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As Especializações da Membrana Plasmática

Por:   •  1/4/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  734 Palavras (3 Páginas)  •  491 Visualizações

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Mato Grosso do Sul

        Campus Corumbá

Alunos: Samuel Campos e Flavianny Carvalho

Turma: 2024

Curso: Informática

  1. Especializações da Membrana Plasmática

         A membrana plasmática possui várias especializações que irão variar de acordo com as designações celulares. São elas: Microvilosidade, invaginações de base, desmossomos, interdigitações, cutículas, cimentos intercelulares.

        De forma simplificada as invaginações são curvaturas que a membrana celular realiza para o interior da célula. A frequência com que ocorrem, número e extensão varia ao longo da vida da célula, pois seu propósito é “expandir” a superfície de contato da célula com o tecido conjuntivo.

        Quando as células apresentam altas taxas de trocas com o tecido conjuntivo, as regiões baso-laterais apresentam várias invaginações que são tão profundas que podem alcançar o pólo apical cruzando-se ao citoplasma. Geralmente quando existe um elevado número de mitocôndrias elas se apresentam associadas e pareadas com as invaginações da membrana plasmática, fornecendo energia para o transporte celular.

 

2. Transporte ativo

                 É a energia usada pelas células, a fim de transportar substâncias através da membrana plasmática. No processo está uma proteína, chamada “bomba”, que executa este transporte. A bomba carrega uma substância através da membrana celular, que vai de uma área de menor concentração para uma de maior concentração.

        O transporte requer cerca de 40% do ATP (estoque de energia livre na célula) nesse processo. Essa energia vem da hidrólise do ATP.

        Além da função de transporte, a proteína bomba age como uma enzima, que realiza a quebra do ATP. Essa proteína é chamada de bomba de Na+/K+, pois expeli íons de sódio, e introduz íons de potássio. A bomba de Na+/K+ se liga a um íon Na+ na parte interna da membrana e o libera na parte externa. Na parte externa, se liga a um íon K+ e o libera na parte interna (Esta ação é exemplificada na Figura 1).

        A grande quantidade de bombas em nosso organismo é benéfico, pois ajuda a manter uma baixa concentração de Na+ no citosol (liquido que preenche o citoplasma), e em contrapartida, uma maior concentração de K+.

3. Modelo do Mosaico Fluido

        A membrana plasmática é constituída por uma dupla camada de fosfolipídios e proteínas e quando observada do microscópio eletrônico, apresenta duas camadas escuras com uma camada clara entre elas.  A dupla camada de fosfolipídios tem consistência oleosa, e as proteínas sempre mudam de posição, de forma que parecem peças de um mosaico. Em 1972, Singer e Nicholson sugeriram o modelo do Mosaico Fluido para explicar essa estrutura, esse modelo é aceito até hoje.

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