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DETERMINAÇÃO DE TEOR DE UMIDADE

Por:   •  27/8/2015  •  Relatório de pesquisa  •  768 Palavras (4 Páginas)  •  3.726 Visualizações

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Universidade Federal Rural de Pernambuco

Departamento de Química

Bioquímica Vegetal

DETERMINAÇÃO DE TEOR DE UMIDADE

ALINE CAVALCANTI DE ARAÚJO

RECIFE, 02 DE SETEMBRO DE 2010


  1. Introdução

Os tecidos vegetais são ricos em água, estando ela presente em cerca de 7% a 15% na constituição das sementes secas, em 50% na parte lenhosa das plantas, de 70% a 80% nas folhas e em certas plantas herbáceas, podendo chegar a 90% em alguns vegetais e frutos sucosos, e a 98% em algumas algas aquáticas.

A água tem uma grande importância na vida dos vegetais, pois além de fazer parte de suas constituições, ela serve de alimento, sendo a matéria prima da fotossíntese. Além disso, ela serve como meio de transporte de substâncias orgânicas e inorgânicas que circulam no vegetal, e dissolve os nutrientes encontrados no solo. Regulam, também, fenômenos fisiológicos como a transpiração, absorção e assimilação, por exemplo. E evita mudanças bruscas de temperatura nas plantas.

A maior parte da água é absorvida no solo pelas raízes, e parte é eliminada por órgãos aéreos, como as folhas.

O teor de umidade é o conteúdo de água existente nas plantas, e é importante ter conhecimento sobre ele porque a preservação dos tecidos e das amostras está relacionada com o teor de umidade, além disso, os teores da matéria seca devem ser levados em consideração para se comparar o valor nutritivo de dois ou mais alimentos, por exemplo. A matéria seca é a amostra que não tem umidade.

Em laboratórios, o teor de umidade das amostras coletadas geralmente é determinado utilizando-se o método indireto. E na realidade, outras substâncias voláteis como óleos essenciais, por exemplo, são perdidos além de água.


  1. Material e método

No dia 12 de agosto de 2010, no campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco, coletaram-se amostras de folha de pitanga. Em seguida, as levaram para o laboratório de Química Vegetal, onde foram cortadas em pequenos fragmentos para aumentar a superfície de contato, e levadas para sala de balança do mesmo laboratório.

Nesta sala, usando-se uma balança analítica, tarou-se um pesa-filtro sem tampa, previamente lavado e secado em estufa por 1 hora a 100ºC, de 16,7560 g. Em seguida, pesou-se 5,0385 g da amostra das folhas de pitanga picadas utilizando uma espátula para colocá-las no próprio pesa-filtro.

O pesa-filtro com a amostra foi levado para uma estufa de esterilização para desidratar a 135ºC por 1 hora. Ao término desse tempo, o pesa-filtro foi fechado e levado ao dessacador para baixar a temperatura por cerca de 15 minutos.

Por fim, o pesa-filtro com a amostra, agora seca, foi novamente pesado, obtendo-se o valor de 18,3538 g e calculou-se o teor de umidade da amostra: 68,814%.

O teor de umidade da amostra coletada foi determinado utilizando-se o método indireto.


  1. Resultado e discussão

O teor de umidade da amostra das folhas de pitanga é de 68,814%, sabendo-se que:

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