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Neopositivismo do Círculo de Viena

Por:   •  29/5/2016  •  Resenha  •  871 Palavras (4 Páginas)  •  1.496 Visualizações

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  1. Neopositivismo do Círculo de Viena


          Instituído através do um grupo de pensadores filósofos e cientistas, conhecido como o “Circulo de Viena”, na década de 30, o Neopositivismo, também referenciado como Empirismo lógico ou Positivismo Lógico, teve por finalidade o estudo e conhecimento científico sobre seus métodos. Debatia-se então, a qualidade do que pode ser verificado através do método científico, na tentativa de desvincular a Filosofia da Ciência de uma Filosofia Idealista, onde o “Eu” sou o objeto e a centralização, e Irracionalista, a qual defende a capacidade humana de aprendizagem além do racional.  O proposto estudo destes pensadores, dentre os quais se destacam Hans Hahn, Moritz Schlick, Rudolf Carnap, Otto Neurath, Hempel e Wittgenstein, elevaram questões sobre o ponto de vista da lógica, da ciência e da linguagem.

Em 1929, com a publicação do documento que demarcou a criação do grupo e seus ideais, o “Manifesto do Círculo de Viena”, transparece com legitimidade a preocupação do grupo em um todo, com o ressurgimento de ideias metafísicas que ameaçavam repor a ciência como uma verdade absoluta, onde, havendo um lugar que apenas a mesma ocupe ou só esta deva ocupar. Esse pensamento da ciência como uma única verdade, provém da corrente filosófica nascida na França no século XIX, que teve como seus mentores Augusto Comte e John Stuart Mill. No Brasil a corrente positivista teve início em 1869, por obra de Tobias Barreto e Silvio Romero, e foi difundida em dois tipos "positivismo ortodoxo" e "positivismo heterodoxo", este último mais próximo dos estudos de Augusto Comte.

Da essência do pensamento positivista abstrai-se o que significa o principal marco de oposição pelo qual os pensadores do Neopositivismo eram contra, pois os positivistas não reconheciam uma análise sob os conhecimentos adquiridos através da crença, superstição ou qualquer método empírico, dizendo-se ser inconveniente para o processo da humanidade onde o qual dependia no ponto de vista positivista, apenas e tão somente sob o olhar de avanço científico e comprovação pelo mesmo. Para os positivistas existe uma ausência do entendimento humano quando a compreensão de fatos exprime além da experiência física, comportando-se como uma ilusão. Com isso, os positivistas defendiam uma compreensão rigorosa da linguística, ignorando a linguagem natural, detendo de uma compreensão única do conhecimento para concepção do mundo e para os fatos, a julgar-se apenas dentro de regras de métodos científicos. Desta forma, do ponto de vista da reflexão neopositivista, existe uma falha na interpretação das linguagens,  a qual deveria  ser dotada não apenas da importância científica, mas também da análise lógica formal dos fatos, não isenta assim o pensamento do positivismo dentro da ótica neopositivista, ambas à versão da metafísica.

A partir desta atenção voltada a linguagem, os neopositivistas fizeram refletir diferenças existentes entre a filosofia e a ciência, esta primeira exprima-se em uma análise lógica do discurso da ciência quando se ao tratar de um assunto em sua forma não abstrata.  Apresenta-se uma aversão a metafísica no neopositivismo, mas uma valorização da ciência lógica e empírica, denotando a filosofia a uma marca esclarecedora de conceitos, a servir assim, para ciência. Surge então a tentativa de uma filosofia da ciência, colocando sob aspecto compreensivo e de análise para a filosófica os termos científicos, descartando qualquer enunciado que não há qualquer conotação com o sentido real do mesmo ou a sua verificabilidade empírica em seu conteúdo, ou seja, nesta última, a existência da verdade contida em sua forma como experiência.

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