. Basta à pessoa ser considerada diferente para os tidos padrões “normais” para que todos passem a desprezá-la, considerando-a como um ser de outro mundo.

2. DESENVOLVIMENTO:

Em mundo em que vivemos é cheio de “diferenças”. As pessoas são diferentes entre si, existem diferenças sociais, de raça, cultura, religião, hábitos e costumes. O grande problema da sociedade em que vivemos é aceitar a diversidade, aceitar o que é diferente dos padrões já estabelecidos muitas vezes pela sociedade.

A sociedade brasileira é formada por diversas etnias. A pluralidade cultural é um tema especialmente importante. O desafio é respeitar os diferentes grupos e culturas que compõem o mosaico étnico brasileiro, incentivando o convívio dos diversos grupos e fazer dessa característica um fator de enriquecimento cultural, formação dos povos Brasileiros, aprendermos com as diferenças e convivermos em harmonia. Temos que aceitar a cultura de cada um e tirar proveito dela. A diversidade é um elemento central para se entender a formação do povo brasileiro.

A cultura brasileira reflete os vários povos que constituem a demografia desse país, como resultado da intensa miscigenação e convivência dos povos que participaram da formação do Brasil surgiu uma realidade cultural. Não existe uma cultura brasileira homogênea, e sim um mosaico de diferentes vertentes culturais que formam, juntas, a cultura do Brasil.

A vida em sociedade remonta às discussões sobre as diferenças sociais. Durante o século XX, foram vários os movimentos sociais que buscavam uma sociedade igualitária. Contudo, é uma utopia pensar que uma sociedade “igualitária” significa uma sociedade de iguais, já que isso não condiz com a realidade humana e sua complexidade. Uma sociedade igualitária deve remeter à obtenção de direitos iguais a todos, independentemente de sua condição social, sexual, de raça, de etnia, etc. O atendimento às necessidades básicas como alimentação, moradia, saúde, bem-estar social, entre outros, deve integrar os direitos fundamentais da existência humana. Entretanto, as diferenças entre os homens fazem com que, ao longo de suas respectivas vidas, alcancem e conquistem coisas diferentes, por isso sempre haverá algum grau de diferenciação social.. Por outro lado, a expressão “desigualdade social” descreve uma condição na qual os membros de uma sociedade possuem quantias diferentes de riqueza, prestígio ou poder. Em diferentes graus, ela é verificada em qualquer sociedade, pois a igualdade é uma impossibilidade social. No combate às desigualdades é fundamental, então, se buscar a equidade social que passa pela permanente redefinição e ampliação gradativa dos direitos fundamentais do ser humano, indistintamente.

Nenhum ser humano é igual ao seu semelhante. Cada pessoa tem sua própria singularidade que a distingue como ser humano individual, em face de gosto, antipatia, talento, sexo, cultura, língua, religião e nacionalidade. Entretanto, as diferenças sempre alimentaram discórdias entre as pessoas e grupos sociais. Nesse sentido, um dos problemas que deve ser enfrentado por toda humanidade é a tendência existente de definir as pessoas diferentes em termos negativos, de ver essas pessoas e o grupo ao qual pertencem como inferiores e não merecedores de respeito. Isto se deve a prática de classificar as pessoas em grupos distintos e homogêneos, com base em critérios de cor, língua, cultura, nacionalidade, preferência sexual e religião. Sob este aspecto, os grupos são classificados em desejáveis ou indesejáveis, advindo daí, o desrespeito ao direito de ser diferente.

Se não bastasse, as mulheres têm menos direitos que os homens; as pessoas portadoras de deficiência ainda enfrentam dificuldades em ver seus direitos efetivamente implantados e os homossexuais ainda sofrem discriminação em face das suas preferências sexuais.

A idéia de uma sociedade inclusiva se fundamenta numa filosofia que reconhece e valoriza a diversidade, como característica inerente à constituição de qualquer sociedade. Partindo desse princípio e tendo

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