APS DE CÂNCER DE MAMA
Por: Julia Laiola • 25/5/2017 • Trabalho acadêmico • 1.555 Palavras (7 Páginas) • 610 Visualizações
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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
ASSIS – SP
2016
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CÂNCER DE MAMA
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ASSIS – SP
2016[pic 4]
RESUMO
O câncer de mama em mulheres jovens é incomum, mas não pode ser considerado raro. Embora tenha um impacto psicossocial da doença e seu tratamento tenham considerações importantes, possuem algumas controvérsias quanto o prognóstico evolutivo da doença em mulheres mais jovens. Este trabalho tem como objetivo de esclarecer os motivos que levam este câncer a desenvolver em mulheres jovens através de estudos transversais de casos analíticos e como é feito o diagnóstico.
Palavras-chave: Câncer de mama, mulheres jovens, diagnóstico.
Sumário
1. INTRODUÇÃO 5
2. METODOLOGIA 5
3. DESENVOLVIMENTO 6
3.1. FATORES QUE PODEM LEVAR UMA MULHER A TER CÂNCER DE MAMA. 6
3.2. FATORES AMBIENTAIS E GENETICOS QUE CONTRIBUEM PARA O CANCER DE MAMA. 6
3.3. DIAGNOSTICO DO CANCER DE MAMA. 7
4. CONCLUSÃO 8
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9
1. INTRODUÇÃO
O câncer de mama possui vários tipos, sendo alguns mais raros. Podemos citar o carcinoma ductal in situ, que é considerado um pré-câncer, pois suas células não se espalham através dos ductos para o tecido mamário adjacente, quase todas as mulheres diagnosticadas neste estágio da doença podem ser curadas. Já no carcinoma lobular in situ, as células cancerosas crescem nos lobos das glândulas produtoras de leite e o carcinoma ductal invasivo, o tipo mais comum, se inicia no duto de leite, rompe este duto e cresce no tecido adiposo da mama, podendo se espalhar pelo sistema linfático e circulação sanguínea para outras partes do corpo.
É a neoplasia mais temida pelas mulheres, pois sua ocorrência causa grande impacto psicológico, funcional e social atuando negativamente para a autoestima na imagem e na sexualidade. Tem uma importância grande na assistência a saúde da mulher, devido sua prevalência elevada. Embora a incidência de casos de câncer de mama em países desenvolvidos seja maior, sua mortalidade é menor devido à melhor eficiência tanto no rastreamento quanto no tratamento.
Alguns fatores de risco relacionados a essa neoplasia considerados, são a questão de idade, duração da atividade ovariana, hereditariedade, hábitos de vida, medicamentos, alterações de genes. O aparecimento do câncer de mama acomete principalmente mulheres na perimenopausa, mas mulheres que se encontram em plena atividade reprodutiva também podem ser acometidas.
Este estudo tem como objetivo esclarecer os motivos que levam este câncer a desenvolver em mulheres jovens através de estudos transversais de casos analíticos e como é feito o diagnóstico.
2. METODOLOGIA
O desenvolvimento deste trabalho consistiu em analisar o artigo Câncer de mama em mulheres jovens: análise de 12.689 casos, tendo em relevância a metodologia utilizada pelo autor em estudo transversal de base hospitalar.
No artigo de base, foi utilizado um estudo transversal de base hospitalar em que a população elegível era mulheres jovens com câncer de mama no período de 2000 a 2009, com idade até 39 anos. Foram coletados dados variáveis como idade, raça/cor da pele, escolaridade, etilismo, tabagismo, região de residência, situação conjugal, histórico familiar de câncer, origem do encaminhamento e ano do primeiro diagnóstico.
3. DESENVOLVIMENTO
3.1. FATORES QUE PODEM LEVAR UMA MULHER A TER CÂNCER DE MAMA.
As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais.
Podemos levar em conta a idade como um dos fatores de risco no aparecimento de câncer, porem sabemos que esta neoplasia não acomete somente mulheres na menopausa, mas também mulheres com atividades reprodutivas ativas. A menstruação precoce pode ser outro fator, pois o inicio desse período o corpo da mulher passa a produzir maior quantidade de estrógeno, este hormônio em quantidades alteradas facilita a proliferação desordenada das células mamárias, resultando em tumor.
Outro fator que pode ser considerado é a reposição hormonal na menopausa, podendo aumentar as chances da neoplasia. Na menopausa os tecidos ficam ainda mais sensíveis à ação do estrógeno, já que os níveis estão baixos devido à ausência de produção pelo ovário. É recomendado como alternativa à reposição hormonal a pratica de exercícios físicos e dieta balanceada.
3.2. FATORES AMBIENTAIS E GENETICOS QUE CONTRIBUEM PARA O CANCER DE MAMA.
Como fatores ambientais podem citar o estilo e hábitos de vida, exemplo de alimentação irregular, o consumo de alimentos embutidos, gorduras saturadas, aumenta a taxa de colesterol, que serve como matéria prima para a fabricação do estrógeno. Desta forma, mulheres com níveis altos de colesterol tendem a produzir estrógeno em excesso, aumentando o risco de câncer de mama. A obesidade também é um fator, principalmente após a menopausa, isso porque o tecido gorduroso passa a atuar como uma nova fábrica de hormônios, sob enzimas a gordura armazenada nas mamas é convertida em estrógeno.
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