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Curso de Graduação em Educação Física Anatomia Humana

Por:   •  3/11/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.486 Palavras (6 Páginas)  •  430 Visualizações

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Centro Universitário Claretiano

Curso de Graduação em Educação Física

Anatomia Humana

Eli Schmidt

RA:8013949

NR80139Polo DGEFB1601-FLOAOS

2016

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Centro Universitário Claretiano

Curso de Graduação em Educação Física

Anatomia Humana  

Trabalho apresentado a Disciplina de Anatomia Humana. Profa.Carmen Aparecida Malagutti de Barros, no curso de Graduação em Educação Física, para obtenção da nota em participação de atividades.

NR80139Polo DGEFB1601-FLOAOS

2016

Tema

Estudos apontam as doenças do coração como uma das principais causas de óbito em todo mundo. A reabilitação e a prevenção cardíaca objetivam reduzir os efeitos e prevenir de consequências graves. Reconhecer a atividade física na prevenção e recuperação de infarto agudo do miocárdio.

Objetos

As doenças cardiovasculares (DCV) são doenças que atingem o sistema cardiovascular alterando o seu funcionamento. Sendo o sistema cardiovascular o responsável por transportar o oxigênio e os nutrientes necessários ao funcionamento das células e recolher os co-produtos do metabolismo dessas, fica evidente que o funcionamento inadequado desse sistema pode provocar prejuízos ao funcionamento de todo o corpo.

    Dentre as doenças cardiovasculares de maior ocorrência pode-se destacar a doença arterial coronariana (DAC) ou aterosclerose, a insuficiência cardíaca (IC), a angina, o infarto agudo do miocárdio (IAM), as doenças valvulares, as arritmias e as doenças hipertensivas, entre outras. Sendo que este estudo enfocará especificamente a aterosclerose, o infarto agudo do miocárdio e processo de reabilitação cardiovascular.

    Visto que as doenças que acometem o sistema cardiovascular, causando prejuízos em seu funcionamento, são as principais causas de morte no mundo e sabendo que o sedentarismo aumenta significativamente o risco para o desenvolvimento dessas doenças, além de estar relacionado com a mortalidade por todas as causas (NOBRE; SANTOS; FONSECA, 2005), torna-se de suma importância a promoção de hábitos de vida mais ativos como forma de prevenção e reabilitação cardiovascular.

    Hoje já é conhecida a efetividade de programas de reabilitação cardiovascular na redução e/ou remoção de fatores de risco para as DCV e também a boa relação custo-efetividade destes programas já que estes apresentam custos relativamente baixos, quando comparados ao tratamento medicamentoso, por exemplo, e por isso, torna-se imprescindível a utilização desses na reabilitação cardiovascular.

    Haja vista o afirmado acima, se nota a importância da adoção de programas e da realização de estudos sobre prevenção e reabilitação cardiovascular para que se possa minimizar tanto a morbidade e mortalidade quanto os custos sociais e econômicos causados pelas doenças cardiovasculares, sobretudo a DAC e o IAM. Ressalta-se também a utilização de exercícios físicos nesses programas, já que a prática regular e bem orientada “ou mesmo o estilo de vida mais ativo tem demonstrado ser um meio de proteção contra a ocorrência de doenças cardiovasculares, reduzindo não só a mortalidade cardiovascular, mas também a mortalidade por todas as causas” (NOBRE; SANTOS; FONSECA, 2005).

   

Metodologia

 http://www.efdeportes.com/efd152/reabilitacao-cardiovascular-efeitos-do-exercicio-fisico.htm, 2011, infarto do miocárdio, português

, 2004, infarto do miocárdio, Português

 Para a recuperação do paciente após um evento cardiovascular são propostos programas de reabilitação divididos em quatro fases, cujas descrições e características são apontadas por Alves et al. (2005) e Gardenghi e Dias (2007). A fase I é realizada ainda na unidade coronariana e se baseia em atividades de baixa intensidade (< ou = a 2 METS). Essa fase visa preparar psicologicamente os pacientes para a realização de atividades diárias após a alta e consiste também em educação e aconselhamento sobre a necessidade de mudanças no estilo de vida. Algumas respostas adversas podem se manifestar nessa fase, como arritmias, hipotensão durante o exercício e angina. Se a resposta ao programa for adequada, a intensidade poderá ser aumentada, respeitando-se a individualidade biológica.

    A fase II é realizada também em ambiente hospitalar e pode ser iniciada 24 h após a alta. Consiste em atividades físicas monitoradas e desenvolvimento da capacidade de auto monitoração (FC, percepção do esforço, sintomas). A partir do momento em que o paciente aprende a se auto monitorar ele está apto a passar para a próxima fase.

    A fase III começa cerca de 2 meses após o evento cardiovascular e pode ser realizada em ambiente extra-hospitalar, já que não é mais necessária a monitoração intensa. Consiste em evitar a evolução da cardiopatia bem como prevenir a reincidência de um evento cardiovascular.

    A fase IV é realizada em ambiente externo e consiste na manutenção da prática física, já que nessa fase o paciente está apto a praticar exercícios físicos se auto monitorando. É aconselhável a adesão a um treinamento físico bem orientado como:

Os exercícios aeróbicos envolvem os grandes grupos musculares, têm duração típica entre 20 e 40min, e são capazes de elevar o consumo de oxigênio acima do nível de repouso. Este tipo de treino melhora significativamente o funcionamento do coração, pulmões e todo o sistema cardiovascular contribuindo para uma entrega de oxigênio mais rápida por todo o corpo.
Sequencialmente aos exercícios aeróbicos são realizados os exercícios de resistência muscular, que se constituem de contrações dinâmicas realizadas em três séries com o máximo de repetições possíveis, sem ou com baixa resistência e intensidade, longa duração predominando o fator aeróbico. Não visam hipertrofia muscular, mas sim o aumento no fluxo sanguíneo local e uma melhora ou neoformação vascular.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2005) os exercícios de resistência muscular, anteriormente contraindicados para cardiopatas em geral, passaram a integrar as prescrições dos programas de RC, pois objetivam preservar e aumentar a força e a potência muscular, ajudando a melhorar a força muscular, a função cardiovascular, o metabolismo, os fatores de risco coronariano e o bem estar geral.

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