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Por:   •  10/5/2013  •  510 Palavras (3 Páginas)  •  474 Visualizações

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Introdução

A Fusão do Grupo Pão de Açúcar e as Casas Bahias que se iniciou no final de 2009, entra em negociação devido à família Klein reivindicar o contrato.

Samuel Klein e Michael Klein alegam estar em desvantagem no acordo e solicitam um novo contrato.

O Grupo Pão de Açúcar aceitou rever o contrato após a família Klein ameaçar a romper o contrato e desistir da fusão.

Grupo Pão de Açúcar revê negociação com as Casas Bahias

Michael Klein junto com seu pai Samuel Klein principais acionistas das Casas Bahias quer rever o acordo com o Grupo Pão Açúcar, devido às incoerências no contrato por sua parte, não descarta a possibilidade de ir à justiça para garantir o equilíbrio da fusão. Michael alega que a Casa Bahia será prejudicada no mesmo, pois o Grupo estará com a melhor “fatia do bolo”, tendo a melhor parte das ações (51%) e a autonomia da nova empresa, assim Michael Klein teria a presidência, mas não a autonomia para tomar decisões tendo que se submeter ao Grupo Pão de Açúcar todas as vezes que quiserem tomar algumas decisões.

A família Klein alega que os ativos foram subavaliados em um valor estimado de dois milhões, querem definir melhor as formas de vendas de suas ações não precisando esperar os prazos anteriormente definidos. Na qual a família fica impedida de vender as ações da nova empresa Globex pelo período de um ano, com o passar do tempo seria liberado uma porcentagem, assim apenas em 2016 poderia vender os 49% das ações.

A questão levantada pela família é que eles querem se desfazer de uma parcela maior das ações em um curto prazo, assim seria convencional refazer o acordo.

Até o presente momento o Grupo Pão de Açúcar esta disposto a uma nova negociação. A compra do controle da Casas Bahia transformou o Grupo na quinta maior empresa do país, com R$40 bilhões de faturamento, porém tem seus limites segundo as fontes, lembrando que o Grupo contem ações na bolsa e os acionistas minoritários podem entrar com processo devido ao contrato assinado em dezembro causando prejuízos a empresa. Segundo os analistas, enquanto houver incertezas quanto a realização do negócio, os papeis do Pão de açúcar seguirão em queda, desvalorizando assim a companhia.

Conclusão

No nosso ponto de vista esse conflito na fusão deve se ao fato da família Klein não aceitar ser submissa ao Grupo Pão de Açúcar. Pode ser uma jogada estratégica para conseguir seus objetivos, fazendo com que o GPA ceda parte de sua autonomia para a família.

Com o futuro contrato o GPA, pode perder ao aceitar todas as propostas dos Klein como a divisão de partes iguais, também pode sair perdendo no caso do contrato ser rompido, pois terão que indenizar os acionistas minoritários. Assim a família “tem em mãos” o GPA por ter essa fragilidade, eles podem estar apostando nesse déficit.

Podemos estar enganadas, mas as evidencias nos levam a ter este ponto de vista. Temos que aguardar a conclusão desta negociação para saber realmente qual foi a tática de negociação que a família Klein utilizou para ser beneficiada na fusão.

Bibliografia

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