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CONQUISTAS DO MOVIMENTO ESTUDANTIL

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Por:   •  8/10/2014  •  378 Palavras (2 Páginas)  •  3.705 Visualizações

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CONQUISTAS DO MOVIMENTO ESTUDANTIL

Toda essa história de luta não rendeu apenas repressão e cicatrizes. Muitas conquistas foram consolidadas a partir da luta estudantil como o direito à meia entrada em eventos que cobrem bilheteria como cinema, shows, teatro, jogos, etc; a regulamentação dos estágios garantindo o tempo máximo de quatro horas diárias e a não caracterização de vínculo empregatício; a luta por uma educação pública gratuita e de qualidade; o incentivo ao voto do jovem aos 16 anos; dentre muitos outros avanços.

Em Goianésia, foi fundada em 1996 a União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Goianésia (UMESG), que teve na presidência de Francisco Carlos de Lima, o Carlinhos, em 1997 e Anderson Luís, em 1998, o seu auge enquanto movimento. De 1997 a 2000, por exemplo, muitos grêmios estudantis foram reativados em Goianésia; a entidade montou uma sede no centro da cidade (Av. Mato Grosso, ao lado do então Sebrae); tirava xerox para os estudantes pela metade do preço cobrado nas papelarias, gerando naturalmente uma polêmica na época, mas que acabou por derrubar o preço da cópia em toda a cidade; entre tantas ações.

Mas nenhuma ação foi tão significativa como a luta impetrada pelos estudantes de Goianésia junto ao Ministério Público, Procon e promotores de eventos para fazer valer o direito à meia entrada sob a apresentação da carteirinha de estudante, que era confeccionada pela União Brasileira dos Estudantes, com intermediação da UMESG. Nesse período diversos eventos foram embargados pelo Ministério Público porque não seus organizadores não queriam respeitar o direito dos estudantes. Sem ceder, a UMESG acabou consolidando em Goianésia esta conquista.

Outra vitória comemorada pelos estudantes na época foi o fim da cobrança da famigerada taxa de matrícula que as escolas públicas da rede estadual cobravam de forma obrigatória dos alunos. “Acrescida da taxa escolar para manutenção das unidades”, lembra Anderson Luís, ex-presidente da UMESG e hoje secretário de Habitação de Luziânia. Os militantes, na época compraram briga com a Delegacia Regional de Educação (hoje Subsecretaria Regional de Educação) e com os diretores, fazendo piquetes na porta das escolas, empunhando faixas no semáforo e mobilizando a televisão e jornais de circulação estadual. Resultado: foi abolida a taxa de matrícula (que não é prevista pela Constituição) e ficando livre para o aluno contribuir ou não com a taxa escolar.

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