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Sou Surda e Não Sabia

Por:   •  14/11/2015  •  Tese  •  365 Palavras (2 Páginas)  •  348 Visualizações

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Filme “Sou surda e não sabia”

O filme “Sou surda e não sabia” mostra  uma mulher chamada Sandrine que descobriu ser surda. É interessante a proposta do filme que discute qual nomenclatura utilizar para designar a pessoa surda, sendo possível observar que elas preferem ser chamadas de “pessoa deficiente auditiva”. O professor francês levantou a questão: por que não gostam de ser chamados de surdos?

Em seguida, começa a história de Sandrine uma criança “normal” que aos poucos junto com seus pais foi se descobrindo surda e tudo a sua volta muda, incluindo seu relacionamento com a família, pois com pais ouvintes, ela não tinha com quem compartilhar seu silêncio.

Sandrine sentiu que seus pais ficaram diferentes com ela após saberem que era surda. Ela não entendia o que havia feito de errado para que eles a tratassem friamente, mas sentia que colocavam seu problema muito maior do que era na realidade.

Fez tratamentos que a obrigava a reeducar sua fala, pouco aprendeu na escola, uma vez que estudava em sala de aula regular e era a única não ouvinte, não entendendo o que a professora dizia. Sandrine não entendia o que estava sendo dito, só a via mexer a boca, pensando que da boca saía um balão com frases. Assim, ela se tornou uma criança sozinha, sem amigos.

Sandrine colocou aparelho auditivo, no entanto,  ao ouvir a médica falando com ela, começou a ouvir ruídos que não faziam sentido. Percebeu o que os ouvintes ouvia, mas sabia que usando ou não aparelhos continuaria sendo diferente.

Sandrine foi então para uma escola que o ensino para surdos era especializado e trabalhavam com oralidade. Foi aí que começou um esforço da menina em se comunicar oralmente, buscando aprimorar cada vez mais sua fala.

Estudar em uma escola na qual havia alunos surdos, fez com que Sandrine encontrasse pessoas iguais a ela e a fez ver que não era a única a ser diferente.  Incluir a criança surda no mundo dela (para que não se sinta um “peixe fora d’água”, mas ao mesmo tempo prepará-la para o mundo dos ouvintes, não é tarefa fácil, mas o trabalho deve ser feito. Surdo não é mudo, surdo fala. Basta ensiná-lo.

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