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O ensino e a aprendizagem interligados a leitura e a linguagem do livro O Texto na sala de aula

Por:   •  19/10/2015  •  Resenha  •  604 Palavras (3 Páginas)  •  647 Visualizações

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O ensino e a aprendizagem interligados a leitura e a linguagem    

         Após a leitura de o livro: O Texto na Sala de Aula, de João Wanderley Geraldi, pude perceber que ele explicita que não há a necessidade de o professor seguir a risca o livro didático, embora ele traga informações imprescindíveis para a aprendizagem dos alunos. É uma fuga da alienação, ou seja, o professor passaria do teórico para o prático, da leitura repetitiva para a leitura prazerosa, da exigida redação para a produção de texto, enfim, se voltaria para o método de formação de leitores e autores. O ensino e a aprendizagem, vinculados ao ler, escrever e falar com finalidade real, isto é, de acordo com os gêneros literários, ou seja, uma função específica. Levando em consideração, antes de qualquer coisa, o que o aluno já conhece.

         Os alunos serão como sujeitos do falar e pensar, integrados ao ensino de literatura. Deixarão de decorar e passarão a criar, se tais condições for-lhes proporcionadas. A partir desse estímulo, o aluno descobrirá a importância de ler, escrever e falar, ou seja, ampliará a sua capacidade linguística e deixará de ser condicionado. Quando incentivado, o aluno terá o prazer em escrever sobre algo que lhe interesse e compreende, ainda mais se o tema proposto for embasado em suas próprias vivências e práticas do dia a dia. Segundo Silva (apud GERALDI, 2011, p.87), “é preciso levar em conta os interesses, o desenvolvimento intelectual ou as experiências de vida e leitura das crianças, concretas, às quais damos livros de presente por exemplo.”

         De acordo com experiências próprias em meu estágio, a prática pedagógica de duas professoras me chamou a atenção, em especial uma onde elas propuseram a leitura de livros da literatura infantil, e a criança por sua vez tinha a autonomia em escolher o livro que faria a leitura em casa e depois, se caso quisesse poderia trocar com o colega, levando em conta que as professoras somente anotavam quantos livros cada criança levaria para casa no mês. E o que achei mais interessante e me recordei ao ler o livro de Geraldi, foi que nada foi exigido por elas, além de que a leitura fosse feita e assim o hábito e o prazer pela mesma fosse produzido. Segundo Geraldi (2011, p. 60, 61), “em princípio nenhuma cobrança deveria ser feita, dado que o que se busca é desenvolver o gosto pela leitura e não a capacidade de análise literária.”

         Portanto, o professor deve proporcionar não só um ambiente propício como também dar a liberdade ao aluno de produzir algo sem tantas ou nenhumas exigências. Na verdade, deixar com que o aluno expresse sua forma de pensar, compreender e descrever, inclusive expor as experiências vividas. Assim, o aluno se sentirá motivado a ler, escrever e até falar/expor quais são suas dúvidas, curiosidades e interesses, além de perceber a importância de tais atitudes. Por isso, a escola e, em especial o papel do professor, é de fundamental importância, pois, ele é o mediador desse processo.

         

         

Referências

GERALDI, João Wanderley (org.). O texto na sala de aula. 5 ed. São Paulo: Ática, 2011.

SILVA, Lilian Lopes Martin da. “As vezes ela mandava ler dois ou três livros por ano”. In: GERALDI, João Wanderley. (Org.). Otexto na sala de aula. 5ª ed. São Paulo: Ática, 2011. p.87.

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