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Exercício Naciremístico

Por:   •  7/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  587 Palavras (3 Páginas)  •  126 Visualizações

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INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIA

Matrícula: 140048464

Exercício Naciremístico

Estranhamente, me parece aceitável que a figura masculina seja vista como superior nessa sociedade em que passei certo tempo observando e onde convivi com diversas pessoas rotineiramente. A figura masculina, o tal “pai de família” como chamavam, era visto como aquele que manda, que todos que residiam nas mesmas habitações feitas de tijolos e cimento deveriam respeitá-lo como seu superior. Não me parecia um caso isolado. Visitei diversas dessas habitações, que variavam de tamanho, formato e número de pessoas que ali residiam, mas nunca parecia variar ao padrão: a família tradicional.

Estranhamente, tal modelo parecia não se manter dentro do âmbito familiar, que já me espantava, mas também teria seus tentáculos no público, tido como o âmbito do trabalho. Suas maneiras de encontrar motivo para a vida já me eram espantosas, uma vez que toda a vida desse povo aparentava se pautar em um elemento que todos buscavam: vocação profissional. Não sendo isso o bastante para espanto, de alguma forma estranha, essa sociedade possui uma crença na figura masculina como a responsável por desenvolver a sociedade, ainda que ela esteja de várias formas estagnada, e que a figura feminina não possuiria capacidade o suficiente para fornecer algo que eles prezam muito chamado de “futuro próspero”. O homem, ao que tudo indica, era o merecedor de respeito, elogios e cheio de competência em seu ambiente profissional para proporcioná-lo, mesmo que seu trabalho fosse mesquinho. Enquanto isso, a mulher era coadjuvante, não importando quão merecedora, esforçada e/ou competente ela fosse, o que muitas vezes parecia ser óbvio que ela era em relação ao homem.

Estranhamente, tal modelo familiar não parecia dar sossego para a mulher em quase nenhum aspecto da vida em sociedade. Como já dito, dentro de casa ela deve respeito ao homem, o que a maioria delas não parecia tentada a fazer o contrário, seja ele seu pai, irmão ou marido, o que não pude ser capaz de decifrar o motivo ainda que perguntando insistentemente. Esse formato segue a figura feminina ao seu ambiente profissional, mantendo-a como um ser sem muita importância, sem mérito ou qualquer destaque. O aspecto, que quando analisei pensei ser o que afinal era o “papel natural” da mulher, que parecia ser o recaía como exclusivamente feminino era o aspecto que eles chamam “do lar”. Muitas tarefas domésticas eram manejadas apenas pelas mulheres, ainda que elas não as quisesse fazer. Estas tarefas eram algo parecido com um ritual. Tais rituais consistiam em esterilizar aparatos de porcelana, higienizar as variadas dependências da residência, despoluir vestimentas das mais diversas formas e compostos, dentre outros. Também parecia ser sua responsabilidade a criação integral dos filhos, recaindo até mesmo nas irmãs a responsabilidade de todo e qualquer problema que o filho possa se envolver. A educação e criação dos filhos sendo uma demanda feminina, e apenas feminina, onde o homem parecia se abster nesse aspecto, porém, ainda assim, ele possuía o direito inalienável de cobrar todo e qualquer erro que a prole cometa e a culpar a figura materna.

Penso que posso ter deixado de lado muitos aspectos do ambiente familiar, como o pensamento masculino

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